Janguiê Diniz

Janguiê Diniz

O mundo em discussão

Perfil:   Mestre e Doutor em Direito, Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Exito de Empreendedorismo

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Trabalho: fonte de renda, riqueza e dignidade

Janguiê Diniz, | qua, 30/03/2022 - 15:14
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Quero iniciar deixando algo bem claro: engana-se profundamente que a “vida boa” é algo de fácil aquisição, ou mesmo manutenção. É muito comum, ao ver alguém rico e bem-sucedido, pensar que tal condição é fruto de condutas duvidosas, ou reflexo de possíveis heranças. A verdade é que, na maioria dos casos, o sucesso só vem depois de muito trabalho, árduo e extenuante, com muito suor e lágrimas. É, inclusive, o trabalho digno, honesto e dedicado que garante um futuro de prosperidade e a certeza de uma vida com propósito e legado.

Um dos principais pilares do sucesso, da prosperidade e da riqueza financeira é o trabalho. Para realizar qualquer sonho, prosperar e adquirir riqueza financeira, é necessário trabalhar muito, com intensidade e dedicação. Tudo o que se investe em um trabalho sério, honesto, íntegro, ético e com bom propósito sempre traz como resultado “lucros” muito maiores do que o esforço – e aqui não me refiro necessariamente a algo material, mas tudo o que vem como recompensa. Trabalhar também é forma de buscar satisfação pessoal, autorrealizações. Além de tudo, é por meio dele que se consegue as condições para atingir outros objetivos.

Infelizmente, muitas pessoas encaram o trabalho como um mal necessário para pagar contas. Mas esse não pode ser o seu único objetivo. O trabalho tem a ver com outras questões mais nobres, que vão muito além do próprio sustento. É preciso encarar o trabalho não só como uma “obrigação”, algo imposto por uma realidade capitalista, mas também como uma oportunidade de criar, realizar, conquistar e, acima de tudo, fazer-se presente no mundo, deixando uma história a ser contada e frutos duradouros. Quando encaramos o trabalho como a possibilidade de trazer benfeitorias à sociedade e deixar uma marca, tudo fica mais fácil e prazeroso.

Também importa ressaltar: não há trabalho vergonhoso, de menor importância ou irrelevante, desde que desempenhado de forma correta. Toda ocupação é digna, pois é dela que vem o sustento e o progresso. Ao trabalhar, o ser humano constrói seu futuro, o de sua família e da sociedade que o cerca. Ademais, todo trabalho tem seu papel na grande engrenagem social em que está inserido, possui um objetivo e traz benefícios. Não deve, portanto, ser motivo de vergonha ou descontentamento – até porque, quando se está infeliz em uma posição profissional, sempre há a possibilidade de buscar outras.

Se trabalhar, para você, resume-se a apenas “vender horas”, é bom repensar prioridades. Sempre há tempo de encontrar uma ocupação que seja prazerosa, traga orgulho e possibilite o desenvolvimento pessoal. É sempre positivo pensar em como se pode gerar benefícios para a sua realidade por meio do trabalho digno e honesto, com propósito e objetivos. Trabalho é, sobretudo, fonte de prazer, sucesso, prosperidade e também riqueza financeira.

A ousadia de sonhar

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 09/03/2022 - 08:04
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Ao deitarmos e fecharmos os olhos, adentramos um mundo por vezes fantástico, no qual vivemos histórias diferentes das nossas, visitamos lugares que nem ao menos conhecemos e fazemos o impossível. Os sonhos que temos durante a noite podem ser incríveis, mas não devemos esquecer também daqueles que temos durante o dia, acordados, como trabalho da racionalidade e dos desejos. Sonhar é o que motiva a vida e impulsiona realizações e, como tal, deve ser um ato constante.

Entenda-se: sonhos de vida não são apenas devaneios. Ao contrário, podem e devem ser objetivos, propósitos, desejos reais. Por mais impossíveis que pareçam. É preciso sonhar, do contrário, começa o processo de morte. E não basta sonhar, pois esse é apenas o primeiro passo, um “mapa” para o sucesso. Após o sonho inicial, deve-se transformá-lo em um projeto de vida, um propósito, e, de maneira estruturada, traçar metas e buscar cumpri-las com empenho, determinação, compromisso, disciplina, persistência, foco, criatividade, inovação e muito trabalho. Quando se age assim, o universo conspira a favor da materialização daquele sonho.

Em suma, o sonho se faz válido quando motiva a ação, pois, como defende Roman Romancini, “sonho sem ação é mera alucinação e pode se transformar em frustração”, o que é uma aberração. Não se pode sonhar e ficar apenas entregue à imaginação. O sonho hipotético de nada adianta, uma vez que não gera resultados. Ele precisa, na verdade, ser um motor que leve adiante.

Também é importante refletir sobre a ousadia de sonhar grande. Muitas pessoas evitam pensar em coisas grandiosas por terem medo ou pensarem que não são capazes de tais realizações. Ora, quanto maior sonharmos, mais conquistaremos. É preciso ter, sim, sonhos impossíveis – mas, por “impossíveis”, não se entenda serem inexequíveis, porém grandiosos. Importante ressaltar que tais sonhos impossíveis podem se tornar possíveis com algumas técnicas. A melhor estratégia é dividir um grande objetivo difícil em pequenas metas alcançáveis. Assim, aos poucos, chega-se ao destino desejado. Para isso, planejamento é essencial, traçando as estratégias para a realização de cada marco.

Quem quer realizar algo na vida, crescer e se desenvolver, precisa ser ousado. E tudo começa pela ousadia de sonhar, ter sonhos grandes, colocá-los em mira e trabalhar muito para realizá-los. Disciplina, dedicação e obstinação fazem parte dessa jornada. Sonhos não foram feitos para permanecerem enterrados na mente, mas para florescerem e darem belos e numerosos frutos. Cabe a cada um cultivá-los.

Toda transformação começa na mente

Janguiê Diniz, | qua, 02/03/2022 - 14:31
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Mudar é sempre bom – por vezes, até necessário. Há mudanças que nascem de desejos internos, necessidades impostas, ou mesmo oportunidades. Toda mudança e transformação, quando se sai de um estado de vida para outro, precisa começar no primeiro e mais forte ponto de apoio: a mente. Uma programação mental positiva e de vitória é essencial para que o sucesso seja alcançado de forma robusta e consistente.

A verdade é que existe uma programação mental para o sucesso, uma forma de utilizar o cérebro que nos favorece para que sejamos bem-sucedidos. Nosso cérebro é como um computador: nele podemos instalar programas e salvar informações que o farão agir da maneira como desejemos. Essa é a falada programação mental: instalar os programas certos, que direcionem a máquina em suas ações. Tudo depende das crenças que alimentamos em nossa mente – em especial em nosso subconsciente. Se você nutre pensamentos positivos, suas chances de sucesso em seus projetos serão muito maiores do que caso se sobressaíssem os pensamentos negativos.

Para além de ter uma programação mental para o sucesso, é preciso sentir-se merecedor deste. Pensemos: ninguém conquista o sucesso, a prosperidade e a riqueza material sem se esforçar bastante e sem que se sinta merecedor de tais realizações. Isso porque os que acreditam serem dignos de seus feitos têm intrínseca em sua mente a motivação para correr atrás, trabalhar, lutar pelo que querem. Já os que não acreditam no mérito próprio acabam não se movendo, permanecendo estáticos, descrentes de qualquer resultado positivo. É a tal da fé: quando você acredita, sente-se motivado para fazer acontecer; se não acredita, deixa para lá.

Uma boa estratégia para melhorar a programação mental é fazer buscar cursos e treinamentos, ler bons livros, aprender constantemente. Criar esse arcabouço de conhecimento e referências ajuda a trazer mais segurança, afinal, dificilmente alguém se sente pronto para algo sem ter o mínimo de conhecimento necessário. O estudo continuado enriquece a mente e motiva a querer mais, sendo um grande propulsor da vida.

T. Harv Eker, grande inspiração para mim, asseverou certa vez que “o corpo só realiza e alcança aquilo que a mente acredita”. Portanto, quem quer conquistar um objetivo ou realizar um grande feito precisa, antes de tudo, sentir-se merecedor e, então, construir a programação mental desejada para aquilo. É preciso lembrar que é o cérebro que controla todo o corpo: quando aquele dá o estímulo correto, este atua da melhor forma. Corpo e mente andam juntos nessa empreitada.

Para mudar, é preciso decidir

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

| seg, 14/02/2022 - 09:32
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Muito me perguntam sobre o que é necessário para “mudar de vida”. Como transformei minha história, como saí de um estado de pobreza para realizar meus sonhos e conquistar meus objetivos. Ora, a verdade é que esse é um processo longo, construído em etapas; um caminho sinuoso e de difícil avanço, cheio de obstáculos. No entanto, tudo começa por um lugar: a decisão de mudar. Sem ela, todo o resto se inviabiliza.

A decisão consciente, verdadeira e determinada pela mudança de vida é, sem dúvida, o primeiro e mais importante passo para quem realmente tem esse desejo. E o decidir não significa apenas imaginar, mas mudar sua mentalidade, começar a agir para tal, traçar planos, enfim, tomar posse da mudança. A mudança tem que vir de dentro, começar no interior, jamais pode ser algo externo. Importante ressaltar que, ao decidir mudar e transformar sua vida, você precisa começar imediatamente e sem medo, tendo em mente que a diferença entre quem você é e quem você quer se tornar são as ações, as atitudes e os passos que deve dar todos os dias.

Muitas vezes, mudar pode parecer amedrontador, inseguro, “perigoso”. Normal, uma vez que mudanças implicam em algo novo, quebras de paradigmas, saída da zona de conforto. Mas, ao mesmo tempo, um grande empreendedor precisa saber lidar com as mudanças e o desconforto, estando sempre “confortável em estar desconfortável”. Isso significa manter-se e acostumar-se fora da zona de conforto, posto que esta não é área de desenvolvimento, mas de estagnação. Sempre lembro o que disse outrora T. Harv Eker: “Se você só estiver disposto a realizar o que é fácil, sua vida será difícil. Mas, se concordar e estiver disposto a fazer o que é difícil, sua vida será fácil e de sucesso”.

Outro fator que trava muitas pessoas na hora de começar algo é a crença de não estar preparado. Ora, é improdutivo esperar ser 100% especialista ou ter experiência e prática para realizar alguma coisa na vida. A única maneira de ser bom é fazendo e praticando. Não há outro jeito. Desta forma, é importante “meter a cara”, arriscar, seguir em frente de forma determinada e destemida, aperfeiçoando-se ao longo do trajeto. É olhar no espelho e dizer para si mesmo que está decidido e que é capaz.

Perceba: você nasceu para ser o condutor, o motorista, o líder, o fiador e o avalista do seu destino, o presidente e CEO da sua vida; jamais mero coadjuvante ou colaborador. Para tal, é preciso tomar uma decisão hoje: a de tomar as rédeas do seu futuro e começar a agir para construi-lo da melhor forma possível. É pra frente que se anda, e essa caminhada começa com um primeiro passo, o da escolha.

 

Vacina, a única esperança

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 26/01/2022 - 08:02
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Parece surreal que, depois de dois anos de uma das maiores crises que o mundo já enfrentou, ainda estejamos discutindo temas tão básicos quanto a necessidade da vacinação. Já foi exposto de diversas formas a importância de imunizar a população: os benefícios são sanitários, sociais e econômicos. Apesar de ainda haver uma parcela de pessoas que insiste em descredibilizar as vacinas, até o momento, elas se mostraram o melhor e mais eficaz controle para a pandemia e, consequentemente, a forma correta de viabilizar a tão sonhada retomada econômica plena.

Não à toa, com o avanço da vacinação pelo país e pelo mundo, as curvas de contaminação e mortes vêm caindo e se mantendo em patamares baixos. Apesar do surgimento da variante ômicron, mais transmissível, os óbitos não têm subido tanto. Podemos creditar parte desse controle às vacinas, que ajudam a evitar a piora de sintomas, além de internações e mortes. Não se pode negar o papel primordial dos imunizantes aqui. Imaginemos uma situação tão terrível quanto esta pandemia, sem vacinas. O resultado seria um saldo de mortes muito maior, devastador, além de efeitos catastróficos sobre a economia também.

É preciso ter em mente que apenas a imunização é o método eficaz e duradouro para que possamos retomar as atividades econômicas de forma normal, a níveis pré-pandêmicos. Há quem defenda a imunidade natural, adquirida por quem é infectado pelo vírus, mas esta ainda é bem menor do que a vacinal. Não há para onde correr. Se queremos nossos empreendimentos funcionando a pleno vapor novamente, precisamos defender a vacinação em massa, para todos. Já tivemos prejuízos demais para continuarmos em um debate cansativo e superado.

Também é necessário pensar nas crianças e nos adolescentes e jovens. As aulas estão retornando gradativamente, mas, quanto mais rápido essa parcela da população for imunizada, mais poderão retornar às aulas de forma normal e seguir os estudos. Os efeitos da pandemia sobre o sistema de ensino já são enormes, não se pode agravá-los. Correr com a vacinação significa também oferecer aos mais novos a possibilidade de manter os estudos com qualidade e segurança.

A verdade é só uma: sem a população toda vacinada, demoraremos a retomar a vida “normal”. Não queremos deixar máscaras, distanciamento e álcool em gel para trás? Para isso, é preciso que todos se protejam mutuamente. O que necessitamos é de um pacto coletivo, em que a consciência de cada um seja direcionada para o bem comum. Só assim venceremos.

Começos e recomeços

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

| qua, 19/01/2022 - 08:12
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Todo começo de ano é a mesma coisa: planos, resoluções, metas. É tempo de pensar em como serão os próximos 12 meses. Para muitos, hora de dar continuidade; para outros, oportunidade de começar ou recomeçar. O importante, aqui, é saber que todo dia é propício para um novo projeto, novos rumos, novas conquistas. Não se pode, no entanto, deixar a inércia e a letargia tomarem conta.

Neste início de um novo ano, é sempre bom e importante pensar no que se pretende para o futuro. O que queremos a curto, médio e longo prazo? E como vamos alcançar tais objetivos? Mais que isso: qual é o nosso propósito de vida? Daí, é hora de começar ou retomar projetos. Sempre é tempo. O dia perfeito não será outro que não hoje. Afinal, se você for deixar sempre “para amanhã”, acabará nunca dando continuidade ao plano. Comece com o que tem, com o que sabe, do jeito que pode. Isso não quer dizer fazer “de qualquer jeito”, mas ter em mente que não dá para esperar ficar especialista em algo para começar. É preciso dar início ao seu projeto e ir se aperfeiçoando durante a jornada.

Alguns sonhos também acabam adormecidos, deixados de lado por algum motivo. Por que não usar o início de um novo ano como oportunidade para reavivá-los? Ora, se eles fazem parte do seu propósito de vida, e foram interrompidos por algum motivo, é preciso retomá-los e seguir na estrada outrora abandonada. Sim, é perfeitamente possível. Há que se recobrar as energias e a motivação para a concretização de tais sonhos. O direcionamento é sempre o mesmo: traçar metas, estabelecer estratégias e envidar esforços e muito trabalho para chegar ao objetivo final.

Seja para iniciar uma caminhada, seja para retomar uma trilha que ficou de lado, o começo do ano é um período bastante propício. Essa época sempre traz uma atmosfera de renovação e motivação extra, que ajudam a reunir as forças necessárias para o pontapé inicial. Ter o objetivo bem definido na mente é imprescindível para realmente começar com força total. O resto vem com trabalho, dedicação e obstinação.

ProUni, realmente, para todos

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 12/01/2022 - 09:21
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O Governo Federal editou Medida Provisória que altera o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em faculdades particulares. Antes destinado apenas a estudantes que tivessem cursado o Ensino Médio inteiro em escolas públicas, ou particulares com bolsa integral; agora, abrange também estudantes de escolas particulares que tenham estudado sem o benefício integral. A medida tem gerado polêmica, mas é benéfica na medida em que oferece mais oportunidades de inclusão social.

O ProUni foi criado em 2004 pelo Ministério da Educação (MEC) e é um programa de inclusão educacional que tem a finalidade de ajudar estudantes que não podem pagar por uma faculdade particular a ingressarem no ensino superior por meio da concessão de bolsas de estudo entre 50% e 100% do valor das mensalidades. Durante todos esses anos, tem auxiliado a garantir um futuro para esses jovens. Em meu ponto de vista, a mudança vai ampliar ainda mais a oferta e possibilitar a uma parcela maior da população acesso ao benefício.

Vamos aos fatos: não é todo estudante de escola particular que tem necessariamente condições de bancar uma faculdade também particular. Muitos pais se sacrificam para oferecer uma educação melhor aos filhos, fazendo esforços hercúleos para custear os estudos. Nesse sentido, é justo que eles possam receber bolsas em faculdades particulares.

É possível questionar se a mudança no ProUni não prejudicaria os estudantes de escolas públicas. Ora, muitas vezes, faculdades têm sobra de vagas destinadas ao programa. Por que não estender o benefício? Além disso, o percentual de vagas destinadas ao ProUni também aumentará, o que garante mais chances para todos. É bom lembrar que há um critério econômico envolvido no processo: todos os candidatos a bolsas devem ter renda familiar per capita de até 3 salários mínimos. Este é um controle importante que evita o ingresso de pessoas mais ricas em detrimento das que mais precisam.

Evoluções são sempre necessárias. Por vezes, podem causar estranhamento ou resistência à primeira vista, mas é salutar refletir melhor e mais profundamente sobre elas. A mudança do ProUni é um desses casos. É uma medida que tem potencial de beneficiar ainda mais pessoas, sem prejudicar outras. No fim, precisamos pensar em oferecer oportunidades ao maior número de jovens possível, a fim de que eles construam um futuro melhor.

Planos ou planejamento

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

| qua, 05/01/2022 - 08:05
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Tanto o fim quanto o começo do ano são tidos como o período das retrospectivas e expectativas. Olhamos para trás, para relembrar o que aconteceu, e para a frente, para imaginar e desejar o futuro. Enquanto o primeiro é um exercício apenas de memória, o segundo se estabelece como uma atividade de prospecção, em que traçamos metas e fazemos planos para o próximo ano. Na verdade, mais do que planos, é preciso ter planejamento.

É que, ao falar em planos, permanecemos no campo da ideia, do desejo, da imaginação. Planejamento, no entanto, preconiza ação, atitude, mudança real. É como disse o ex-presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower: “Não tenha apenas planos, planeje. Viver nos dias de hoje é como viver em tempos de guerra. E em tempos de guerra, planejamento é imprescindível. Planos são inúteis”. Com efeito, traçar um planejamento envolve pensar mais a fundo sobre os objetivos que se deseja atingir e traçar as estratégias adequadas para tal.

O planejamento deve ser uma das preocupações de qualquer pessoa que deseja empreender na vida e nos negócios para que possa chegar ao sucesso, à prosperidade e à riqueza material. Com planejamento, metas, trabalho e muita disciplina, conseguimos chegar aos nossos objetivos mais rapidamente. Ele mostra – na verdade, nos faz ver – os melhores caminhos, que passos dar, bem como por onde não ir. Ora, quando você enxerga o caminho, consegue trilhá-lo muito mais facilmente do que quando está no escuro, ou não o conhece, certo? Essa é a diferença do planejamento.

O ano de 2022 tem tudo para ser de grande crescimento e prosperidade para todos. Para isso, no entanto, é preciso planejá-lo. Trace seus objetivos e suas metas, defina como alcançar cada um deles e, principalmente, trabalhe, trabalhe muito, com dedicação e foco, que o universo conspirará a seu favor, fazendo você alcançar seu desiderato. E, como sempre digo, não desista, pois, ao desistir de algo, estará também desistindo de tudo que vem após aquilo. Esta não pode ser uma opção.

E o que você fez?

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 29/12/2021 - 10:10
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Todo fim de ano é tempo de olhar para trás, pensar no que passou, o que se viveu e alcançou. Pode parecer clichê esse clima de retrospectiva, mas ele também é benéfico, na medida em que estimula a reflexão e, mais ainda, motiva a buscar novas conquistas no ano vindouro. A tradicional canção de Simone, um clássico natalino, embala esse pensamento: o que você fez em 2021?

Este foi um dos anos mais desafiadores que o mundo inteiro já viveu, isso é bem claro para todos. Mas também foi de grandes oportunidades. Desta forma, pensar nas conquistas, nas adversidades, perdas e vitórias desse período é um exercício que mostra de onde saímos e aonde chegamos. Será que houve crescimento? Buscamos isto? Ou apenas nos deixamos levar?

Ora, alguém que pretende ou se propõe a ser um empreendedor e quer se desenvolver pessoal e profissionalmente precisa estar em constante ação. Como sempre defendo, empreender é transformar pensamentos em ação e sonhos em realidade. Assim sendo, ao parar para rememorar sua trajetória durante o ano, é bom que o resultado seja positivo. Caso contrário, também não há motivo para pânico ou desânimo: logo um novo ano começa, com mais oportunidades.

O fim do ano é também época de vislumbrar o futuro. Ao que tudo indica, finalmente podemos ter a real esperança de, em um futuro bem próximo, sair de uma das épocas mais sombrias da humanidade para retomar nossa vida “normal”. E como passaremos a viver e agir então? É preciso pensar em como podemos colaborar para um mundo melhor. É dever de cada um fazer de 2022 um ano diferente, positivo, de conquistas e realizações.

Fica o desejo de que tenhamos todos um fim de ano lindo e abençoado. Ao mesmo tempo, os votos de que 2022 seja um período de renovação, crescimento e conquistas, para que possam todos prosperar e fazer a diferença na sociedade. Somos todos protagonistas de nossas histórias e cabe a nós escrever, sob iluminação divina, o destino que desejamos. Se “o que você fez” foi bom, é hora de fazer algo ainda melhor; se não foi, essa é a chance de começar a caminhada de sucesso.

Empreendedorismo da população negra

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 22/12/2021 - 11:07
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O mês de novembro é tradicionalmente designado como o Mês da Consciência Negra. A data em questão levanta reflexões sobre a luta da população negra por melhores espaços na sociedade. Para além de algo pontual, esse pensamento deve ser reforçado a cada dia para que se construa uma sociedade mais inclusiva e diversa, o que só trará benefícios. Especificamente no âmbito do empreendedorismo e do mercado de trabalho, ações afirmativas ainda se fazem necessárias para garantir que as oportunidades surjam para todos.

A comunidade negra representa 56% da população brasileira, o que equivale a 110 milhões de pessoas. Essa enorme parcela demográfica movimenta, anualmente, R$ 1,7 trilhão no país. Apesar de ser maioria, ainda é minorizada, herança de nosso passado escravocrata e de uma cultura racista que os relegou a camadas mais baixas da sociedade. Vivemos uma realidade em que a população negra também é maioria entre os mais pobres e menos favorecidos.

E como mudar esse panorama? Bom, são diversas as formas e se faz urgente que políticas públicas sérias promovam a maior inclusão do negro, principalmente no mercado de trabalho. Para isso, como defensor incansável da educação, penso que esta seja a porta inicial: sem educação de qualidade levada às periferias, não será possível quebrar esse status quo. Ademais, vejo com bons olhos iniciativas da sociedade civil que visam promover o empreendedorismo e o desenvolvimento pessoal e profissional dos negros. O Movimento Black Money, por exemplo, criado pela empreendedora Nina Silva, criou um ecossistema de suporte aos empreendimentos de profissionais negros. São ações como essa que acendem um farol de esperança.

O empreendedorismo representa uma ótima chance de mudança de vida. Foi por meio dele, milhares de brasileiros – inclusive eu – puderam transformar seus destinos. Estimular o pensamento e a atitude empreendedora é uma forma de promover o desenvolvimento da população negra, que, com possibilidades de se desenvolver, poderá ocupar espaços de mais destaque na economia e criar novos negócios. Além disso, quanto maior a participação de todos na roda econômica, mais e melhores soluções para os problemas do dia a dia surgirão.

Temos grandes exemplos de pessoas negras empreendedoras na história, que quebraram a barreira do preconceito e conquistaram grandes feitos. Que o exemplo de luta, trabalho e inovação seja a grande inspiração para os jovens e possamos reconhecer a importância de promover espaços na sociedade em que esses talentos possam se desenvolver, ter vez e voz.

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