90 anos de Geninha da Rosa Borges
Artista é um dos patrimônios vivos da cena cultural pernambucana
Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges é um patrimônio vivo do teatro pernambucano. Chamada por muitos de "a Dama do Teatro Pernambucano" - alcunha que ela faz questão de renegar e explicar que pertence a sua cunhada, Diná de Oliveira -, Geninha da Rosa Borges construiu um legado como atriz, diretora e gestora. Ao completar 90 anos, ganha o lançamento do DVD Assim caminha a terceira idade, que acontece nesta quinta (21), às 20h, na Academia Pernambucana de Letras.
Geninha iniciou sua vida teatral no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), no início da década de 1940, e chamou atenção desde cedo pela excelência de sua atuação. Entre personagens marcantes que interpretou estão Yerma, da peça homônima escrita por Federico García Lorca, Dona Mocinha, do espetáculo Um Sábado em 30, de Luiz Marinho, e Alaíde, da peça Vestido de Noiva, escrita por Nelson Rodrigues. Geninha atuou no primeiro filme falado rodado em Pernambuco, Um Coelho Sia, de Firmo Neto, e chegou a participar de duas novelas da Globo.
A artista também dirigiu mais de 20 peças teatrais e atuou como gestora pública. Foi coordenadora de artes cênicas da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe de 1979 a 1982; supervisora de artes cênicas no Instituto de Assuntos Culturais da Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj de 1986 a 1991; e diretora do Teatro de Santa Isabel em diferentes ocasiões, entre 1983 e 2000. Também escreveu um livro: Teatro de Santa Isabel Nascedouro & Permanência, publicado em 1992 pela Companhia Editora de Pernambuco - Cepe.
Serviço
Lançamento do DVD Assim Caminha a Terceira Idade
Homenagem aos 90 anos de Geninha da Rosa Borges
Quinta (21), às 20h
Academia Pernambucana de Letras (Av. Rui Barbosa, 1596 Graças)