Austrália oferece cursos gratuitos para brasileiros

Inscrições para aulas a distância na plataforma de ensino FutureLearn estão abertas até 30 de junho

por Alex Dinarte sex, 29/05/2020 - 15:59

O decreto de pandemia pode ter adiado planos de estudantes brasileiros que pretendiam investir na educação fora do país. Entretanto, no que depender da parceria do governo australiano com plataforma educacional FutureLearn, será possível estudar sem sair de casa e nem atravessar o mundo. Até 30 de junho, a escola mantém inscrições abertas para 31 cursos gratuitos de diversos segmentos voltados a alunos do Brasil.

Entre as especializações oferecidas nas lições da FutureLearn estão as áreas de saúde, negócios, tecnologia, educação, marketing e sustentabilidade. Os cursos têm duração de duas a oito semanas e as aulas, aplicadas no método ensino a distância (EaD), serão ministradas por professores que lecionam em instituições de ensino superior (IES), como a University of Melbourne e a University of Queensland. Ambas as entidades são reconhecidas entre as 50 melhores IES do mundo no ranking de avaliação da QS World University.

Para Greg Wallis, porta-voz do consulado da Austrália no Brasil, o pioneirismo do país da Oceania no método EaD e a oportunidade de adaptação dos brasileiros ao que se aplica nas instituições australianas, podem ser diferenciais na absorção de conhecimento. "A expertise deste modelo de ensino pode beneficiar não somente os que pretendem ir ao país para estudar no futuro, como também promove o ensino com conteúdo de qualidade nas principais universidades do mundo", declara. As IES do país oceânico motivam os alunos estrangeiros a pensarem grande. "Estudantes de todo o mundo se formam com qualificações de alta qualidade em quase todos os campos, e os graduados na Austrália são procurados por empregadores em todo o mundo", ressalta Wallis.

De acordo com o porta-voz, apesar do número de estudantes universitários ser considerado baixo na Austrália, as instituições oferecem formação diferenciada. Pesquisadores formados no país são reconhecidos em todo o mundo, e os brasileiros podem absorver o conteúdo adquirido pelos desenvolvedores de itens revolucionários, como a penicilina, o Wi-Fi, e a caixa preta de avião. Todas são criações australianas. "Os estudantes internacionais desfrutam de uma gama incomparável de opções de estudo na Austrália, com mais de 1,1 mil instituições e 22 mil cursos para escolher, em todas as disciplinas e níveis", diz Wallis.

Os brasileiros que quiserem efetivar a matrícula devem fazê-la pela internet. As inscrições estão abertas no site www.futurelearn.com.

Desde o inicio da pandemia, o governo australiano anunciou um pacote de A$ 18 bilhões (cerca de R$ 67,5 bilhões) para que as IES do país seguissem a oferecer cursos de curta duração.

COMENTÁRIOS dos leitores