Profissionais do setor de eventos protestam no Recife

Vestidos de preto, representantes da área do entretenimento pediram ao Governo de Pernambuco medidas que possam ajudá-los durante a pandemia

por Paulo Uchôa seg, 18/01/2021 - 13:11
Júlio Gomes/LeiaJáImagens Músicos protestaram no Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (18) Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Um grupo de profissionais do setor de eventos foi até o Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (18), para cobrar do Governo de Pernambuco ações que possam ajudar as pessoas que trabalham em festas. O presidente do sindicato dos músicos do Estado, Wellington da Silva, alegou que muita gente do entretenimento precisa retornar com suas funções. "Precisamos voltar a fazer alguma coisa [...] ou até receber o pagamento de um cachê", explicou.

Wellington garantiu que uma ajuda de custo seria ideal para quem está parado. De acordo com ele, a ideia de receber um auxílio financeiro de imediato faria com que artistas, por exemplo, pudessem realizar seus shows ao fim da pandemia da Covid-19, sem cobrar mais nada, caso o governo repassasse o dinheiro com a aprovação da proposta apresentada pelo sindicato. "A nossa parte é fazer o entretenimento", destacou Wellington.

Na última semana, os secretários estaduais de Saúde, André Longo, e de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, informaram que estava proibido em um período de 30 dias a utilização de som em bares, restaurantes, comércios de praia, entre outros espaços públicos. Para a gestão, a decisão tem como fundamento alertar a população para o distanciamento social.

Desde março de 2020, a pandemia do novo coronavírus impossibilitou a classe artística de executar seu trabalho. Como forma de combater a proliferação da doença, gestores municipais decidiram suspender por tempo indeterminado a realização de eventos, com intuito de evitar qualquer tipo de aglomeração. Aqui em Pernambuco, as medidas que visam a suspensão de festas vem gerando críticas, principalmente para as pessoas que viram as suas rendas sumirem nos últimos meses.

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