Cristiana Oliveira elogia a nova versão de Pantanal

Atriz interpretou Juma na primeira versão de Pantanal

seg, 23/05/2022 - 15:35
Reprodução/Instagram Cristiana Oliveira participou do programa Encontro, nesta segunda-feira (23) Reprodução/Instagram

Eterna Juma Marruá de Pantanal, Cristiana Oliveira comentou a nova versão da novela durante participação no Encontro. Na manhã desta segunda-feira, dia 23, a atriz veterana recordou o seu papel na TV Manchete, em 1990 e se derreteu pela produção atual da TV Globo.

- Tô absolutamente chocada com essa novela, com a qualidade artística. Tô encantada.

Enquanto assistia à cena em que a Juma de Allanis Guillen entrega um bilhete romântico ao Jove de Jesuíta Barbosa, a atriz se emocionou e revelou que não se lembra de ter encenado esse momento.

- Não teve a cena do bilhete, não. Só se eu estiver muito enganada. Eu acho que teve uma cena dela falando isso: Juma ama Jove, se Jove vai, Juma morre. Eu acho que foi um texto, mas não lembro do bilhete, não.

Cristiana também falou com carinho sobre o tempo que passou no Pantanal.

- O Pantanal é encantado, ele tem alguma coisa mágica que não dá para ser racional. Eu acho que todas as pessoas que vão para lá, ou para trabalhar, ou para conhecer, saem de lá com um pouco desse encantamento. Eu estou sentindo que na novela está acontecendo.

E, continuou a falar sobre o clima da região:

- A Alanis mesmo fala, é inacreditável... O que a gente sentiu naquela época, com as nossas particularidades, ter sido inédito, a primeira vez, né? A abordagem da ecologia era diferente. Agora eles estão sentindo a mesma coisa. É atemporal essa mágica.

O amor da atriz pelo Pantanal transcendeu o trabalho na novela e acabou criando uma forte ligação, com ela se tornando madrinha de uma organização que protege a fauna e a flora do local. Na época das queimadas em 2020, ela juntou esforços para ajudar com o que pudesse.

- Estive lá logo após as queimadas. Fomos a uma chalana subindo os rios. Parávamos com os biólogos nas comunidades ribeirinhas para levar o que precisam. Levamos mantimentos, carinho... Muita gente ali também precisa de carinho, de calor humano. Demos atenção a pessoas que ficaram abandonadas, sem assistência médica, sem nada. Não se podia ir de avião por cima, porque ainda tinha muita fumaça, estava tudo queimando.

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