Disney oferece R$50 milhões a Starz pelo nome Star+
Justiça do Estado de São Paulo decidiu em julho, que a dona do Mickey Mouse não poderia utilizar a marca em seu novo serviço de streaming
Após a Walt Disney Company ser proibida pela justiça brasileira de utilizar o nome Star+ em seu novo serviço de streaming, por ser semelhante ao nome do canal Starz, que também é dono da plataforma Starzplay, a casa do Mickey Mouse ofereceu à emissora a quantia de R$50 milhões, para poder usufruir da nomenclatura.
A princípio, o desembargador responsável pelo processo envolvendo as duas companhias, Jorge Tosta, decidiu que a Disney terá que segurar a oferta até a próxima audiência, que ocorre em 24 de agosto. Ao que tudo indica, caso a criadora do Mickey Mouse vença o processo, ela terá que pagar a oferta oferecida, mas, caso ela perca, a proposta será desfeita.
A Disney optou pelo nome Stars como um substituto da marca Fox, que abordaria todos os conteúdos que a empresa adquiriu, quando finalizou a compra do estúdio em 2019. O Star+, por sua vez, seria o nome do novo serviço de streaming da companhia, que apresentaria um catálogo de séries e filmes que não se adequaram ao público do Disney+.
A decisão da Disney incomodou a emissora Starz, que também dispõe do streaming Starzplay desde 2018. O canal televisivo alegou que os nomes das marcas são parecidos, o que poderia confundir o público e prejudicar a empresa. Em julho, a Justiça do Estado de São Paulo votou favorável à Starz e proibiu a companhia do Mickey Mouse de utilizar o nome Star+.
Até o momento, o Star+ está agendada para chegar ao Brasil em 31 de agosto, mas ainda não foi confirmado se todo esse procedimento jurídico irá afetar a estreia da plataforma, se será adiado ou se a Disney precisará adotar uma nova estratégia. A empresa também parou de atualizar as redes sociais da nova plataforma de streaming e o marketing que estava a todo vapor, foi temporariamente interrompido.
Na internet, muitos fãs sugeriram que os conteúdos fossem adicionados em uma extensão extra do Disney+. Só resta aguardar pelos desfechos desta disputa jurídica e ver quais serão os próximos passos da Disney.