O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recorreu da decisão da Justiça que desclassifica as ações do ex-BBB Marcos Harter como crime de violência doméstica. As acusações foram feitas por conta de atos cometidos pelo médico contra Emilly Araujo, dentro da casa mais vigiada do país. Contra ele há a acusação de lesão corporal por conta dos beliscões e apertos no braço da participante, por motivos fúteis como ciúmes, e que deixaram um hematoma.

Em abril, ainda durante a exibição do reality, o MP entrou com uma acusação contra o ex-brother, alegando que seus delitos se enquadram na Lei Maria da Penha. Na época, Marcos terminou sendo expulso do programa por conta do seu comportamento, que estava se tornando cada vez mais agressivo.

No entanto, o 7º Juizado da Violência Doméstica da Capital negou a competência do caso para o Juizado Especial Criminal. Segundo o recurso do MP, não resta dúvida de que havia uma relação amorosa entre Marcos e Emilly, devidamente descrita na denúncia e evidenciada nos autos do inquérito policial.

Gianfilippo Pianezzola, promotor de Justiça, afirma que os crimes foram praticados em uma relação íntima de afeto. Segundo ele, as agressões físicas e psicológicas suportadas pelas vítimas, causadoras de dano físico e emocional caracterizam violência doméstica e familiar.

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