Cultura

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Até 30 de julho, a exposição gratuita “Além das ruas: histórias do graffiti” ficará em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo. A mostra traz um grupo de artistas que representam a história da arte de rua, desde sua origem, vertentes e técnicas diversas.

A exibição apresenta recortes históricos, organizados em uma linha do tempo - sobre a riqueza da arte que surgiu como forma de protesto e com o objetivo de ser democrática e acessível. A curadoria é de Binho Ribeiro, que também está com seu trabalho exposto.

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Os artistas que participam, são: Acme, Alex Vallauri, Alexandre Órion, André Gonzaga Dalata, Brunosmoky, Celso Gitahy, Chivitz, Clara Leff, Coletivo SHN, Crânio, Cripta Djan, Daniel Melim, Dino, Dninja Bichocoisa, Eduardo Kobra, ENERI, Fábio Does1, Farid Rueda, Fefe Talavera, Gnos, John Howard, Katia Suzue, Kelly Reis, Kuêio, Lady Brown, Lari, Luiz Teor, Mauro Neri, Mazola Marcnou, Minhau, Nenesurreal, Nina Pandolfo, Odé Frasão, Odrus, Os Tupys, OSGEMEOS, Ozi, Paula Yama, Rafael Highraff, Saturno, Shalak Attack, Simone Siss, Soberana Ziza, Speto, Tinho, Tio Trampo, T-Kid, Toz, Vitché e Waleska Nomura.

Assista ao teaser: https://youtu.be/bK7AnYMDoFg

Serviço - Além das ruas: histórias do graffiti

Data: Até 30 de julho de 2023

Horário: Terça a sábado, das 11h às 20h. Domingo e feriados, das 11h às 19h

Local: Itaú Cultural

Endereço: Avenida Paulista, número 149 - Bela Vista, São Paulo/SP

Classificação Etária: Livre

Entrada gratuita 

 

 

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O Estado do Pará registrou 715 casos de crime de “perseguição”, também conhecido como stalking, nos quatro primeiros meses deste ano. O dado foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e representa 44% do total de registros referentes ao ano passado, de janeiro a dezembro, quando foram contabilizados 1.620 delitos.

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Filipe Silveira, advogado criminalista, explica que, desde abril de 2021, o crime foi introduzido no Código Penal Brasileiro (Art. 147-A) e significa “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”.

A lei prevê ainda aumento de pena nos casos praticados contra crianças, adolescentes ou idosos, contra mulher nos casos de violência de gênero, mediante concurso de pessoas ou utilização de arma.

“O delito tem por objetivo preencher uma lacuna muito importante em vários aspectos, inclusive no contexto da violência doméstica e familiar contra mulher, isto é, criminalizar atos de violência física e psicológica que não estavam abrangidos pelos crimes de lesão corporal, de crimes contra a honra, constrangimento ilegal ou ameaça”, explica Filipe.

Silveira chama atenção para a necessidade de atualização da legislação, mas também reforça que alguns pontos merecem atenção. Para ele, as alterações produzidas abrem margem para o tratamento desigual entre danos físicos e psicológicos. “As reformas pontuais aos códigos, em regra, produzem alterações assistemáticas, transformando o sistema normativo em uma colcha de retalhos, produzindo contradições gritantes. Esse dado pode ser percebido no posicionamento do novo tipo penal na Seção I do Capítulo VI do Código Penal que dispõe sobre os crimes contra a liberdade (individual e pessoal). Muito embora o crime de perseguição possa até configurar um crime contra a liberdade, na grande maioria dos casos se traduzirá em uma violência psicológica, com afetação secundária ou inexistente da liberdade de locomoção”, avalia o criminalista.

E acrescenta: “O ponto central, portanto, estará no reconhecimento de que uma perseguição reiterada poderá causar um sofrimento emocional substancial na vítima que pode ou não resultar em uma restrição de sua liberdade e de sua autodeterminação. Ademais, o posicionamento do crime na Seção I do Capítulo VI do Código Penal também resulta, aparentemente, em um rebaixamento dos danos psicológicos. Em outras palavras, o Código Penal pune de forma mais grave lesões corporais físicas do que psicológicas. Há um aparente tratamento penal mais relevante ao físico do que ao psicológico. E tudo isso se torna ainda mais grave quando observamos o crime definido no art. 147-B que trata especificamente da violência psicológica à mulher, como se a conduta de perseguição (stalking) por si só, já não fosse suficientemente grave”.

Para o criminalista, no crime de lesão corporal, por exemplo, se o dano provoca incapacidade para funções por mais de 30 dias ou enfermidade incurável, como os casos de transtorno de ansiedade, a pena máxima alcança o patamar de cinco anos e oito anos de reclusão, respectivamente. “No caso do crime 147-A, além de não existir a previsão de incapacidade para funções ou de enfermidade incurável, a pena mais alta alcança quatro anos”, explica.

“Esse tratamento secundário ao dano psicológico parece sugerir que a violência (especialmente contra mulher) somente seria objeto de atenção nos casos de derramamento de sangue, encorajando um determinado ceticismo quanto à possibilidade dos danos psicológicos causado às mais saudáveis das mentes, desconsiderando traumas duradouros e a possibilidade de patologias mentais profundas que podem decorrer de anos de subjugação psicológica, fortalecendo, portanto, a manutenção de uma cultura machista e desigual incompatíveis com os valores expressados e tutelados pelo direito interno e pelo direito convencional”, alerta Silveira, acrescentando outros pontos da redação penal.

“O legislador caracterizou como criminosa a conduta de ‘perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio’, porém deixou de definir com precisão o conceito de perseguição reiterada, permitindo, assim, a abertura de sentido que desafia a relação biunívoca entre o princípio da legalidade e o da materialidade da ação, na medida em que não há certeza quanto ao comportamento proibido. Melhor seria se o legislador tivesse formulado o tipo penal já delimitando no a definição do que se considera perseguição reiterada”, defende.

Por Ana Laura Carvalho, especialmente para o LeiaJá.

 

Inspirada pelo amor ao regionalismo, a artista e tatuadora recifense Maria Júlia Miranda (@juba.ttt), que começou a trabalhar com tatuagens em 2019, tem desenvolvido um trabalho voltado a eternizar essa identidade local na pele dos recifenses. As tatuagens se enquadram no estilo blackwork (estilo de tatuagem que utiliza somente tinta preta) e algumas têm inspirações na xilogravura nordestina (desenhos populares da literatura de cordel, com forte traço preto). Mas as inspirações regionais vão além do estilo e se estendem para as temáticas.

Recife Antigo, Mercado de São José, Cinema São Luiz, Ponte de Ferro, Torre Malakoff, Forte das Cinco Pontas e Torre de Cristal são algumas das paisagens feitas pela artista e escolhidas pelos recifenses para representar a paixão pela cidade. Alguns desses cenários, no desenho, aparecem em releituras da famosa pintura do artista holandês Vincent Van Gogh. “Quando eu trabalhava com fotografia, fiz uma foto de Olinda à noite e chamei de ‘A noite estrelada de Olinda’. Disso veio minha inspiração para as releituras de Van Gogh, com pontos turísticos famosos de Recife e Olinda”, explica a artista.

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Todas as artes de Júlia são autorais ou co-autorais (quando o cliente dá sugestões e participa do processo criativo). “A minha arte tá muito voltada para o que eu sou, para o que eu consumo, e é incrível ver que tem muita gente se identificando e querendo eternizar isso. Cada pessoa tem um olhar amoroso por Recife de uma forma completamente diferente”, afirma Júlia, que também expressa na arte a sua religiosidade. As releituras das cartas de tarot com um toque nordestino são marcas registradas das suas tatuagens.  

Uma dessas releituras é a do arcano “O Louco”, na qual Júlia faz uma mesclagem da carta de tarot com uma La Ursa “louca por Olinda” dançando carnaval (no tarot, o personagem representa um pedinte, podendo ser relacionado à La Ursa que pede dinheiro no folclore nordestino). “Chamo isso de misticismo local. É uma mistura de religiosidade com sentimento de identidade pernambucana, e tem muito a ver com o que eu sou”, explica Juba. Outra arte com essa inspiração é a releitura do arcano “A Torre”, na qual a Casa Deus no tarot é substituída pela Torre Malakoff, famoso ponto turístico do Recife Antigo.

As carrancas e figas de guiné feitas sob forte inspiração estética da xilogravura também fazem referência à religiosidade local, e são alguns dos desenhos mais pedidos, além da famosa La Ursa, que aparece nas tatuagens sob as mais diversas formas. Outras artes fazem referência à música regional, como a carta “Pavão Misterioso”, que também tem inspiração na xilogravura e faz referência à música do cantor cearense Ednardo, ou mesmo o desenho “Cabeça doida, coração na mão”, referência à música “Espumas ao vento” do cantor cearense Fagner. “Eu consumo muita arte local, seja cinema ou música. Então muitas das artes que eu crio tem essa referência, não só pernambucana, mas nordestina. Outras artes representam a vivência que tenho como recifense, como a representação da mesa de bar, da cachaça Pitú e da cuscuzeira, por exemplo”, diz Juba.

*Via assessoria de imprensa. 

Nesta quinta-feira (18), ocorre a estreia da exposição “Ainda Não Foi DHexa Vez” a partir das 18h, na Biblioteca Monteiro Lobato, em Guarulhos. A mostra traz as charges do artista Fausto Bergocce sobre a Copa do Mundo 2022, no Qatar e ficará em cartaz até 25 de agosto. 

Com cerca de 60 obras, o nome da exibição é uma referência à expectativa que os brasileiros tinham de que o país vencesse o mundial pela sexta vez, tornando-se (finalmente) hexacampeão da Copa do Mundo. Na abertura, Bergocce e o jornalista Diego Alves estarão no auditório farão um bate-papo sobre o torneio do ano passado e os campeonatos anteriores. 

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Fausto Bergocce é apaixonado por futebol e acompanhou desde o primeiro jogo até a final entre Argentina e França. Durante o período, registrou as partidas com charges sobre os lances dos jogos e referências culturais da torcida internacional. A série é comentada por camelos árabes, que sempre aparecem em alguma cena, com tiras de humor em relação aos jogos de futebol.

 

Serviço - Exposição “Ainda Não Foi DHexa Vez”

Data: 18 de maio a 25 de agosto

Horário: 9h às 17h

Local: Biblioteca Monteiro Lobato 

Endereço: Rua João Gonçalves, número 439 - Centro de Guarulhos - SP

Grátis

A história de Wandinha chega ao Recife neste fim de semana. No próximo domingo (21), a partir das 16h30, o espetáculo Wandinha, eu sou Família Addams promete agitar o público do Teatro Barreto Júnior. A montagem vai encantar a criançada com muita diversão e aventura, abordando temas como união e representatividade.

De acordo com a organização, a peça mostra que não há barreiras para falar sobre diferenças. O projeto tem assinatura de Helena Siqueira Produções, além de ser adaptado e dirigido por Ivaldo Cunha Filho. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e on-line no site Sympla.

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Serviço

Wandinha, eu sou Família Addams

21 de maio | 16h30

Teatro Barreto Júnior - Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina, Recife

Ingressos: R$ 70 (inteira) / R$ 35 (meia-entrada)

Em comemoração ao mês das mães, a clínica Pele Recife prepara mais uma edição da Exposição Mãe, amor que sentimos na PELE. Histórias de amor, superação, luta e sonoridade: os vários laços que unem as mães em Pernambuco ficam em cartaz gratuitamente na exposição Mãe, Amor que Sentimos na PELE. A mostra estreou nesta semana no piso L1 da quinta etapa do Shopping Recife, Zona Sul do Recife.

Com curadoria de Giselle e Gleyce Fortaleza, a mostra homenageará por mais um ano a maternidade e a relação entre a família. "Buscamos registros de momentos especiais e histórias inspiradoras, representando a força da maternidade e o amor de mãe", resume Giselle. "Ser mãe é descobrir um amor que nos faz melhores, que nos torna capazes de compreender o que não é dito e de curar com um abraço", completa.

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No rol de personagens retratados estão Altamiza Melo, ativista social e presidente da CUFA em Pernambuco. Durante a pandemia, Altamiza comandou uma verdadeira operação de apoio às favelas em Pernambuco e capitaneou o projeto piloto Mães da Favela, que levou renda mínima para lares comandados por mães solo.

Ano passado, durante entrevista a TV Globo em Pernambuco, Rafaela - que é mãe de anjo, nome dado à mães que perdem seus filhos durante a gestação - revelou que depois de um intenso tratamento conseguiu engravidar. Este ano, ela é novamente retratada ao lado da filhinha, mostrando a esperança e o desejo pela maternidade.

Mel Medeiros esteve na primeira edição da mostra em uma foto que retratava a sua espera na fila de adoção. Dois anos depois ela posa com o seu filho Eickson. O amor de Ana e Julia também é retratado na exposição. A relação nasceu como de tia e sobrinha.

A morte prematura de seu irmão levou Ana a amadurecer essa relação com uma presença cheia de afeto, fazendo florescer um sentimento que logo se transformou em um amor genuíno de mãe. Foi nessa construção que Ana realizou o sonho da maternidade e ganhou mais do que uma filha, também uma amiga e companheira para toda a vida.

Histórias de amor, superação, luta e sonoridade: os vários laços que unem as mães em Pernambuco ficam em cartaz gratuitamente na exposição Mãe, Amor que Sentimos na PELE com estreia nesta quinta no piso L1 da quinta etapa do Shopping Recife, zona sul do Recife.

Serviço

Exposição Mãe Amor Que Se Sente na PELE

Em cartaz até o fim de maio

Piso L1 da Quinta Etapa do Shopping Recife - Rua Padre Carapuceiro, nº 777 - Boa Viagem - Recife

Acesso gratuito

Da assessoria

O Bairro do Recife será palco agora para a exposição Israel - Ontem, Hoje e Amanhã - as marcas e contribuições deixadas em Pernambuco e no Recife. O local escolhido para receber a mostra foi o Museu Cais do Sertão, na Sala São Francisco, a partir deste domingo, 14 de maio, às 14h. A mostra seguirá até 30 de junho.

A exposição coletiva é uma realização da Organização Glória em Vez de Cinza, fundada há 15 anos em Auschwitz, na Polônia, com sede também no Brasil, com patrocínio da Câmara de Comércio Pernambuco-Israel e apoio do Governo do Estado, por meio da Empetur e do Cais do Sertão. São apoiadores ainda a FE Fundações Especiais, FlyBr, Fenasp Pernambuco, igrejas Rhema, Apascentar, Família 61 e Guimarães Thomas Advogados. Na ocasião da abertura, o Grupo de Dança Judaica Família 61 fará uma apresentação.

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Em 2020, o Instituto Glória em Vez de Cinza em parceria com o Instituto Portal do Avivamento Recife doou à capital pernambucana o monumento de uma tonelada e cinco metros de altura instalado no Cais do Apolo, idealizado por Graça Lacerda e seu filho Thiago Lacerda. A obra integra uma série de ações, incluindo a exposição no Cais do Sertão, em prol do resgate da memória e do legado do povo judeu que viveu em Pernambuco durante a ocupação holandesa e foi expulso pelos portugueses no século XVII.

Idealizada pelo escritor e artista Charrier Bernardes, que vive no Reino Unido, a mostra reúne mais de 30 peças entre pinturas, esculturas, painéis luminosos, objetos e vídeos. O público poderá conferir painéis cedidos pelo maior museu do Holocausto em Jerusalém, o Yad Vashem.

Intitulados Como foi humanamente possível?, os painéis recontam em fotos e informações a história da Guerra. Aliás, a exposição é dividida em quatro atos: Nascimento da Nação Israel e Os Benefícios Entregues ao Mundo; Destruição, Diáspora, Perseguições e Massacre; Holocausto; Retorno e Renascimento de Israel.

Esculturas em pedra dos Dez Mandamentos serão expostas em tamanho 50 X 80 cm. Uma Estrela de Davi, hexagrama símbolo de proteção, e um Menorá, o candelabro de sete pontas que igualmente representa a essência de Israel, também integram a exposição e estarão dispostos próximos também a um oratório, que remeterá ao romance O Segredo do Oratório, da escritora Luize Valente, descendente de cristãos-novos, que reconta as influências judaicas no Sertão nordestino.

O livro foi uma das fontes de inspiração para a exposição assim como histórias contadas por sertanejos, gente simples e até famosas como o cantador Santanna. O músico não esconde suas origens e relata com orgulho influências presentes na cultura e identidade local até hoje. Como exemplo, o famoso chapéu de cangaceiro, que traz a Estrela de Davi, assim como o quipá, peça de vestuário usada na cabeça dos judeus como forma de proteção. O chapéu ainda é chamado por muitos no interior pernambucano de kipper.

"A ideia da exposição nasceu a partir do Memorial Judaico instalado na Praça Tiradentes. Pernambuco foi o portal onde tudo isso começou, vê-se por aqui uma forte herança e marcas deixadas pelo povo judeu como legado cultural, urbanístico, econômico e uma história riquíssima que sentimos necessidade de reavivar. Hoje a comunidade atual, proveniente do Leste Europeu, está em sua segunda e terceira geração, mas as marcas ainda são muito evidentes", afirma Charrier.

Uma das telas que chamam atenção na exposição é a representação de um antigo mapa-múndi, criado por um alemão, que coloca Jerusalém no centro, em conexão com a Europa, a África e a Ásia. Outra tela traz a representação sobre como a Nação de Israel nasceu da abertura do Mar Vermelho com Moisés.

Igualmente marcante é uma obra em acrílico, que ao ser iluminada, acende as estrelas e remete à história de Abraão na Bíblia em que Deus o mostra o quanto o número de descendentes seria imenso, O Patriarca de Israel. Já o Painel do Arco de Titus relembra a comemoração dos romanos na destruição de Jerusalém. Além disso, em uma releitura a fotos históricas do tempo do Holocausto, telas que já foram expostas em conferências na Polônia foram trazidas especialmente para a mostra. Haverá ainda projeção de vídeos, retratando temas como O mistério dos Judeus, Holocausto e o Renascimento de Israel.

Da assessoria

A partir do dia 27 de maio, estreia no Museu de Arte de Moderna do Rio de Janeiro a exposição gratuita “Museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas”, que ficará em cartaz até 3 de dezembro. A mostra comemora os 75 anos da instituição.

A exibição destaca as primeiras três décadas da história do MAM, nas áreas de Educação, Design, Cinema, Experimental e Criação Artística. Além de um evento que marcou seu curso - o incêndio ocorrido em 1978, representando mudanças caracterizadas pelo engajamento coletivo de profissionais da cultura e população e a revisão institucional.

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Também haverá documentos do arquivo do museu, que trazem histórias através de objetos, imagens e impressos.  

 

Entre as obras apresentadas estão nomes de artistas como: Anita Malfatti, Candido Portinari, Djanira, Lygia Clark, Milton Dacosta, Nelson Leirner, Zélia Salgado, etc.

Os ingressos são gratuitos no site https://mamrio.byinti.com/#/ticket/. O público também pode realizar uma contribuição opcional entre R$ 5 e 80 reais.

Serviço - Exposição “museu-escola-cidade: o MAM Rio em cinco perspectivas”

Data: 27 de maio a 3 de dezembro

Horário: Quarta à sábado, das 10h às 18h. No domingo, das 10h às 11h é reservado para pessoas com deficiência ou com algum tipo de hipersensibilidade a estímulos visuais ou sonoros. Das 11h às 18h é aberto ao público em geral.

Local: Mam Rio

Endereço: Avenida Infante Dom Henrique, número 85 - Parque do Flamengo, Rio de Janeiro/RJ

Ingressos online: https://mamrio.byinti.com/#/ticket/

Começa nesta quarta-feira (10) a nova etapa do projeto que une os acervos de arte do Museu da UNAMA - Universidade da Amazônia e Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA). A exposição “Modernos Contemporâneos – vol. 2” apresenta trabalhos de 41 artistas. São pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, objetos, livros e instalações que privilegiam questões em torno da paisagem em suas mais diversas representações.

Essa mostra é parceria inédita entre os acervos e representa a nova etapa da pesquisa do grupo “Arte, Imagem e Cultura”, coordenado pelos professores Jorge Eiró e Mariano Klautau Filho (PPGCLC/UNAMA), com a equipe curatorial composta por Vera Pimentel, Susanne Pinheiro, Yasmin Gomes e Luiz Fernando Veiga, pós-graduandos, pesquisadores e egressos da UNAMA.

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A articulação entre UNAMA e UFPA tem o propósito de promover um diálogo em torno dos seus acervos de arte contemporânea brasileira. Do acervo da UNAMA estão os artistas Elaine Arruda, Melissa Barbery, Alberto Bitar, Marcone Moreira e Danielle Fonseca, entre outros. Do Museu da UFPA estão Paula Sampaio, Ronaldo Moraes Rego, Paolo Ricci, Fernando Lindote, Elza Lima, David Manzur, entre outros.

A abertura será às 19 horas de quarta-feira (10), no Museu da UFPA, que fica na avenida Governador José Malcher, 1192, bairro de Nazaré. A exposição estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 14 horas.

Da assessoria do PPGCLC.

 

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A 12ª edição do AnimeGeek será realizada em julho deste ano (2023), nos dias 1 e 2, na faculdade UNINASSAU Belém, localizada na avenida Gentil Bittencourt, e contará com programação diversificada para amantes da cultura pop, geek e nerd. O evento reunirá salas temáticas, concursos, vendas, atrações e inovações para o público.

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O AnimeGeek surgiu a partir da ideia de cinco amigos que tinham o desejo de reunir outras pessoas com o gosto semelhante ao deles e oferecer inovações nessa área, disse Leonardo Gouveia, coordenador de vendas do evento. “Até então aconteciam alguns festivais, mas eram eventos em que era algo muito comum, se encontravam coisas comuns, normais, era sentar e conversar. Eles queriam fazer algo diferente, trazer inovações para Belém”, afirmou Leonardo. 

            O coordenador explicou que os criadores ficaram assustados e felizes com a dimensão que o Animegeek tomou. “Nós somos muito cobrados, em nível astronômico, mas ficamos muito felizes e nos cobramos, também, porque nada que a gente faça no evento é algo que não é pensado”, disse Leonardo. “Quando pensamos em trazer uma atração, uma sala, pensamos com muito cuidado para saber de que modo isso poderia ser bom ou ruim para o público. Não podemos falhar e a cada edição que passa é uma surpresa nova, uma alegria nova.”

Ao longo dos anos, o projeto tomou proporções grandiosas que conquistaram tanto o público jovem quanto os mais velhos, explicou Leonardo. O evento sempre é feito de modo que as pessoas possam se divertir. Nasceu de uma ideia voltada para  o público mais novo, entre 15 até 25 anos, porém se expandiu para demais faixas etárias, afirmou. “Hoje em dia já tem famílias que vão ao evento. É um sinal de algo que tem dado muito certo”, disse o coordenador.

Em 2022 o evento completou 10 anos e realizou uma edição especial de aniversário, nos dias 17 e 18 de dezembro. Contou com um espaço especial e objetos que remetem à trajetória do Animegeek, e também com a participação de Guilherme Briggs, dublador de personagens conhecidos como: Buzz Lightyear, Rei Julian, Superman e muitos outros.

Conforto para o público

            O AnimeGeek conta com ambiente confortável e preparado para receber o público. Possui banheiros, praça de alimentação e um local guarda-volume. Para os cosplayers, haverá um camarim exclusivo.

O espaço terá equipe de segurança, enfermeiras e bombeiros para auxiliar no evento durante os dois dias. “Tomamos cuidado com toda essa rede e questões de segurança", explicou Leonardo Gouveia. Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de cigarros dentro do ambiente, informou.

Atrações e salas temáticas

Entre as atrações já reveladas estão: The Kira Justice, que mistura o rock com temáticas da cultura pop e covers em português de temas de animes e games, e  Muca Muriçoca, apresentador do Groselha Talk. A DJ Drag SaXxa vai animar o evento. As salas confirmadas são: espaço karaokê, sumô e RPG.

Por Júlia Marques e Hellen Rocha (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

           

 

Um sul-coreano virou notícia no mundo após ter comido uma obra do escultor italiano Maurizio Cattelan, que consiste em uma banana grudada na parede com fita adesiva.
    A obra "Comedian", que é avaliada em cerca de US$ 120 mil, estava exposta no Museu de Arte de Leeum, em Seul, e fazia parte da última exposição do artista visual de 62 anos.

O estudante do curso de artes Noh Huyn-soo, mostrando muita tranquilidade e sem ser interrompido, retirou a fruta da parede e a comeu. Um colega do sul-coreano filmou toda a ação.

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Após ter destruído a valiosa obra de arte, o jovem utilizou a mesma fita adesiva para grudar a casca da banana na parede do local. Ele ainda acenou para a câmera que o filmava e sorriu.

O sul-coreano explicou aos funcionários do museu que pulou o café da manhã e estava com fome.

O museu prendeu com a fita adesiva cinza uma nova banana na parede para restaurar a obra à sua antiga glória. 

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Da Ansa

A partir da próxima quinta-feira (27), às 19h, a Galeria Marco Zero abrirá suas portas para a exposição Canto à Liberdade. Exaltando a arte de Montez Magno, o espaço cultural vai disponibilizar, nos seus dois compartimentos, mais de 100 obras do pernambucano. A mostra que homenageia o legado do artista tem curadoria de Itamar Morgado e Bete Gouveia.

De acordo com Itamar Morgado, a obra de Montez continua singular e obtendo reconhecimento cada vez maior dentro e além das fronteiras geográficas de Pernambuco. Bete Gouveia declarou "que não houve, em momento algum, a pretensão de restringir os sentidos ambíguos do conteúdo da exposição".

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"O trabalho é uma projeção que faz alusão ao compromisso de Montez Magno com a sua própria autonomia em relação a qualquer dogma no campo de atuação. Com uma trajetória marcada pela independência e realizando experimentos em diversas linguagens e nos mais variados materiais e suportes, o amplo recorte da exposição revela a imensidão de um inventor de mundos, um dos mais significativos artistas da história da arte brasileira", contou Marcelle Farias, nome à frente da galeria.

Eduardo Suassuna, que também é responsável pelo local, completou: "Pensamos esta exposição para prestar um justo tributo a esse artista plural, inventivo, pioneiro que, ao aproximar-se da casa dos 90 anos, continua sendo, efetivamente, um homem de seu tempo. Por isso, a curadoria de Itamar Morgado e Bete Paes foi uma escolha perfeita para montar este panorama".

Localizada na Avenida Domingos Ferreira, nº 3393, Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a Galeria Marco Zero funcionará com a mostra de Montez Magno de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 17h. Gratuita, a exposição fica em cartaz até 22 de junho.

Com obras dos artistas Antônio Mendes, Gabriel Petribu, Luciano Pinheiro, Raul Córdula, Roberto Lúcio, Sebastião Pedrosa, Suzana Azevedo e do coletivo Vacilante, já está aberta ao público a nova edição do Projeto Anexo, na Arte Plural Galeria (APG). A mostra conta com desenhos, pinturas e esculturas, com acesso gratuito do público, de segunda a sexta-feira (das 9h às 18h), e aos sábados (das 14h às 18h).

O projeto Anexo foi lançado em 2017 para incentivar a arte em suas múltiplas singularidades, apresentando novos e veteranos artistas que integram o acervo da APG. São mostras mais compactas, que acontecem em espaço do primeiro andar da Arte Plural, em paralelo com exposições principais que ficam nos salões do térreo da APG. A visitação pode ser feita até o dia 19 de maio.

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A mostra ocorre em paralelo à exposição Da Diversidade Vivemos, que ocupa o espaço principal da APG, no térreo, com trabalhos de 14 artistas nascidos no Nordeste – Ceará, Paraíba e Pernambuco. As mais de 30 obras mostram a multiplicidade do universo das linguagens e da poética, bem como conduzem à uma reflexão sobre as diferenças e a geopolítica das artes.

Desses 14 artistas, dois são nascidos em SP, mas com o coração nordestino, já que escolheram a região para morar: o Recife, no caso de Rinaldo Silva; e João Pessoa, na Paraíba, onde Guto OCA, fincou raízes há mais de uma década, instalando-se na cidade natal também de Aurora Caballero.

Os cearenses Gerson Ipirajá e Blecaute completam o time dos nomes presentes na mostra, ao lado dos pernambucanos Priscilla Buhr, Bete Gouveia, Hélia Scheppa, Juliana Souto, Lara Albuquerque, Neilton Carvalho, Mitsy Queiroz, Maurício Castro e Lucas Alves (este aqui com uma trajetória artística na Paraíba). A curadoria é da pesquisadora paulistana Joana D’Arc Lima, doutora em história da arte, numa parceria com o professor cearense Lucas Dilacerda na co-curadoria. A Arte Plural Galeria fica na rua da Moeda, nº 140, Bairro do Recife. A entrada é gratuita.

Da assessoria

No próximo dia 25, a galeria Amparo 60 abre suas portas ao público, a partir das 19h, para a primeira exposição de 2023. Espaço-Tempo é uma retrospectiva do trabalho de Raul Córdula, artista que comemora seus 80 anos em 2023 e tem uma trajetória de mais de 60 dedicados à arte. A exposição marca, ainda, o início das celebrações dos 25 anos da Amparo 60 comemorados este ano.

"O ano de 2023 é super importante para a galeria. Estamos completando 25 anos de história e vamos comemorar isso ao longo dos próximos meses. Nesse clima festivo, achei mais do que justo e pertinente convidar Raul Córdula, esse grande artista paraibano, radicado no Recife há tanto tempo, para abrir nosso calendário, nessa mostra que é celebrativa de sua trajetória", explica a galerista Lúcia Costa Santos.

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O projeto Espaço-Tempo reúne trabalhos de várias fases do pintor, do início, na década de 1960, até trabalhos mais recentes, feitos em 2023. A seleção foi feita pelo próprio artista. "São pinturas, gravuras, aquarelas sobre papel, guaches sobre papel. Meu trabal ho começou na geração dos anos 1960, passou pelo abstracionismo e depois ela tornou-se mais geométrica, o que sigo fazendo até hoje", diz Raul.

São mais de 20 obras que mostram o percurso do artista na pintura, nesse espaço e nesse tempo. Alguns trazem a interferência das figuras, depois a geometria vai se tornando cada vez mais presente, culminando com a geometria triangular, tão característica de seus trabalhos.

"O triângulo da ponta da seta da Rosa dos Ventos se desenrolando, levou-me a pintar triângulos equiláteros girando na tela, uma procura de caminhos que me interessam até agora, neste momento de minha vida, e esta procura me deu inúmeras composições formais e colorísticas que são o arcabouço de minha pintura", escreve o artista.

A seleção traz obras como Cuidado com este chão (1965), dat ada do período da ditadura militar, tendo a terra e as ligas camponesas como motes; Sem título, de 1991, uma aquarela realizada durante temporada parisiense e Composição, obra desenvolvida este ano, que expressa a força cromática e geométrica que marcam o trabalho de Córdula. Um catálogo virtual foi montado com o recorte selecionado pelo artista e reúne, também, textos sobre sua poética assinados por diversos críticos de arte.

Serviço

Espaço-Tempo

25 de abril | A partir das 19h

Visitação: de 26 de abril a 26 de maio| Segunda a sexta, das 10h às 19h

Galeria Amparo 60 (No 3º andar da Dona Santa) - Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 187, Boa Viagem, Recife

Da assessoria

O grafiteiro Kobra criticou a decisão da apagar uma de suas obras do projeto "Muro de Memórias", pintada há mais de 10 anos na Avenida Morumbi, na Zona Oeste de São Paulo. A pintura havia sido restaurada no ano passado e integrava a série responsável por levar seu trabalho para mais de 40 países.

O projeto retratava cenas da capital paulista na primeira metade do século 20. O grafite apagado mostrava o movimento de pessoas na Rua Direita em 1905. Ele foi coberto por tinta branca no mês passado, mas o artista só soube nessa semana.

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"As pessoas descobriam, a cada dia, um detalhe diferente nesta obra. As próximas gerações têm direito de ver estes trabalhos", se posicionou o Kobra. Ele também refletiu sobre o processo de descarte da arte de rua. "É um muro particular, o dono tem direito de fazer o que quiser, mas é questionável o motivo. Tenho um filho de sete anos e gostaria que ele tivesse visto este trabalho", acrescentou.

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Os proprietários disseram à Folha de S. Paulo que nunca deram autorização para a pintura e que o muro deve ser derrubado para a construção de um estabelecimento comercial no local. Uma placa de venda anuncia o terreno de 2.000 m².

Entre os dias 15 e 21 de abril, das 11h às 17h, o Bosque Maia recebe a exposição fotográfica gratuita “Quem Tem Medo do Escuro? Tradições Culturais Negras para Além do Racismo Cotidiano”, do fotógrafo guarulhense Gustavo Silva. A classificação é livre. O objetivo é promover maior visibilidade e valorização das tradições culturais afro-brasileiras vivas no município. 

Desenvolvida no âmbito do projeto “Vivências Afro-Fotográficas em Guarulhos” e contemplada por edital do Fundo Municipal de Cultura (Funcultura), a exposição procura  contribuir com o combate ao racismo e com ações de promoção da igualdade racial.

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A mostra apresenta registros fotográficos realizados junto a grupos e organizações que atuam em prol da preservação de manifestações artísticas, culturais e religiosas de matriz africana ou afro-diaspórica em Guarulhos. Desde que foi inaugurada, em março, a exposição já circulou de forma itinerante por diversos espaços da cidade, como o CEU Pimentas, os terminais de ônibus Cecap e Pimentas, o Adamastor e o Coletivo 308. 

Para saber mais sobre a exposição, acesse os perfis do projeto no Facebook (https://www.facebook.com/legadophotos) e no Instagram @legadophotos (https://www.instagram.com/legadophotos/).  

 

 

 

O que o mar desperta em você? Essa indagação permeia a nova série da pernambucana Sandra Freitas e marca a estreia do ateliê virtual da artista plástica. "O mar sempre esteve do meu lado. Sempre fui encantada e atraída por ele. Depois que me mudei para São Paulo, capital, o mar parece que se fez mais presente. A falta dele, de repente, transformou-se numa série de vários oceanos internos que pude externar com tintas e pincéis, em telas de vários formatos", reflete Sandra.

Na série Maré de Dentro, o mar é poesia e uma fonte generosa de inspiração que evocam diferentes sentimentos. Ansiedade, conforto, angústia, paz, inquietude, entre outras são emoções que regem as pinceladas. "Ao mesmo tempo que o mar revolto pode assustar e afastar, a maresia acalma e é um convite para relaxar, para fazer uma auto reflexão. Essa série é uma homenagem à complexidade do mar, da natureza e, de certa forma, um espelho dos nossos sentimentos em forma de ondas", explica.

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Para a artista, as várias tonalidades e reflexos de luz são um atrativo a mais. A maioria das telas são redondas, que remetem às escotilhas de navio ou à íris dos nossos olhos.

"A intenção foi enxergar o mar além do formato padrão de uma tela retangular, para repensar as possibilidades e emoldurar o oceano. Além disso, o círculo também é sinônimo de movimento, expansão e tempo", resume Sandra. A série conta com mais de 25 quadros finalizados, sendo 23 disponíveis no ateliê, e outros sete estão em execução. Os tamanhos variam de 40 cm e podem chegar a 100x120 cm.

Cada tela da coleção Maré de Dentro é um convite para apreciar o mar e se deixar levar pelos sentimentos que essa força da natureza provoca em cada um de nós. O ateliê virtual já está no ar e pode ser acessado.

Da assessoria

As ilustrações chamativas, às vezes polêmicas, de Edel Rodríguez sobre Donald Trump têm estampado a capa de publicações importantes como as revistas Time e Der Spiegel, e com as recentes acusações ao ex-presidente americano, o artista voltou com tudo.

A última obra deste ilustrador que deixou Cuba ainda criança vai estampar a capa da revista Time, embora já tenha sido publicada e compartilhada milhões de vezes nas redes sociais: sobre um fundo escuro, uma impressão digital sai em espiral da boca de Trump.

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Trump "está preso em uma tempestade criada por ele próprio", diz Rodríguez sobre o ex-presidente americano, em sua casa vitoriana em um recanto do município de Tabor, no estado de Nova Jersey.

A imagem não é nem de longe a mais polêmica que ele dedicou ao ex-chefe da Casa Branca, acusado recentemente de fraude financeira pelo pagamento de 130.000 dólares (cerca de 420 mil reais, segundo valores de 2016) a uma atriz pornô em troca de seu silêncio sobre um suposto relacionamento extraconjugal.

No começo de 2017, a revista alemã Der Spiegel publicou na capa uma ilustração de Rodríguez na qual criticava o decreto de Trump contra os imigrantes de países de maioria muçulmana. Nela, o então presidente americano aparecia agitando uma faca e segurando a cabeça decapitada e ensaguentada da Estátua da Liberdade.

Os críticos de Trump usaram essa imagem em seus protestos, mas a mesma gerou indignação em alguns políticos e articulistas de opinião.

- Responsabilidade versus 'neutralidade' -

Este artista de 51 anos afirma que pretende usar suas imagens para sacudir a consciência dos cidadãos sobre os riscos que rondam a democracia, e por isso, Rodríguez não pretende ser "neutro" em seu trabalho.

"Entendo que é preciso manter certa neutralidade", diz, sentado em meio a um punhado de ilustrações suas, incluindo capas da The New Yorker e da revista francesa America. "Mas sempre é preciso se perguntar quando a neutralidade vai longe demais, e senti que ser neutro com Trump em 2016 não era o certo porque podia ver o que se aproximava".

Rodríguez representou Trump como um meteorito prestes a colidir com a Terra, ou uma criança sentada sobre um míssil junto do líder norte-coreano, Kim Jong Un.

E, assim como outros artistas, também representou Trump com símbolos da Ku Klux Klan, sobretudo quando o 45º presidente não condenou o ataque de supremacistas brancos contra manifestantes que protestavam contra o racismo em Charlottesville, em 2017.

Segundo o artista, a invasão, em 6 de janeiro de 2021, ao Capitólio, sede do Legislativo americano, por apoiadores de Trump foi a evidência de que algo muito perigoso estava sendo gestado.

"Estávamos perto de um golpe de Estado", explica.

A vida de Rodríguez alimenta sua obra. Quando tinha nove anos, ele fugiu da Cuba de Fidel Castro com os pais. Em uma revista em quadrinhos que será publicada no próximo outono no hemisfério norte, ele relata sua experiência com a "ditadura" e o êxodo de Mariel, emigração em massa na qual, durante seis meses de 1980, 125.000 cubanos deixaram a ilha comunista com destino à Flórida.

Rodríguez considera que Trump inspirou o pior nas pessoas, criando uma imagem dos Estados Unidos que contrastava com sua própria experiência: "sei como o povo deste país é bom", afirma.

Ele garante que a temática de sua obra se inspira em sua família e em Cuba, e tem como referências artísticas Picasso, Matisse e Paul Klee.

Para desenhar Trump, Rodríguez usa códigos visuais recorrentes, como a pele alaranjada, o cabelo amarelo berrante, a boca aberta, como se estivesse gritando, e sem olhos. "Acho que estas capas não o normalizam e o mostram como é", assegura Rodríguez.

André Leandro está pronto para mostrar o seu talento na ExpoCatólica. De 18 a 21 de maio, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo, o fotógrafo exibirá uma coleção de registros do universo da Arte Sacra. Especialista na técnica Fine Art (fotografias produzidas para impressão de quadros), o expositor afirmou que está radiante por compartilhar seu acervo na feira.

"Fico muito feliz de estar podendo transformar uma grande paixão em obras de arte e participar de um evento tão importante como esse que é a ExpoCatólica", contou. André possui cerca de 3 mil fotos de igrejas do Brasil e do exterior. Ele já viajou para 20 países.

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Reunindo produtos e serviços para igrejas e para o turismo religioso, a ExpoCatólica recebeu na última edição aproximadamente 25 mil visitantes. O evento é considerado o maior da América Latina.

O mercado mundial de arte cresceu em 2022, apesar da incerteza econômica, e superou os níveis anteriores à pandemia, afirma o relatório anual divulgado pela Art Basel, que organiza a Feira de Arte da Basileia, e pelo banco suíço UBS.

"As vendas mundiais de arte cresceram 3% em ritmo anual e alcançaram 67,8 bilhões de dólares em 2022, o que supera o nível pré-pandemia de 2019", informa o relatório.

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O documento destaca que 2022 "pode ser descrito como um ano de divergências".

O crescimento veio do segmento de alto padrão. Na China continental e em Hong Kong, no entanto, as vendas registraram queda, uma consequência da política rigorosa de combate à covid-19.

"O mercado norte-americano se recuperou com força, o que assegura novamente sua posição de líder no mercado mundial de arte", acrescenta o documento.

Noah Horowitz, diretor geral da Art Basel, que organiza uma das feiras de arte contemporânea mais importantes do mundo, destacou os avanços na arte digital, apesar da desvalorização recente das criptomoedas, que haviam impulsionado este segmento.

"A popularidade da arte digital, de filme ou de vídeo aumentou consideravelmente, passando de 1% das vendas em 2021 para 5% no ano passado", acrescentou.

A arte digital apoiada pelos NFT (certificados de autenticidade digital) "tem uma grande relação com esta mudança e mostra como a arte continua evoluindo e adaptando-se a sua época", destacou Noah Horowitz.

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