Em ‘Amazônia’, animais são protagonistas

Filme é uma aventura em 3D na Floresta Amazônica e estreia nesta quinta (26)

por Paula Passos qua, 25/06/2014 - 11:04

‘Amazônia’ chega aos cinemas brasileiros em 3D nesta quinta (26). Dirigido pelo francês Thierry Ragobert, o filme conta a história do macaco-prego Castanha, criado na cidade do Rio de Janeiro. Tudo começa a mudar quando ele é vendido a um circo e, durante a viagem, o avião cai na Floresta Amazônica.

A partir daí, o macaquinho urbano vai ter que aprender a viver de um jeito diferente. Com sentimento de pertencimento ainda à cidade grande, o macaco passa por dificuldades na floresta até conseguir se acostumar com seu novo habitat. O macaco-prego, que antes assistia a filmes e documentários na TV, aprende, agora, como se defender dos outros animais, seja fugindo ou se camuflando, e como formar sua casa. Nessa jornada, Castanha, dublado por Lúcio Mauro Filho, encontra a macaquinha Gaia, cuja voz é cedida por Isabella Drummond.

Com sentimentos muito particulares aos seres humanos, como o medo da solidão, a luta para conseguir espaço dentro de um grupo e a vontade de formar uma família, o longa gera uma relação próxima entre Castanha - que é também narrador da história -  e o telespectador. A evolução do protagonista pode ser percebida em alguns momentos. Uma criança perdida e insegura ao chegar à Floresta; um adolescente que precisa da conquistar seu espaço no mundo e a saída escondida para encontrar a namoradinha; e o desafio de ser adulto e montar uma família enfrentando, inclusive, a ação devastadora do homem ao meio ambiente.

Para registrar os animais em seu habitat natural, foram necessárias 45 toneladas de equipamentos, que seguiram de avião para Manaus e, de lá, em barcos e caminhões, para o meio da selva. Tudo isso contribuiu para a riqueza de detalhes em 3D. Mais de cem espécies de animais aparecem em cena.

O longa-metragem já estreou na França, além de ter sido foi o filme de abertura no último Festival do Rio e ter participado dos festivais de Veneza – onde recebeu o prêmio WWF de Ambiente – e de Toronto.

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