Aldo Vilela

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Jornalista

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Tudo como dantes

Aldo Vilela, | qua, 04/10/2017 - 13:12
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Tudo muda e nada muda neste país chamado Brasil, mais uma vez todos os brasileiros foram passados para traz, pois a Câmara dos Deputados deverá votar nesta quarta-feira (4) um projeto que cria um fundo para financiar as campanhas eleitorais.  Vale dizer que esse projeto foi aprovado pelo Senado na semana passada e, nesta terça (3), os deputados fizeram questão de aprovar em regime de urgência máxima. O texto aprovado prevê a criação de um fundo com recursos públicos e vai estabelecer algumas  regras para a distribuição do dinheiro entre os partidos. Agora é preciso registrar que não há, porém, consenso entre os parlamentares sobre o conteúdo a ser aprovado hoje. Como as eleições  do ano que vem estão marcadas para 7 de outubro, os parlamentares  estão correndo contra o tempo para tentar aprovar as mudanças colocadas. Claro que isso tem uma razão, tudo tem que ficar pronto para valer em 2018. Diante da proibição de doações empresarias, os nobres políticos têm interesse em achar uma saída para bancar as campanhas e claro que esse dinheiro vai sair do meu e do seu bolso, mais uma vez todos fomos ludibriados pelo Congresso nacional.

Correu

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, garante que o Governo do presidente Michel Temer não avalia a privatização da Petrobras e que, neste momento, ela está fora de cogitação.

Desmentiu?

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, segunda-feira passada, o ministro afirmou que acreditava que a privatização da Petrobras iria ocorrer, mas que não era possível tocar todas as agendas ao mesmo tempo.  Depois voltou no tempo e disse que não cogita-se isso agora. Então tá!

Vai ou não vai?

"Eu acho que isso [privatização da Petrobras] vai acontecer. É um caminho, mas o Governo não pode tocar todas as agendas ao mesmo tempo", afirmou o ministro FBF  durante o programa de tv. Vamos aguardar.

Falou demais

Pré-candidato à presidência da República em 2018, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) foi condenado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro a pagar R$ 50 mil a comunidades quilombolas e à população negra por danos morais. Bolsonaro termina se atrapalhando na corrida presidencial por ter a língua solta demais.

Minha gente!

Graças a pressão das mídias sociais e a imprensa que bateu forte na ação, o Tribunal de Justiça de Pernambuco cancelou o processo de aquisição de 60 celulares do tipo smartphone que seriam usados por magistrados.

Quanto?

O pregão eletrônico, que seria realizado, previa um gasto de R$ 258.749,00. Em nota publicada no site da instituição, o TJPE alegou que a medida foi tomada "diante do retorno obtido através das redes sociais e das críticas construtivas diretamente enviadas ao Judiciário estadual pela população". Em tempos de crise e de austeridade isso era um acinte  a sociedade.

O calvário de Aécio Neves

O senador afastado Aécio Neves (PSDB-AL), posto em recolhimento noturno obrigatório pelo Supremo Tribunal Federal (STF), festa sendo abandonado aos poucos por seus pares à própria sorte.

Contra Aécio

No Senado, Dos 81 senadores, 79 estavam, aptos a votar. Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado, só votaria em caso de empate. E Aécio, pelas razões conhecidas, não poderia votar.

Números

Oito senadores faltaram à sessão. Dos 71 que votaram apenas 21 disseram “não” à proposta de deixar para o próximo dia 17 qualquer decisão quanto à punição imposta a Aécio pelo STF. Aos poucos Aécio vem definhando como político e deve mesmo pagar um preço alto pelas ações de bandidagem ao longo da vida pública.

A vergonha de ser brasileiro

Na expectativa de barrar o mais rapidamente possível, na Câmara, a denúncia da Procuradoria-Geral da República, o presidente Michel Temer recebeu nesta terça-feira mais de 50 deputados e prometeu ajudar a todos para salvar a pele de mais uma denúncia. Agora o presidente mais impopular da história do Brasil está comprando FIADO os deputados corruptos que estão se vendendo a qualquer preço

Paulo pede, Bruno atende?

O governador Paulo Câmara esteve em reunião  com o ministro das Cidades, Bruno Araújo. Paulo foi pedir ajuda ao ministro que ajude o estado em pleitos para que o Ministério das cidades   coloque obras de saneamento nas regras da Instrução Normativa 14, permitindo que a Compesa tome empréstimos em torno de R$ 350 milhões, usando recursos do FGTS.

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