Marcius Melhem pede mais de R$ 200 mil a Dani Calabresa

Segundo Leo Dias, no processo Melhem também pede o valor de R$46,4 mil, referente a gastos de acompanhamento psicológico

sex, 15/01/2021 - 13:39
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Marcius Melhem abriu um processo contra Dani Calabresa por calúnia e difamação, de acordo com o colunista Leo Dias. Em dezembro de 2020, uma reportagem da revista Piauí expos detalhes do suposto assédio cometido por Marcius contra Dani e outras atrizes da Globo. A repercussão da matéria fez com que muitos famosos declarassem publicamente seu apoio a Dani Calabresa.

Leo Dias teve acesso ao processo movido por Marcius e informou que o humorista pede a quantia de 200 mil reais, que será doada para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) caso ganhe o processo. Além disso, Melhem pede o valor de R$ 46,4 mil, referente a gastos de acompanhamento psicológico que o humorista se submeteu após o caso vir à tona.

Para embasar o pedido, os advogados de Melhem apresentaram diversas conversas que ele teria tido com Dani Calabresa durante os últimos anos. Veja a seguir um trecho do processo divulgado pelo colunista:

A gravidade da falsa imputação do crime/delito de assédio divulgada perante diversas mídias e corroborada pela Ré (Dani Calabresa) tem repercussão nacional, impondo dano incomensurável à reputação e honra do Autor (Marcius Melhem). Além de ter sua vida profissional maculada de forma potencialmente irremediável, ganha relevo o reflexo da reprovabilidade pública de condutas delitivas/criminosas, como aquelas imputadas ao Autor, no âmbito familiar e social. Era rotineira a troca de mensagens, tanto pessoais como profissionais entre ambos: Daniella enviava matérias que queria ver comentadas pelo Autor, reclamava do conteúdo de outras produções, desabafava sobre insatisfações diversas – profissionais e pessoais. O tom jocoso e íntimo era constante no tratamento entre ambos. Entre Autor e Ré eram comuns as brincadeiras, inclusive de natureza sexual. Mas nada aí havia de constrangedor, abusivo ou imposto.

Procurada, a advogada das supostas vítimas, Mayra Cotta, não retornou o contato até a publicação dessa matéria.

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