'Afronta', diz Maria Rita sobre comemorar o regime militar

'Precisamos lembrar o povo o que foi esse período e gritar para esses jovens o que foi a ditadura!', comentou uma fã ao interagir com a cantora no Twitter

por Paulo Uchôa ter, 26/03/2019 - 11:36
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Maria Rita repudiou a determinação de Bolsonaro de celebrar o aniversário de 31 de março de 1964 Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Na manhã desta terça-feira (26), usuários do Twitter levantaram a hashtag #DitaduraNuncaMais após o presidente Jair Bolsonaro determinar que o Ministério da Defesa faça as comemorações devidas ao aniversário de 31 de março de 1964, data em que foi instaurado o golpe militar no Brasil. Na mesma rede social, a cantora Maria Rita repudiou a decisão de Bolsonaro.

"Não tá suave. Querer comemorar um período sombrio, de medo, dúvidas, insegurança constante, desaparecimentos, dor — pra quê? Pra quem? É uma afronta. E a assinatura no atestado de profunda ignorância", comentou a artista.

Internautas concordaram com Maria Rita e opinaram sobre o assunto. "Vejo jovens que não viveram a ditadura com discurso a favor desse escroto! Precisamos lembrar o povo o que foi esse período e gritar para esses jovens o que foi a ditadura!", escreveu uma pessoa.

"É uma mistura de desonestidade com ignorância por parte dessas pessoas", comentou outra. Na década de 1970, Elis Regina, cantora e mãe de Maria Rita, lançou a música "O Bêbado e a Equilibrista", sendo essa considerada o hino da anistia no período final da ditadura militar iniciada no golpe de 1964.

Embed:

COMENTÁRIOS dos leitores