Em três anos, CAPES aumenta em 5% o nº de bolsas de estudo
A região Norte do país apresentou o maior aumento do número de benéficos (9%).
O número de bolsas de estudo concedidas pela CAPES, por meio de programas institucionais, cresceu 5% em três anos. O total de benefícios teve um aumento de 80.272, em fevereiro de 2020, para 84.336, em março de 2022.
No quantitativos de benéficos, a região Norte mostrou um progresso de 9%; Nordeste de 6% e Centro-Oeste de 4%. Os dados foram apresentados a partir da planilha com a distribuição geral de bolsas por curso, que a CAPES publicou na última segunda-feira (7), em seu site.
No total são 84.336 bolsas concedidas no âmbito dos Programas de Demanda Social (DS), de Excelência Acadêmica (Proex), de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).
A pesquisa mostra também um crescimento de 13% no número de bolsas de doutorado, que passou de 40.071 para 45.185. Em relação aos benefícios oferecidos para o mestrado mantém-se estável. A prioridade da CAPES é a concessão de bolsas de doutorado para apoiar a Meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 que é a formação de 25 mil doutores por ano. O objetivo de titular 60 mil mestres, anualmente, já foram alcançados.
Com relação aos colégios das áreas de avaliação, as Humanidades tiveram aumento de 11% no número de bolsas, passando de 24.387 para 27.001. Nas Ciências da Vida, com crescimento de 5% no quantitativo de benefícios, registrou-se o maior número de concessões: 31.910. Para as Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, a quantidade manteve-se estável.
Em 2022 a CAPES equilibrou as quantidades mínimas de bolsas que cada curso de pós-graduação terá direito, independentemente do Colégio das áreas de avaliação. Com início deste ano, cursos ligados às Humanidades, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Ciências da Vida terão o mesmo nível inicial de auxílios.
O modelo produzido em 2020, a concessão de benefícios passou a considerar, na redistribuição da totalidade de bolsas, a nota obtida na avaliação, o nível do curso (mestrado e doutorado) e a ponderação de dois fatores: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), para priorizar municípios com menores indicadores, e o fator Titulação Média de Cursos (TMC), cujo intuito é diferenciar cursos pelo tamanho.