Programação musical do Recifusion aposta no Hip Hop
Com a proposta de eliminar o preconceito e estimular a arte de rua, a edição de 2015 do Recifusion decidiu investir no Hip Hop. Para abrilhantar o festival, os organizadores do evento decidiram trazer nomes de peso, conhecidos nacionalmente na área, como os MC’s Marechal (RJ), Karol de Souza (SP), Douglas Din (BH), Gutierrez (RJ).
“Para compor a programação musical escolhemos MC’s e grupos que estão focando no trabalho do grafite. Além disso abrimos espaços para as pessoas que se inscreveram no festival o ano passado e não puderam tocar. De novidade trouxemos alguns artistas de fora para dar um brilho maior na festa”, ressaltou DJ Big, que é responsável pela programação musical do evento.
“A batalha de MC tá fortalecendo o movimento. Antigamente não tínhamos muito espaço para curtir o hip hop. Hoje já temos o Recifusion e o Som na Rural que dá uma agitada no estilo”, afirmou o B - boy Carlos Alberto.
Apaixonada pelo Hip Hop a estudante Alana Barbosa louvou a iniciativa dos organizadores do evento. “O festival é muito bom, porque ele mostra para as outras pessoas que não conhecem o rap, o hip hop em si, a sua essência. Parabenizo a quem mantém a iniciativa e espero que continuem investido no movimento”.
Outra ação que movimentou o Recifusion foram as batalhas de Rima. Artistas locais disputaram uma vaga na Batalha das Batalhas, que é uma seletiva para a disputa nacional. Para chegar aos oito concorrentes, os organizadores do evento contaram com a colaboração dos responsáveis por todas as batalhas de Pernambuco.
“Estamos fazendo um festival onde estamos aglutinando a cultura hip hop. As batalhas de break representa a inclusão dos elementos que mais estavam desfocado no evento. Esse tipo de atividade acaba movimentando o cenário e estimulando a produção dessas artes”, completou o DJ.
O vencedor da Batalha das Batalhas além de ter o trabalho reconhecido pelo público, receberá a quantia de R$500. Segundo o DJ Big, na próxima edição do Recifusion a musica ganhará mais espaço dentro do festival. “Apesar do evento ser grande, em termos de rubrica artística musical ainda é pequeno. No próximo ano vamos dar ênfase no projeto e conseguir um valor que represente mais a cultura”.