Comerciantes divergem sobre resultados de vendas no Enem
Parte dos empreendedores acredita que anos anteriores as vendas foram melhores
Enquanto os feras concentram-se nas questões abordadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o comércio ao redor dos pontos de prova ganha força com toda essa movimentação. Pequenos e médios empreendedores garantiram uma renda extra durante o processo seletivo deste domingo (10), porém nem todos compactuam com o alto índice de vendas.
"A gente já se prepara não é? Para concursos como o Enem, a gente já fica atento. É o que salva um pouquinho. É o nosso 13°", afirmou a proprietária de uma lanchonete situada nas proximidades de um ponto de aplicação no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, Alexsandra Rocha, ao referir-se à 'tranquilidade' que o Enem trouxe para o seu fim de ano.
Mesmo com o alto fluxo de pais e vestibulandos, o autônomo Edmilson Gomes contou que o Enem ainda não atingiu sua expectativa. Por isso, segue em frente a um dos locais de aplicação no Centro do Recife até a saída dos alunos. "Em concurso a pessoa consegue mais vendas", garantiu.
"Para mim foi fraco. Hoje em dia o povo já traz tudo", afirmou a senhora Margarida Oliveira ao relatar a baixa procura em sua barraca. Ela também vende livros, contudo, aguardava os clientes embusca de águas, chocolates e salgados.
Na tarde deste domingo, segundo e último dia do Enem 2019, os candidatos respondem questões de Ciências da Natureza e matemática. Há 90 questões; a duração da prova é de cinco horas.
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