Ministro diz que 'minoria barulhenta' quer adiar o Enem
Milton Ribeiro reforçou que o Exame não será adiado e disse: 'A esperança que se adia adoece o coração'
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou na manhã desta terça-feira (12), em entrevista à CNN, que o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) não será adiado novamente, mesmo que uma "uma minoria barulhenta" esteja pedindo. Com isso, a prova impressa segue agendada para os dias 17 e 24 de janeiro e a versão digital para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
"Não vamos adiar o Enem. Primeiro, porque tomamos todos os cuidados de biossegurança possíveis e queremos dar tranquilidade para você que vai fazer a prova, assim como aconteceu no (último) domingo, em menor proporção, claro, no exame da Fuvest”, disse Ribeiro. O ministro ainda citou um trecho bíblico afirmando que “a esperança que se adia adoece o coração” e reforçou que o governo não pode fazer isso com os estudantes.
Na entrevista, o ministro também afirmou que o Ministério da Educação (MEC) investiu mais recursos este ano para garantir o distanciamento social durante as provas. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão também responsável pela prova, estão sendo investidos, ao todo, R$ 64 milhões em medidas de segurança contra a Covid-19.
“Nós aqui do MEC também somos pais, também temos filhos, parentes. Não queremos colocar a qualquer custo os jovens em risco. Um semestre a menos, se a gente perder o Enem, vai atrapalhar totalmente toda a programação de acesso dos estudantes às escolas federais e às escolas públicas”, ressaltou o ministro da Educação.
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