Estudantes pedem mais investimentos ao MEC

Melhoria da infraestrutura e contratação de mais professores e funcionários estão na pauta de reivindicações

por Dulce Mesquita ter, 26/06/2012 - 12:19
Dulce Mesquita/LeiaJáImagens Representantes da UNE e de 44 Diretórios Centrais participaram da marcha Dulce Mesquita/LeiaJáImagens

Brasília - A União Nacional dos Estudantes (UNE), juntamente com representantes de 44 Diretórios Centrais dos Estudantes de universidades federais, realizaram uma marcha na manhã desta terça-feira (26), em apoio à greve dos professores e funcionários das instituições. O grupo saiu da Biblioteca Nacional e seguiu para o Ministério da Educação (MEC), para entregar ao ministro Aluizio Mercadante uma lista com as principais necessidades das universidades.

Na pauta, os estudantes pedem a ampliação dos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes); a instalação de novas moradias e restaurantes universitários, além da melhoria dos que já funcionam; conclusão das obras do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni); contratação de seis mil  professores e três mil técnicos-administrativos; reajuste das bolsas de pesquisas; e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto do Brasil e 50% dos royalties do pré-sal na educação. “É fundamental ter esse conjunto de ações para garantir uma educação pública de qualidade”, frisou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Após a reunião com o ministro da Educação, os estudantes seguirão para o Congresso Nacional, para a reunião da Comissão Especial sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que deve votar os destaques do projeto, nesta tarde.

A manifestação dos estudantes tem o apoio da Associação Nacional dos Docentes no Ensino Superior (Andes), do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Campanha Nacional pelo Direito a Educação e do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

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