CRÍTICA: Mulher-Maravilha 1984

Filme, que estreia nesta quinta-feira (17), traz uma versão mais humanizada da heroína e longe de exageros

por Waleska Andrade qua, 16/12/2020 - 08:00
Warner Filme estreia nesta quinta-feira (17) Warner

Divertido, emocionante e leve são os adjetivos que resumem o filme Mulher Maravilha 1984. Com uma proposta mais despojada, e longe dos exageros vistos em outros filmes de heróis, este apresenta Diana de uma forma mais próxima à humanidade.

Apesar de trazer esta nova abordagem, mostrando um lado da personagem ainda não explorado, o longa traz a mesma Diana que aparece em Liga da Justiça, o que dá embasamento à continuidade, mas falta ousadia ou o 'instinto de herói', ainda a ser mostrado por Gal Gadot.

Vamos à sinopse: “o filme acompanha Diana Prince em 1984, durante a Guerra Fria, entrando em conflito com dois grande inimigos - o empresário de mídia Maxwell Lord (Pedro Pascal) e a amiga que virou inimiga Barbara Minerva/Cheetah (Kristen Wiig) - enquanto se reúne com seu interesse amoroso Steve Trevor (Chris Pine).

Mesmo trazendo elementos da época, a pegada vintage que o filme inicia, logo fica pra trás e dá lugar a uma tomada futurística de um futuro que já conhecemos e, em alguns momentos, nos faz achar que estamos na década atual e não no ano em que o filme remonta.

Ainda assim, a mensagem de esperança emitida é reconfortante e nos abraça a ponto de não nos importarmos com os pequenos deslizes. A direção de Patty Jenkins nos permite mergulhar na personagem e ver o mundo com os olhos da heroína, em toda a sua beleza e desafios.

Além de Gal Gadot, Kristen Wiig e Pedro Pascal entregam uma atuação excelente em seus papéis, nos fazendo compreender a perspectiva de cada personagem. O filme contém cerca de 2h30 de duração e tem uma cena pós-crédito, já confirmada por Jenkins, diretora do longa, apesar de não ter sido exibida para imprensa no Brasil. A estreia está prevista para 17 de dezembro nos cinemas brasileiros.

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