Família de Chris Cornell processa médico por seu suicídio

Ação foi apresentada ao Tribunal Superior de Los Angeles

sex, 02/11/2018 - 08:09
Jason Merritt Cornell, que lutou durante toda sua vida contra as drogas e a depressão, foi encontrado morto em 18 de maio de 2017. Jason Merritt

A família de Chris Cornell está processando um médico de Beverly Hills por prescrever medicamentos em excesso para o cantor de rock grunge, o que o teria levado ao suicídio no ano passado.

A ação, apresentada ao Tribunal Superior de Los Angeles, afirma que o médico Robert Koblin "de maneira negligente e repetida" receitou substâncias controladas que alteraram a mente do cantor, em particular 940 doses do medicamento contra a ansiedade Lorazepam, também conhecido por Ativan, entre 2015 e até sua morte, em 2017.

O processo, apresentado em nome da viúva de Cornell, Vicky Cornell, e de seus dois filhos alega que durante este período Koblin continuou receitando drogas para o cantor sem tê-lo examinado.

"Em nenhum momento durante este período o doutor Koblin realizou qualquer exame médico em Cornell, pediu exames de laboratório, obteve um histórico médico, realizou qualquer tipo de avaliação clínica ou sequer manteve contato físico com o senhor Cornell".

A ação afirma que as drogas "afetaram a cognição do senhor Cornell, prejudicaram seu julgamento e o levaram a comportamentos perigosos e impulsivos que não foi capaz de controlar e que custaram a sua vida".

"No momento da sua morte, o senhor Cornell tinha tudo para viver e estava planejando um futuro de gravações, apresentações e trabalho como ativista de caridade", destaca a ação.

Cornell, que sempre lutou contra as drogas e a depressão, foi encontrado morto em 18 de maio de 2017 em um hotel de Detroit, após tocar com sua banda principal, Soundgarden. Tinha 52 anos.

Sua morte foi declarada como suicídio por enforcamento.

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