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Uma Tarde de Poesia, com o intuito de exaltar a literatura paraense, marcou a comemoração do Dia Mundial da Poesia, em 21 março, na UNAMA – Universidade da Amazônia, em Belém. O evento foi organizado pela estudante de Jornalismo Rosângela Machado, de 52 anos, e ocorreu na última terça-feira (21), às 16 horas, no auditório B-100, campus da Alcindo Cacela.

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“A poesia é uma forma de aproximação, intercultural, uma forma de promover a palavra e as diferentes línguas em que ela se manifesta”, diz Rosângela Machado. A estudante de Jornalismo, que também tem licenciatura em Letras e pós-graduação em Língua Portuguesa e Literatura, diz que sempre teve uma ligação muito forte com a palavra. "Eu sinto que é algo profundamente enraizado em mim", destaca.

Rosângela diz que começou a exercitar a prática da escrita com textos em prosa para os dias das mães. Isso a inspirou a continuar escrevendo. Ela também ressalta que a ideia do evento sempre existiu, mas só pensou em realmente organizar após um diálogo com os amigos.

A estudante de Direito Maria Luiza Pinheiro, de 17 anos, teve uma rápida participação durante o evento, apresentando o poema autoral "Pátria Odiada, Brasil". Ela também diz que achou o evento muito acolhedor e que foi algo muito dinâmico.

Para Maria Luiza, a poesia trabalha com a essência do ser humano e com a alma. Vai, afirma, muito além de questões românticas. "A poesia é a beleza da nossa realidade, da essência, que podemos presenciar hoje em dia", explica.

"A poesia também é muito importante para entendermos nossa existência e a nossa razão para estarmos aqui", ressalta Maria Luiza.

Elaine Oliveira, professora dos cursos de Letras, Pedagogia e Artes Visuais da UNAMA, mestra em Estudos Literários e técnica em Gestão Cultural da Fundação Cultural do Pará/Casa da Linguagem, diz que ficou muito entusiasmada com o evento. ”É um tipo de ação necessária acontecer independente do dia. Todo dia é dia de arte e literatura," explica.  

A professora também explica que quanto mais jovens estiverem ligados à arte, melhor eles vão entender a importância e a diferença que ela pode fazer na vida afetiva, emotiva e criativa. “Quanto mais jovens estiverem engajados e envolvidos com a literatura, mais fácil será a compreensão da arte e a transformação que fará na vida dos estudantes. O acesso à literatura é um direito do ser”, afirma.

"Magnífico", exaltou Ermelinda Báez, professora de Letras e Relações Internacionais da UNAMA, sobre o evento. Ela também destaca que foi uma das iniciativas mais felizes e que deveriam fomentar projetos semelhantes. "A palavra poética, a que nos permite sonhar, é um direito de todos. O evento teve um dos melhores impactos no sentido de disseminar a poesia e, principalmente, a literatura. Vamos fomentar para que todos tenham acesso a essa palavra poética aqui no âmbito universitário", diz.

O Dia Mundial da Poesia foi criado na 30ª conferência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 21 de março de 1999. Desde então a instituição divulga e exalta a poesia.

Por Kátia Almeida e Enzo Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O escritor chileno Jorge Edwards, ganhador do prêmio Cervantes em 1999, próximo de Pablo Neruda e autor do livro "Persona Non Grata", no qual narra seu desencanto com a Revolução Cubana, morreu nesta sexta-feira (17) em Madri, aos 91 anos, informou seu filho à AFP.

"Morreu há algumas horas" em Madri, disse o filho, que também se chama Jorge Edwards e falou por telefone de Santiago, no Chile. "Foi basicamente a diabetes que progrediu e produziu um estado de saúde que o levou à internação no fim de semana e depois, assim que voltou para casa, ele faleceu", acrescentou.

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"Perdemos um romancista excepcional, um ensaísta corajoso e um jornalista atento a todas as camadas da atualidade. Sentiremos falta de sua vitalidade e moral elevado", escreveu no Twitter o Instituto Cervantes.

Nascido em Santiago em 1931, Edwards estudou na Escola de Direito da Universidade do Chile e fez estudos de pós-graduação na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Exerceu o cargo de diplomata de carreira entre 1957 e 1973, em Paris, Lima e Havana, destino este que o marcaria de maneira especial. Seu último posto na diplomacia chilena foi o de embaixador em Paris, entre 2010 e 2014, durante o primeiro mandato do ex-presidente conservador Sebastián Piñera.

Em 1971, Edwards passou três meses na capital cubana para abrir a embaixada do Chile em representação do governo de Salvador Allende, um dos primeiros a restabelecer laços diplomáticos com o regime de Fidel Castro.

O duplo ofício de diplomata e escritor permitiu que Edwards estivesse em contato com escritores da ilha, que lhe relatavam o contrário da versão oficial.

Edwards nunca foi expulso oficialmente, mas deixou Cuba antes do previsto e seguiu para Paris, após ser requisitado por seu amigo Pablo Neruda, o novo embaixador.

O Plurarte foi a São Luís conversar com Areli Potiguara, uma artista versátil. Ela começa a prosa dizendo que a arte está em sua vida desde criança, quer pintando, brincando com massinha, interpretando personagens. Formou-se em Educação Artística na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), lecionou durante um ano e logo seguiu outros caminhos. Iniciou nas artes plásticas pintando a óleo e, agora, usa a acrílica no papel e em tela também. Outra novidade são as ecobags pintadas à mão, que podem ser feitas em tecido e em TNT.

Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

A jornalista e escritora paraense Cristina Serra lançou, na última terça-feira (14), em Belém, seu mais novo livro: “Nós, sobreviventes do ódio – crônicas de uma país vevastado”, obra que reúne 224 crônicas escritas pela autora e publicadas no jornal Folha de S. Paulo entre 2020 e 2023. O livro aborda as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro.

Formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Cristina se tornou uma das jornalistas mais respeitadas do Brasil. Trabalhou durante 26 anos na Rede Globo, além de outros veículos como Jornal da Band e Veja. Atualmente, é colunista da Folha de S. Paulo e do ICL Notícias. Em entrevista ao portal LeiaJá Pará, a jornalista falou sobre a relação entre jornalismo e política, a importância de ampliar esse debate e o processo de produção da obra. 

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As crônicas presentes no livro se passam em períodos marcantes da história brasileira. O que lhe levou a reuni-las em sua obra?

Eu recebi a sugestão de escrever o livro a partir de leitores, quando publiquei algumas colunas que deram maior repercussão. Vários leitores na caixa de comentários da Folha de S. Paulo sugeriram, e diziam: “Poxa, você tem escrito sobre assuntos tão importantes e que retratam tanto que a gente está vivendo. Me sinto representado pelo que você está escrevendo. Seria tão importante que você reunisse as colunas em um livro.

E foi assim que nasceu a proposta. Fui amadurecendo a ideia e decidi fazer uma seleção de 224 colunas, que retratam bem esses últimos anos durante o governo Bolsonaro. As colunas oferecem para o leitor um retrato do que foi o Brasil, sobretudo nos três últimos anos do governo Bolsonaro. O livro reúne textos de 2020 até o início de 2023, já com o governo Lula, justamente falando da transição do governo Bolsonaro para o governo Lula.

Como ocorreu o processo de seleção dos artigos no desenvolvimento do livro?

A seleção foi feita a partir de alguns critérios. As colunas refletiam esse momento que a gente viveu no Brasil, mas a partir de quatro temas específicos, que são os ataques de Bolsonaro à democracia, os ataques ao povo durante a pandemia, os ataques aos direitos humanos e ao meio ambiente. Esses foram os assuntos sobre os quais eu mais escrevi. Eu digo que esses quatro temas são a base do livro, a partir de uma reflexão que eu fiz no momento em que desenvolvia o livro, sobre o que estava acontecendo no  Brasil. 

Eu acho que os textos representam muito bem o que foi o governo Bolsonaro. Ele atacou as instituições e a democracia, muito a partir dos assuntos abordados no livro. E sobretudo, claro, quando eu falo de ataques ao povo brasileiro, é o que ele fez e o que ele deixou de fazer durante a pandemia. Eu considero isso ataques ao povo brasileiro, quando ele não se empenhou em comprar vacina, quando ele não recomendou o uso de máscara, quando ele recomendou a cloroquina. E isso resulta nesse número absurdo e trágico de mais de 700 mil brasileiros mortos na pandemia. Aliás, eu dedico o livro a essas vítimas.

Você acredita que o livro pode ser um instrumento de formação de opinião?

Um dos objetivos, eu diria, era sistematizar essas crônicas e fazer um retrato desse momento terrível da história brasileira. Mas o segundo objetivo, que complementa o primeiro, é fazer com que esse livro seja um documento da memória brasileira, de fato, para que não se repita mais nada parecido com o que a gente viveu nesses quatro anos de terror, de horror total. Foi o pior governo da história contemporânea brasileira, do período democrático. O que aconteceu no Brasil precisa ser documentado, lembrado, para que esses crimes não fiquem impunes. Bolsonaro precisa ser investigado, processado e, de preferência, condenado e preso. Eu espero que o livro dê uma contribuição nesse sentido.

De tudo o que é mencionado no livro, há alguma crônica em que houve maior sensibilidade ao escrever, por se tratar de uma assunto mais delicado?

Em alguns momentos foi muito difícil escrever algumas crônicas, sobretudo durante a pandemia. Foi realmente muito difícil para todos nós brasileiros que perdemos algum amigo, algum parente ou mesmo para os que não perderam, mas que vivenciaram o isolamento e a perda de empregos. O impacto disso na nossa saúde mental, emocional, os impactos da pandemia são de caráter prolongado e foram prolongados e aprofundados no Brasil pelas ações e omissões de Bolsonaro, e não precisava ter sido assim. Mas a gente tem que escrever, é o meu trabalho como jornalista e escritora. Isso precisa ficar documentado porque a sociedade brasileira precisa encarar isso para que isso não se repita.

O que você pretende despertar nos leitores com a obra?

Eu espero que o conteúdo presente no livro faça o leitor refletir sobre como a democracia é fundamental, como nós precisamos da democracia e como nós precisamos defendê-la. Democracia não é uma abstração. Nós precisamos refletir sobre a importância da democracia que foi tão atacada durante esses últimos quatro anos.

Tenho certeza que defender a democracia é uma tarefa de cada cidadão. E é o que eu procuro fazer. No jornalismo e na literatura. Você faz isso na universidade, com a sua família, com os seus amigos, conversando, debatendo com respeito, com civilidade. Eu espero que o livro seja uma contribuição nesse sentido. Eu gosto de dizer que é um "tijolinho" nessa construção democrática que todos nós precisamos fazer.

Por Messias Azevedo e Gabriel Pires (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

 

Com literatura expressiva, o Brasil tem um dia exclusivo para celebrar sua poesia: 14 de março. A data foi escolhida em homenagem a Castro Alves, escritor que ficou conhecido como ‘poeta dos escravos’, por seu trabalho repleto de críticas sociais e a favor da Abolição da Escravidão.

Para celebrar o legado de Alves e de tantos outros poetas emblemáticos da literatura nacional nesta data, o LeiaJá traz uma lista com alguns poetas contemporâneos que merecem um lugar na sua estante. Confira. 

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Lubi Prates

Em seu livro ‘O Corpo Negro’, Lubi Prates discorre poeticamente sobre o processo de se entender enquanto mulher negra. 

Alice Ruiz

A haicaísta Alice Ruiz começou a publicar suas poesias aos 26 anos em revistas e jornais. Hoje, já são 21 livros. Um deles, o ‘Dois em um’, lhe rendeu o prêmio Jabuti de Poesia, em 2009.

Angélica Freitas

Jornalista e poeta, Angélica ingressou na literatura em 2006. Anos depois, em 2013, foi finalista do Prêmio Portugal Telecom com a obra ‘um útero é do tamanho de um punho’.

Arnaldo Antunes

Além de músico e compositor, Arnaldo Antunes é também poeta. Ele já ganhou  dois Prêmios Jabutis pelos livros  ‘As Coisas (1991)’ e ‘Agora Aqui Ninguém Precisa de Si’ (2015). 

Paulo Leminski

Considerado um poeta de vanguarda, Leminski também se aventurou no mundo dos haicais, como a já citada nessa lista Alice Ruiz, com quem foi casado. O poeta faleceu em 1989, mas deixou uma obra irretocável eternizada. 


 

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A jornalista e escritora Cristina Serra lança nesta terça-feira (14), em Belém, o livro "Nós, sobreviventes do ódio: crônicas de um país devastado", uma coletânea de artigos publicados no jornal Folha de S. Paulo sobre as crises políticas que marcaram o Brasil nos últimos quatro anos, durante o governo de Jair Bolsonaro. O lançamento será às 18h30, no Palacete Faciola, na avenida Nazaré com Doutor Moraes.

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Também nesta terça, de manhã, às 9 horas, Cristina Serra participa de encontro com estudantes de Comunicação Social na UNAMA - Universidade da Amazônia. O evento será no auditório B 100, do campus Alcindo Cacela.

Em entrevista ao vivo por telefone para o Rádio Jornal 30 Minutos, da UNAMA FM 105.5, a jornalista  falou sobre o lançamento e conversou também sobre as reuniões preparatórias da COP 30, a conferência mundial das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em Belém, em 2024. 

Paraense, Cristina Serra começou a trabalhar como jornalista no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH), enquanto estudava jornalismo na Universidade Federal do Pará (UFPA), no começo dos anos 1980.

"Antes de me formar, mudei-me para o Rio de Janeiro e concluí o curso na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Ainda estudante, trabalhei no jornal Leia, especializado em literatura e mercado editorial", registra no blog cristinaserra.org.

Formada, Cristina trabalhou no Jornal do Brasil, revista Veja e Rede Globo, no Rio de Janeiro e em Brasília. "Na maior parte da minha carreira, fui repórter de 'poder'. Isso significa que cobri todos os órgãos que compõem a estrutura do poder público brasileiro e em alguns dos momentos mais importantes da nossa história contemporânea", assinala.

Alguns exemplos de cobertura jornalística de que Cristina Serra participou:

Por ser da Amazônia e compreender a relevância da pauta ambiental, Cristina Serra também fez diversas reportagens especiais sobre o assunto para a televisão.

Por três anos, foi correspondente da Rede Globo em Nova York. Ainda na Globo, participou do quadro “Meninas do Jô”, no ”Programa do Jô”, e apresentou, de Brasília, telejornais como o Bom Dia Brasil e o Jornal das Dez (GloboNews).

"Eem Novembro de 2015, fui escalada para a cobertura do desastre da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Este acontecimento mudou minha vida e minha carreira.”

Sobre o assunto, Cristina escreveu o livro “Tragédia em Mariana”, lançado em 2018. No ano seguinte, lançou “A Mata Atlântica e o Mico-Leão-Dourado”. E, em 2020, participou da coletânea “Antifascistas”.

Paralelamente à carreira de escritora, a jornalista trabalha como free lancer. "Fiz coberturas especiais do governo Bolsonaro para o site Metrópoles. Escrevo artigos para o jornal Folha de São Paulo. E no Youtube participo de dois canais de debate: “Rebeldes Sempre” e “Manhattan Disconnection”.

Clique no ícone abaixo e ouça a entrevista de Cristina Serra para a UNAMA FM.

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Da Redação do LeiaJá Pará.

 

O romancista japonês Kenzaburo Oe, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1994 e um ícone progressista que desafiou o conformismo da sociedade moderna, morreu aos 88 anos, informou a editora Kodansha nesta segunda-feira (13).

"Ele morreu de velhice na madrugada de 3 de março", disse a editora em um comunicado, e indicou que sua família já realizou o funeral.

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Conhecido por sua postura pacifista e antinuclear, Oe fez parte de uma geração de escritores "profundamente feridos" pela Segunda Guerra Mundial, "mas cheios de esperança de um renascimento".

Nascido em 1935, Oe cresceu em um vale florestal na ilha de Shikoku, no oeste do Japão, um lugar remoto que ele frequentemente evoca em seus escritos como um microcosmos da humanidade.

Embora traumatizado pela capitulação do Japão após os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki em 1945, ele rapidamente aderiu aos princípios democráticos do ocupante americano.

Adolescente, decidiu ir estudar literatura francesa na prestigiosa Universidade de Tóquio, e iniciou sua carreira literária.

Em 1958, ele ganhou o renomado Prêmio Akutagawa para Jovens Autores com "A Presa", sobre um piloto afro-americano mantido em cativeiro em uma comunidade rural japonesa durante a Segunda Guerra Mundial.

Nesse mesmo ano, publicou seu primeiro grande romance, "Arranque as sementes, atire nas crianças", uma fábula social sobre crianças em um centro correcional no Japão durante a guerra.

O nascimento em 1963 de um filho com deficiência, Hikari ("Luz" em japonês), vira sua vida pessoal de cabeça para baixo e dá um novo impulso ao seu trabalho.

"Escrever e viver com meu filho se sobrepõem e essas duas atividades só podem se aprofundar de forma recíproca. Eu disse a mim mesmo que definitivamente é aqui que minha imaginação pode tomar forma", explicou ele mais tarde.

"Uma questão pessoal" (1964) foi o primeiro romance de uma longa série de livros inspirados em sua vida pessoal. Nele, Oe narra a vida de um jovem pai diante do nascimento de um bebê com deficiência, o qual inclusive pensa em matar.

Suas "Notas de Hiroshima" (1965) são um compêndio de testemunhos de vítimas de 6 de agosto de 1945.

Em 1994, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura por criar "com grande força poética um mundo imaginário onde vida e mito se condensam para formar um retrato desconcertante da frágil situação humana", nas palavras da comissão.

Está em pré-venda no Catarse o livro A Última Noite de José Wilker, do autor pernambucano André Balaio. A obra foi uma dos vencedoras do prêmio da Biblioteca Pública do Paraná, na categoria Contos, e está saindo pela Editora Caos e Letras. A obra vai na linha do insólito e do fantástico que Balaio já havia seguido no livro Quebranto, só que com narrativas mais longas.

Os temas dos contos variam: futebol, carros assassinos, diabinho desenhado, história de lobisomem sem lobisomem. A novela (conto longo) que dá nome ao livro trata do impacto da morte de um famoso ator na vida de um professor de meia-idade em crise do Recife, que decide repetir no Rio o que ele acha que foi a última noite do ator José Wilker. E, claro, tudo dá errado. O link para apoiar o projeto do livro é esse aqui.

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O escritor americano Paul Auster, famoso por seus romances sobre pessoas à margem da sociedade, tem câncer, anunciou sua esposa no sábado.

Auster, 76 anos, está em tratamento no Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering de Nova York, publicou no Instagram sua esposa e também escritora, Siri Hustvedt.

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"Meu marido foi diagnosticado com câncer em dezembro, depois de passar vários meses doente", escreveu.

"Eu estou vivendo em um lugar que passei a chamar de 'Cancerlandia'".

"Muitas pessoas cruzaram suas fronteiras porque estão ou estiveram doentes ou porque amam alguém, um pai, filho, cônjuge ou amigo que tem ou teve câncer", completou.

Auster escreveu mais de 30 livros que foram traduzidos para mais de 40 idiomas. Em 1982 ele se tornou muito conhecido por "A Invenção da Solidão", memórias inquietantes sobre seu pai.

Depois ele escreveu "A Trilogia de Nova York", sua visão do gênero policial.

Hustvedt não revelou o tipo de câncer que afeta o marido nem o prognóstico.

"Viver com alguém que tem câncer e está sendo bombardeado com quimioterapia e imunoterapia é uma aventura de proximidade e separação", afirmou ela. "Nem sempre é fácil andar nesta corda bamba...".

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O jornalista e professor Thiago Almeida Barros lançou em Belém, na última terça-feira (7), o livro “Coração da Amazônia, território em disputa: movimento indígena e representação política em campanha contra hidrelétricas”, um estudo sobre os conflitos pela ocupação territorial na região amazônica paraense. O lançamento ocorreu na abertura semestral do PPCLC (Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

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Fruto de quatro anos de pesquisas, o livro faz uma abordagem sobre as relações entre povos nativos da Amazônia e as organizações voltadas para o cuidado da floresta. “Analiso a dinâmica da representação política não eleitoral a partir da aproximação entre uma organização ambientalista de atuação transnacional, o Greenpeace Brasil, e uma das etnias indígenas que abrigam território constantemente pressionado pela fronteira desenvolvimentista, os Munduruku de Sawré Muybu. A partir das experiências de campanha contra a construção de hidrelétrica no rio Tapajós, no Pará, identifico se persistem em seus processos a tutela e o assistencialismo e caracterizo como atores e instituições indígenas e não indígenas se relacionam”, explicou Thiago.

O professor também ressaltou a importância de se abrir o debate sobre o tema abordado no livro. “Falar de representação política é importante porque nos leva à discussão sobre a importância da autonomia de sujeitos e grupos em processos sociais, especialmente comunidades indígenas, que sofrem inúmeras pressões, desde o período colonial, e lutam para que suas demandas e existências não sejam invisibilizadas”, falou Thiago.

Thiago também falou sobre a leitura de livros em uma sociedade altamente digitalizada. “A leitura é fundamental, seja em meio impresso ou em telas. É o primeiro passo para que outros tipos de linguagens sejam compreendidos, a exemplo de produções audiovisuais, que são tão centrais hoje e carregam uma carga simbólica muito forte”, ressaltou Thiago.

O professor concluiu falando sobre o tipo de retorno que espera do público leitor do seu livro. “Estou feliz pelo interesse de pessoas que não são do ambiente acadêmico. Espero que o livro alcance um público ainda maior, de escolas, jornalistas, pessoas que atuam em outras áreas. O livro fala de problemas que competem a todos nós como cidadãos”, finalizou Thiago.

Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/UNAMA, 2021), mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Trópico Úmido - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA, 2011), Thiago Barros se divide entre a redação do jornal O Liberal, em Belém, onde atua como editor, e a academia. Professor da UNAMA, o integra o Grupo de Pesquisa Comunicação e Política na Amazônia (Compoa - UFPA/CNPq) e recebeu a medalha Margarida Kuncsh pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), em 2007.

Thiago faz parte do corpo docente do PPGCLC e já integrou o grupo de professores orientadores do projeto LeiaJá na Universidade da Amazônia. Tem experiência interdisciplinar em comunicação, política, políticas públicas e desenvolvimento sustentável e trabalha na linha de pesquisa sobre representação política, desenvolvimento sustentável e processos midiáticos.

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Depois do Rio de Janeiro, o livro “Nós, Sobreviventes do Ódio”, de Cristina Serra vai ser lançado em São Paulo no próximo dia 20, na Livraria da Vila, na Vila Madalena, zona oeste da capital. A obra reúne 224 crônicas da autora, publicadas no jornal “Folha de S. Paulo” entre 2020 e 2023.

O livro discorre sobre a ascensão da extrema direita ao poder no Brasil, com Bolsonaro, medidas ultra liberalizantes de Paulo Guedes e a pandemia global do coronavírus.

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Publicado pela Editora Máquina de Livros, a obra conta com apresentação do jornalista Janio de Freitas e o texto da contracapa é assinado por Juca Kfouri. As versões impressas e digitais chegam às prateleiras das principais livrarias e sites do país em março.

Serviço

LANÇAMENTO EM SÃO PAULO DO LIVRO "NÓS, SOBREVIVENTES DO ÓDIO"

Data: 20 de março de 2023 (segunda)

Horário: a partir das 19h

Local: Livraria da Vila da Vila Madalena

Endereço: Rua Fradique Coutinho, 915

 FICHA TÉCNICA

Título: Nós, sobreviventes do ódio – Crônicas de um país devastado

Autores: Cristina Serra

Editora: Máquina de Livros

Preços: R$ 59 (impresso) e R$ 40 (e-book)

Páginas: 248

 

 

O jornalista, publicitário e ilustrador Sérgio Bastos lança nesta quinta-feira (9) o livro de aquarelas "Belém Tem Disso", uma coletânea de 66 ilustrações de cenas de Belém que ele presenciou, fotografou (na máquina ou na mente) e depois desenhou. O trabalho se apresenta como crônicas ilustradas sobre a cidade, pelo olhar de um morador comum. O lançamento será na Editora Paka-Tatu (Rua Bernal do Couto, 785, Umarizal), das 17h30 às 21h30.

A ideia de desenhar o cotidiano de Belém começou quando o Sérgio foi convidado para ilustrar a campanha de lançamento do programa “É do Pará”, da TV Liberal. Daí veio a motivação para que ele continuasse desenhando e a ideia virou uma coluna semanal no jornal O Liberal. Depois o projeto chegou à internet.

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Durante dois anos, os desenhos sobre Belém ganharam animação e viraram uma série de 36 episódios veiculados pela TV Cultura do Pará. Entre a coluna no jornal, a TV Cultura e a rede mundial de computadores se passaram mais de 12 anos, que renderam cerca de 400 desenhos. Agora, uma coletânea deles se transformou no livro “Belém Tem Disso”.

Da Redação do LeiaJá Pará.

Emicida publicou um vídeo, em suas redes sociais, após tomar conhecimento que seu livro ‘Amoras’ foi alvo de intolerância religiosa em uma escola de Salvador (BA). A unidade da obra recebeu diversas marcações, por parte da mãe de um aluno, com versículos bíblicos e mensagens de teor evangélico que criticavam o conteúdo da publicação.. No desabafo, o rapper lamentou o ocorrido.

O caso aconteceu em uma escola de Salvador (BA) na última segunda (6). Segundo o G1, o livro é adotado nas práticas de ensino da instituição e foi indicado como sugestão de obras didáticas para o projeto Ciranda Literária, que estimula a leitura. No entanto, a mãe de um aluno acabou riscando as páginas da obra com indicações de salmos bíblicos, Ela também assinalou informações sobre orixás como sendo "falsas". 

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Ao saber do ocorrido, Emicida, autor de ‘Amoras’, foi às redes sociais para fazer um desabafo. Ele disse não ter sido a primeira vez que algo do tipo aconteceu e lamentou o fato. “ eu fiquei triste porque é de entristecer viver entre radicais que se propõem a proibir e vandalizar livros infantis. Livros. Sobretudo um livro tão inofensivo como esse, Amoras. Quer dizer inofensivo para os não racistas. A tristeza é por essas pessoas que querem que a sua religião, no caso o cristão, protestante, conhecidos como evangélicos, seja respeitada, e deve ser respeitada, mas não se predispõem nem por um segundo a respeitar outras formas de viver, de existir e de manifestar sua fé". Confira o vídeo. 

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Na próxima quinta-feira (9), o jornalista e escritor Gil Luiz Mendes vai lançar no Recife seu mais novo livro. Intitulado Quando Acaba, o projeto reúne histórias sobre finais de relacionamento, sendo que uma boa parte das narrativas conta com figuras femininas como protagonistas.

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"Passei cerca de três anos fazendo esse livro e fiz questão que todo o processo de produção também fosse tocado por mulheres", explicou Gil. A obra Quando Acaba será lançada no Bar Santa Cruz, no Pátio de Cruz, área central da capital pernambucana. O livro estará à venda no local por R$ 40.

Serviço

Lançamento de Quando Acaba

9 de março | 19h30

Bar Santa Cruz - Pátio de Santa Cruz, nº 418, Boa Vista, Recife

Preço do livro: R$ 40

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O jornalista e professor Thiago Barros, docente do curso de Comunicação Social da UNAMA – Universidade da Amazônia, lança nesta terça-feira (7), às 19h30, o livro "Coração da Amazônia, território em disputa: movimento indígena e representação política em campanha contra hidrelétricas". O trabalho será apresentado no evento de abertura de semestre do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA, no auditório D200, na UNAMA Alcindo Cacela.

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Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/UNAMA, 2021), mestre em Planejamento do Desenvolvimento do Trópico Úmido - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA, 2011), Thiago Barros se divide entre a redação do jornal O Liberal, em Belém, onde atua como editor, e a academia. Pesquisador, integra o Grupo de Pesquisa Comunicação e Política na Amazônia (Compoa - UFPA/CNPq) e recebeu a medalha Margarida Kuncsh pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM), em 2007.

Thiago faz parte do corpo docente do PPGCLC e já integrou o grupo de professores orientadores do projeto LeiaJá na Universidade da Amazônia. Tem experiência interdisciplinar em comunicação, política, políticas públicas e desenvolvimento sustentável e trabalha na linha de pesquisa sobre representação política, desenvolvimento sustentável e processos midiáticos.

Da Redação do LeiaJá Pará.

Os fãs de Rita Lee tiveram uma grata surpresa, nesta terça (7). A cantora anunciou o lançamento de um novo livro, ‘Outra autobiografia’, através de uma publicação em seu Instagram. A pré-venda da obra já está aberta mas sua chegada oficial será apenas no dia 22 de maio.

Rita já havia lançado uma autobiografia em 2016, ‘Rita Lee: Uma autobiografia’, na qual contou várias passagens de sua infância, juventude, com os Mutantes , a relação com seus familiares e problemas com drogas. Já em ‘Outra autobiografia’, a cantora conta sobre uma outra fase de sua vida, após sua retirada dos palcos e com a descoberta do câncer. 

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Na postagem em que trouxe a novidade, ela fala um pouco do que o leitor vai encontrar no livro. “(...) quando decidi escrever Rita Lee: Uma autobiografia (2016), o livro marcava, de certo modo, uma despedida da persona ritalee, aquela dos palcos, uma vez que tinha me aposentado dos shows. Achei que nada mais tão digno de nota pudesse acontecer em minha vidinha besta. Mas é aquela velha história: enquanto a gente faz planos e acha que sabe de alguma coisa, Deus dá uma risadinha sarcástica". A obra será lançada oficialmente em 22 de maio mas os mais ansiosos já podem garantir um volume através da pré-venda. 

Será que vem aí? Durante entrevista ao Fantástico, Maurício de Sousa celebrou o aniversário de 60 anos da criação da personagem Mônica. Pensando no futuro do gibi mais amado do Brasil, o cartunista revelou que pensa em continuar a história da turminha. Além disso, o artista disse que um Mônica Verso com várias idades e falando diferentes idiomas é uma possibilidade:

- Quero criar a Turma da Mônica adulta e em seguida a Turma da Mônica idosa.

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Maurício também falou sobre o processo de criação dos personagens, que foram inspirados em características de cada um dos seus filhos.

- Eu trabalhava em casa. Então, eu estava olhando a Magali comendo uma melancia inteirinha de verdade, né? A Mariângela, muito gentil com as irmãzinhas, e a Mônica carregando um coelho que eu tinha comprado na feira de Mogi das Cruzes. Ela pequenininha tentava levantar o coelho... Na hora que eu via aquela menininha meio dentucinha andando pela casa e eu imaginei que podia ser um perfeito personagem forte que o pessoal ia adorar, como aconteceu.

A obra foi se aperfeiçoando ao longo do tempo, trazendo novidades nos traços e enredo. O cartunista contou que um dos exemplos disso é a mudança de Mônica.

- No início do meu processo de criação ela era um pouquinho mais violenta. Eu até me arrependo de alguma coisa que eu fiz no começo. Há muitos anos ela não aparece nos gibis batendo em alguém.

Mas você sabia que Jeremias nasceu antes da protagonista?

- O Jeremias a gente tem faz tempo... Nasceu antes da Mônica até, mas mulheres negras a gente não tinha. E aí as mulheres negras falaram: A gente não se sente representada por vocês. A gente fez um trabalho de trazer essas mulheres para cá, disse o artista.

A jornalista e professora Vânia Torres, docente da Faculdade de Comunicação (Facom) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom UFPA), lança nesta quinta-feira (2), em Belém, o livro “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vânia Torres fez uma adaptação da sua tese de doutorado e lança a obra pela Editora Paka-Tatu.

Em entrevista ao podcast "Fala, galera", projeto experimental das estudantes Kamilla Murakami e Beatriz Moura, do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, Vânia Torres fala sobre a pesquisa apresentada no livro. Clique no ícone abaixo e ouça.

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Serviço

Lançamento do livro “obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”.

Data: 2 de março.

Horário: 17h30.

Local: Solar do Barão de Guajará (Praça Dom Pedro I, Cidade Velha).

Por Kamila Murakami e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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De autoria da jornalista e professora Vânia Torres, docente da Faculdade de Comunicação (Facom) e do Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia da Universidade Federal do Pará (PPGCom UFPA), a obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão” será lançada nesta quinta-feira, 2 de março, no Solar do Barão de Guajará, sede do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), na Cidade Velha, em Belém. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Vânia Torres fez uma adaptação da sua tese de doutorado e lança o livro pela Editora Paka-Tatu.

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Segundo a autora, a obra foi adaptada com o objetivo de tornar mais acessível o estudo sobre o olhar do telejornalismo nacional a respeito da Amazônia. “Como jornalista, eu sempre fui tomada pelo interesse em entender como a Amazônia era produzida discursivamente no cenário nacional. Havia um certo incômodo de como se falava da Amazônia”, explicou.

A escritora contou, ainda, que a tese foi desenvolvida a partir da análise de quatro séries televisavas exibidas pela Rede Globo e Rede Nacional. “As principais conclusões que eu observo dessa pesquisa é o modo como a Amazônia ainda é vista como periferia e quintal do Brasil. Eu chamo de uma colonialidade interna, ou seja, a Amazônia que existe ainda como uma colônia do Brasil central, do Brasil sudestino, já que essas produções de série se concentram no eixo Rio-São Paulo”, destacou.

O livro tem capa de Helena Renato e Carlos Carneiro. Durante o lançamento, será realizada também uma sessão de debates entre a autora e os professores Alda Costa, da Universidade Federal do Pará, e Paulo Maués Correa (SEDUC-PA), que vão debater as linhas argumentativas adotadas pela professora Vânia Torres, que atualmente cumpre estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia.

O lançamento, com preço promocional, terá participação especial dos músicos Nego Nelson e Tiago Amaral. A sessão de autógrafos tem apoio cultural do IHGP, Facom e PPGCOM-UFPA e PPGCLC-UNAMA e Rádio Unama FM.

Serviço

Lançamento do livro “obra “À Sombra da Floresta: a Amazônia no Jornalismo de Televisão”.

Data: 2 de março.

Horário: 17h30.

Local: Solar do Barão de Guajará (Praça Dom Pedro I, Cidade Velha).

Por Kamila Murakami (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Nesta semana é comemorado o Dia do Repórter no Brasil. O repórter é o profissional de Jornalismo, que atua na elaboração de notícias ou reportagens, através de pesquisas, entrevistas e investigação. Para comemorar, o Leia Já separou uma lista de livros-reportagens, com bastidores de casos históricos, confira:

Ela disse: Os bastidores da reportagem que impulsionou o #MeToo (2019) - Em 2017, as jornalistas do New York Times, Jodi Kantor e Megan Twohey publicaram uma reportagem sobre o assédio e abuso sexual em Hollywood, apontando o produtor Harvey Weinstein - cujo os advogados compravam o silêncio das vítimas. O episódio levou mulheres de todo canto a compartilharem suas histórias, dando origem ao movimento feminista “Me Too” (em português, "eu também)". O livro ganhou uma adaptação para filme, prevista para chegar aos cinemas brasileiros este ano;

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Os Sertões (1902) - Escrito por Euclides da Cunha (1866-1909) durante a Guerra dos Canudos (1896-1897), é considerado o primeiro livro-reportagem brasileiro. Na época, o autor era correspondente do jornal O Estado de São Paulo na Bahia e realizou a cobertura dos fatos. A obra é dividida em três partes: a terra, o homem e a luta. Além de relatar os acontecimentos históricos, Cunha também descreve estudos geográficos e antropológicos do episódio;

Todo dia a mesma noite: A história não contada da Boate Kiss (2018) - Escrito pela jornalista Daniela Arbex, o livro conta a história da investigação sobre a tragédia na Boate Kiss em 2013, que matou cerca de 242 pessoas na cidade de Santa Maria (Rio Grande do Sul). Há depoimentos de sobreviventes, familiares das vítimas, equipes de resgate e profissionais da área da saúde. Este ano, a Netflix lançou uma adaptação em forma de minissérie;

Estação Carandiru (1999) - No livro, o Dr. Drauzio Varella conta sobre sua experiência como médico voluntário contra a Aids na Casa de Detenção de São Paulo, no bairro Carandiru.  No ano 2000, a obra venceu o Prêmio Jabuti de “Melhor Livro” e em 2003 ganhou uma adaptação para filme.

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