Os 5 nus mais escandalosos da arte

Hoje pode até não chocar ninguém mas à época foram motivo de muita polêmica

por Junior Coneglian seg, 30/03/2020 - 18:49

Para as artes, o corpo humano e a nudez sempre foram referência. Independente do movimento artístico, o que mudava eram as técnicas e proporções, porém o corpo humano sempre foi uma temática comum à maioria das escolas. Como alguns críticos de arte já escreveram, ‘’era tudo sobre sexo’’ e o LeiaJá separou os exemplos mais famosos de nus artísticos.

A Maya Nua, Francisco Goya

Foto: Reprodução

A obra foi pintada entre 1795 e 1800 e é controversa por inúmeras razões, uma delas sendo a exposição de uma mulher ‘’totalmente nua e profana’’ como foi classificado em sua época, sendo uma das primeiras obras a retratar os pelos pubianos femininos.

Almoço na Grama, Edouard Manet

Foto: Reprodução

O que chama atenção nessa obra de 1863 é que o vanguardista Manet retratou uma mulher nua na companhia de homens vestidos. A pintura também é observada a partir de sua técnica nada sutil de luz e sombra, onde o artista separa, de forma delimitada, os pontos claros e escuros da obra.

Olympia, Edouard Manet

Foto: Reprodução

Já em Olympia, de 1863, também de Manet, a indignação ficou por conta dos critérios da época, que julgaram ser a obra vulgar e imoral, porque a moça retratada na pintura olha diretamente para o espectador, confrontando-o. Os adornos e objetos na obra também deixavam claro que se tratava de uma prostituta.

A Grande Odalisca, Jean- Auguste Dominique Ingres

Foto: Reprodução

O trabalho realizado em 1814 serviu de marco para o rompimento do movimento neoclassicista, dando espaço ao romantismo exótico. A obra não chamou atenção quando foi exposta por conta de sua nudez, mas sim por suas proporções alongadas e pela falta de realismo anatômico.

A Origem do Mundo, Gustave Courbet

Foto: Reprodução

A obra de 1866 é, sem dúvidas, a mais polêmica de todas, sofrendo censura até os dias de hoje. Retrata com certo realismo uma vulva. A imagem da pintura é banida do Facebook. Em sua época, Courbet queria romper com os estereótipos estabelecidos pela academia de artes e dizia que só era capaz de pintar aquilo que via.

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