Correria e apoio dos pais marcam o segundo dia do SSA 1

No prédio da Poli, no Recife, sete estudantes encontraram os portões fechados e perderam a prova

por Aline Cunha seg, 01/12/2014 - 09:12

O segundo dia de prova do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 1) é marcado por atrasos e expectativa dos pais dos candidatos. Na manhã desta segunda-feira (1º), na Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (Poli), no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, o trânsito dificultou a chegada de alguns estudantes.

Nesse momento de tensão para a realização das provas, a presença dos pais é marcante. A universitária e mãe de dois candidatos, Andrea Mendes, afirma que sua ansiedade é em dobro. “Já passei por isso e sei como é difícil. Meus filhos são do primeiro e segundo ano. A menina que está realizando a prova hoje de manhã está um pouco ansiosa por ser seu primeiro vestibular, já meu filho está mais tranquilo e concentrado”, declarou.

Já a doméstica Célia dos Anjos confessa estar mais apreensiva por ser a primeira vez de seu filho. “Eu estou mais nervosa que ele. Ele está tranquilo, mas meu coração fica apertado. Fico só pensando em como ele vai se sair e se ele vai saber fazer tudo direito. Mas confio nele e sei que vai dar tudo certo”, falou.

A secretária Juracema Torres se emociona em ver alguns candidatos se atrasarem e não conseguirem entrar para fazer a prova. “Fico com o coração abalado quando vejo um jovem correndo e se deparando com o portão fechado. Eu me coloco no lugar dele e imagino como é a sensação”. Ele complementa dizendo que a presença dos pais é essencial para ajudar o desempenho dos filhos. “Passamos segurança, é fundamental esse apoio. É como eu digo ao meu marido, ele paga as coisas e eu marco presença”, disse a secretária.

Atrasos

No prédio da Poli, os portões fecharam às 8h03 e o cenário foi de correria. Alguns candidatos que estavam atrasados tiveram que correr e conseguiram entrar no prédio, porém, outros não tiveram a mesma sorte. Sete estudantes não conseguiram chegar a tempo e encontraram os portões fechados.

O fera Victor Hugo, 15, foi o último estudante a se atrasar e afirmou que o trânsito dificultou sua chegada. “Saí de Camaragibe no mesmo horário de ontem, 6 da manhã. Mas o trânsito na Caxangá estava muito ruim. Por isso não consegui chegar a tempo”, declarou.

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