A arte como bem de consumo em Black Market

Exposição de Paulo Almeida traz recortes de notícias sobre transações criminosas de obras de arte

por Felipe Mendes sex, 26/10/2012 - 13:02
Reprodução Black Market usa o roubo de obras de arte como temática Reprodução

Para além do valor artístico e estético de uma obra de arte, a sociedade tratou de transformá-la em bem vendável, de consumo. Tal visão faz crescer o olho de criminosos, que enxergam quadros, desenhos e outras obras apenas como uma forma de obter lucro, roubando-as. Esse é o mote que o artista Paulo Almeida utiliza em Black Market, exposição que entra em cartaz no Museu Murillo La Greca, no Recife. 



O artista utiliza imagens de notícias da internet, jornais e outros veículos retratando transações criminosas e ilegais de obras de arte, além de fotografias de livros sobre a pilhagem nazista ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial, para compor oito trabalhos sobre o tema. Espaços em branco no lugar de obras roubadas, ladrões com o produto roubado na mão e até policiais devolvendo artigos roubados fazem parte das obras.



A abetura da exposição acontece neste domingo (28), mas as visitações começam na terça (30). Black Market é a terceira exposição do Projeto Amplificadores 2012, e encerra esta edição.

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