Petrobras financiará 5 mil bolsas de estudos no exterior
A Petrobras formalizou esta semana o financiamento de 5 mil bolsas no exterior para estudantes brasileiros. As oportunidades fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, lançado pelo governo federal e que pretende fornecer 100 mil bolsas de estudos fora do país até 2014.
As linhas de interesse prioritárias para a Petrobras no Programa são estudantes de engenharias e demais áreas tecnológicas, ciências exatas e da terra, biologia, ciências biomédicas e da saúde, computação e tecnologias da informação, produção agrícola sustentável, petróleo, gás e carvão mineral, energias renováveis, tecnologia mineral, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais, tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais, biodiversidade e bioprospecção, ciências do mar, novas tecnologias de engenharia construtiva.
A parceria com a Petrobras contempla as bolsas de graduação sanduíche (dirigida a alunos de graduação para estágios de seis meses a um ano em atividades acadêmicas e laboratórios de pesquisa, empresas ou centros de P&D, no exterior); doutorado sanduíche (para aluno de doutorado permanecer por até 12 meses no exterior), e doutorado pleno (para estudantes que pretendam fazer o curso em instituição de alto desempenho nas áreas prioritárias do Programa, com ênfase em tecnologia e inovação).
De acordo com José Eduardo Dutra, diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, a participação da Companhia no Programa representa uma oportunidade na qualificação de profissionais, beneficiando o segmento de petróleo, gás, energia e biocombustíveis. "A Petrobras financiará cinco mil bolsas em instituições de excelência no exterior para formar profissionais que ajudem a cadeia de petróleo e gás", completa.
Para se candidatar, o estudante deverá, entre outros requisitos, ter concluído, no mínimo, 40% do curso de graduação e ter obtido pelo menos 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Deverão ser anexados à documentação o desempenho do candidato no curso superior no Brasil, eventuais prêmios obtidos na área de Ciência e Tecnologia (Jovem Cientista, Olimpíadas do Conhecimento etc.) e o nível de proficiência no idioma do país em que o curso pretendido será realizado. Quem necessitar de aperfeiçoamento na língua pode fazer três meses de imersão no estudo do idioma.
Os interessados devem se inscrever através do site do programa Ciência sem Fronteiras.