Dia da Cerveja: conheça os 5 maiores mitos sobre a 'loira'
Não poderia haver dia melhor que uma sexta para celebrar a data. Aproveite para conferir alguns dos mitos que se formaram acerca do líquido dourado
Ela surgiu há cerca de 6 mil anos e conseguiu virar quase uma unanimidade em todo o mundo. A cerveja é uma das bebidas mais adoradas ao redor do globo e, nesta sexta (5), é comemorado o seu dia. Só no Brasil, são consumidos cerca 50 litros da 'loira' por habitante a cada ano - segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) - e hoje em dia, com o crescimento de marcas e tipos de cervejas disponíveis no mercado, este consumo vai muito além do simples ato de beber. Com tanta variedade e maneiras de degustar o líquido dourado, acabam surgindo alguns estigmas acerca do produto. Confira os cinco mitos mais comuns sobre as 'geladas'.
1 - A cerveja veio da Alemanha
A Alemanha é reconhecida pelo alto padrão de qualidade na produção da bebida e o seu povo conhecido como grande consumidor do produto. Tais dados acabaram alimentando a crença de que foram os alemães os inventores da bebida mas, na verdade, ela surgiu bem distante da região nórdica, na Suméria, onde hoje são localizados o Iraque e o Kuwait.
2 - Cerveja é coisa de homem
É comumente atribuído ao sexo masculino a preferência pela cerveja e até mesmo a inveção dela. Mas, na verdade, foram as mulheres que criaram a bebida pois, antigamente, era exclusivamente delas a responsabilidade de cuidar do lar e da terra enquanto os homens cuidavam da caça. Acredita-se que durante o manuseio de grãos, algum recipiente deve ter ficado exposto à água, germinando e iniciando o processo de malteação. A partir daí, a fabricação da cerveja foi realizada em sua maioria por mulheres. Além disso, o público feminino é um ávido consumidor do produto - segundo estudo da Nielsen, 35% dos consumidores da 'breja' são mulheres - e elas também têm conquistado grande espaço no mercado como sommelièrs e mestras cervejeiras.
3 - Chope é chope, cerveja é cerveja
Há quem pense que cada bebida é uma coisa diferente. Mas, na verdade, a diferença é somente o tempo de durabilidade de cada uma. O processo de criação do chope e da cerveja é igual, mas por ser engarrafada, a cerveja passa por um processo de pasteurização que lhe dá uma sobrevida maior. Sendo asism, o chope dura de cinco a sete dias enquanto a cerveja chega a durar seis meses.
4 - Não pode ter colarinho
Alguns acreditam que o colarinho apenas rouba espaço no copo e é ruim. Daí, são inúmeras as técnicas para que a espuma branca não se forme - desde preferir copos de vidro a inclinar a taça na hora de servir e, até mesmo, colocar o dedo indicador dentro da bebida. Mas a 'espuminha' tem uma função. Ela serve para manter o sabor característico da bebida, o amargor e a temperatura, além de ajudar na liberação do aroma.
5 - Reinheitsgebot foi a primeira lei sobre cerveja
A lei de nome difícil, mais conhecida como Lei da Pureza Alemã, foi aprovada no dia 23 de abril de 1516, em Ingolstadt, na Região da Bavária. Ela prega que uma boa cerveja deve conter apenas água, cevada, lúpulo e levedura. Mas esta não foi a primeira lei sobre a 'breja'. Por volta de 1772 a.C., na Babilônia, foi compilado o famoso Código de Hamurabi que, entre outras coisas, ditava sobre itens como a quantidade de cerveja que poderia ser consumida por dia, além de intuir um controle de qualidade bastante rígido para sua produção. Esta lei determinava que quem servisse cerveja ruim seria afogado no próprio líquido.
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