Bingo será o representante do Brasil no Prêmio Goya

Longa-metragem de Daniel Rezende foi escolhido pelos membros da Comissão de Seleção do Filme Brasileiro

qua, 13/09/2017 - 20:44
Reprodução/Facebook “Bingo” foi escolhido entre 23 produções habilitadas e analisadas Reprodução/Facebook

O filme “Bingo - O rei das manhãs” vai disputar uma vaga para ser um dos quatro finalistas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano no Prêmio Goya. A 32ª edição da premiação acontece no dia 3 de fevereiro de 2018 e é organizada desde 1987 pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha. A escolha foi decidida no dia 12 de setembro, na sede da ANCINE, no Centro do Rio de Janeiro. A seleção e apreciação das obras foi feita pela Comissão de Seleção do Filme Brasileiro, composta por profissionais indicados por entidades do setor audiovisual.

O longa-metragem dirigido por Daniel Rezende conta a história de Augusto (Vladimir Brichta), artista que interpreta Bingo, um palhaço apresentador de televisão que é sucesso absoluto. Só que o fato de estar sempre fantasiado e não ser reconhecido pelo público frusta o ator, que passa a se envolver com drogas e utiliza cocaína e crack nos bastidores do programa. O filme é a cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa de TV homônimo dos anos 1980.

“Bingo” foi escolhido entre 23 produções habilitadas e analisadas. Os demais filmes inscritos foram: “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha; “A Família Dionti”, de Alan Minas; “As duas Irenes”, de Fabio Meira; “Cidades fantasmas”, de Tyrell Spencer; “Comeback”, de Erico Rassi; “Como nossos pais”, de Laís Bodanzky; “Deserto”, de Guilherme Weber; “Elis”, de Hugo Prata; “El Mate”, de Bruno Kott; “Fala comigo”, de Felipe Sholl; “Gabriel e a montanha”, de Fellipe Barbosa; “Galeria F.”, de Emília Silveira; “Gostosas, lindas e sexies”, de Ernani Nunes; “História antes de uma história”, de Wilson Lazaretti; “Joaqueim”, de Marcelo Gomes; “La vingança”, de Fernando Fraiha; “Malasartes e o duelo com a Morte”, de Paulo Morelli; “Mulher do pai”, de Cristiane Oliveira; “O filme da minha vida”, de Selton Mello; “Por trás do céu”, de Caio Sóh; “Quem é Primavera das Neves”, de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo; e “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim.

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