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O estilo que mistura elementos sofisticados com recortes despojados tem ganhado o coração das fashionistas, que estão cada vez mais em busca de uma proposta que seja de um elemento e estilo minimalista chique e duradouro – ou seja, uma parte da sociedade está deixando de lado o consumo excessivo e das diversas tendências que surgem a cada semana. O minimalismo chique é atemporal, básico e democrático, além disso, ele pode ser versátil quanto qualquer look com jeans e camiseta branca. Para aderir à proposta, não é preciso de muitas peças, o segredo está na combinação ideal e na qualidade das peças. Confira a seguir cinco dicas para colocar em prática o estilo minimalismo chique:  

Aposte em regatas básicas: Na moda, a premissa de “menos é mais” do minimalismo é levada a sério, e nada como uma peça básica como a regata branca, preta ou marrom. Por ser descomplicada, ela combina com calças de alfaiataria, saias mídi e blazers, que fazem com que o look fique despojado e ideal para a estação.  

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Seja monocromática: O look monocromático é uma outra vertente para quem busca o minimalismo chique, por isso, aposte em cores neutras como o branco, preto ou marrom. Nas altas temperaturas, é possível escolher uma bermuda e uma T-shirt da mesma cor, enquanto no inverno, pode variar as texturas das cores e tecidos da peça, garantindo um visual repleto de informação de moda e peças confortáveis.  

Combine tênis esportivo e alfaiataria: Os tênis esportivos saíram da academia e invadiram com tudo nos looks das fashionistas. Eles são ideais para quem busca conforto e estilo ao mesmo tempo, já que garantem um high-low interessante quando colocados com calças de alfaiataria e peças mais retas. Assim, pode escolher por aqueles mais básicos e tradicionais do street style. 

Use vestido tubinho: Vestidos são modelos indispensáveis no guarda-roupa e, para investir nessa peça com uma proposta minimalista, o tubinho é o ideal. O mini dress tomara que caia colados no corpo foram tendência nos anos 90 e voltaram na temporada de verão 2023, prometendo ser uma das próximas tendências além do minimalismo. Agora elas apareceram com um tecido mais leve e confortável, no comprimento mídi que garante a sofisticação e elegância.  

Não esqueça do blazer oversized: A alfaiataria como um todo é essencial e base tradicional de um estilo chique, mas isso foi transformado ao longo dos anos e agora se pode montar looks elegantes com calças jeans, por exemplo. Contudo, um bom blazer (aquele que aparenta ser masculino) ganhou força e se mostrou versátil e estiloso ao manter uma aparência minimalista.  

 

 

 

 

Toda estação tem seus clássicos. Com a chegada da semana de moda mais importante do ano - a temporada Outono/Inverno 2023 – apresenta algumas peças que estão presentes nas passarelas e também nas ruas. Porém, novos hits assumem o protagonismo na moda e claro, algumas tendências permanecem no topo. Confira a seguir quatro hits que estão no momento da moda para esta estação:  

Xadrez: A estampa apareceu com ênfase no desfile da Collina Strada. Além da tendência, veludos encorpados, sedas estampadas e desgastadas e jacquards em peças bem urbanas fizeram a vez no desfile polêmico, que usou maquiagem e próteses animalescas em suas modelos.  

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Alfaiataria: Tecidos encorpados e alinhados fizeram a vez nas peças em alfaiataria da Simkhai. A marca confessou que o propósito de seu desfile era “celebrar os clássicos”. Cores como preto, cinza e marrom fizeram a vez.  

Cores vivas: Por mais que a coleção seja de outono e inverno, Sergio Hudson apostou em muitas cores. Os tons vivos se fizeram presentes em peças de alfaiataria. Destaque para os tons em rosa, azul e verde. Assim, a marca mostrou que vale a pena pensar em looks além das cores clássicas do outono ou inverno.

 Brilho e metalizado: A estética chamativa continua até no inverno. Detalhes em canutilho (que fornecem até movimento ao look) e metalizado foram confirmadas nas apresentações da Rodart. 

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A coleção "Costurando e bordando Belém", da designer Graça Arruda, de 68 anos, aborda pontos turísticos da cidade de Belém, tendo bordados e costuras inspirados no mercado de São Brás, nas torres do mercado do Ver-o-Peso, Estação das Docas, praça do Relógio, vasos de cerâmica e até nos urubus que voam pela cidade. Todas as peças e acessórios passam por reutilização de materiais e customização.

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A exposição ficou no Espaço Multiuso da Galeria Graça Landeira, localizada na UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, nos dias 10 e 11 de março. A designer Graça Arruda faz essas exposições todo ano, pelo aniversário de Belém.

As peças demoraram cerca de um ano para serem feitas, já que a pesquisa para a criação das roupas é demorada, pois precisa de uma construção. Graça diz que sua peça preferida é o conjunto com a saia quadriculada que representa o mercado de São Brás. Por ser a peça que mais demorou a ser feita, a designer ressalta que tem "um sentimento especial" por ela.

Graça também é dona da marca Madame Floresta. Segundo ela, o nome se deve ao fato de ela sempre ter morado perto de lugares onde havia muitas árvores e que Belém também é uma cidade rodeada por árvores. "É como se vivessemos dentro uma floresta. Eu nasci, me criei e vivi no meio de uma floresta", diz.

Felícia Maia, professora e coordenadora do curso de Moda da UNAMA, curadora da exposição, diz que foi um orgulho ser professora de Graça Arruda. "É muito bom saber que fizemos parte da formação de um designer, com aquilo que a gente sabe. Para mim é um orgulho muito grande ver uma aluna crescer e estar no mercado como ela está hoje", conta.

"A importância da exposição é para desmistificar a ideia de que o que é nosso não é bom. E que Belém é uma cidade extremamente inspiradora. Você pode encontrar nessa cidade muita inspiração", observa Felícia.

Para a aluna de Moda Ana Júlia, de 17 anos, exposições como essas são importantes para mostrar um pouco mais dos pontos turísticos de Belém nos bordados das roupas. Luiz Henrique, 18 anos e aluno de Moda, conta que gostou bastante da exposição, principalmente por ser de uma marca autoral e mostrar como os recursos amazônicos podem ser refletidos na moda.

Por Kátia Almeida e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Para compartilhar informações e experiências com os alunos e a comunidade, será realizada em Belém, de 7 a 11 de março, a Semana Integrada de Moda e Design, evento organizado pela UNAMA - Universidade da Amazônia, com o tema "A cidade é a passarela: tipografia, grafite e moda na cena urbana". A programação (veja na galeria de imagens) terá palestras, oficinas de estamparia e a exposição “Costurando e bordando Belém”, da designer Graça Arruda, no espaço multiuso da galeria Graça Landeira, na UNAMA Alcindo Cacela.

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No dia 7 de março, às 9 horas, o doutor em Antropologia Social e pós-doutor em Direitos Culturais Rui Martins fará palestra no auditório David Muffarrej, na UNAMA Alcindo Cacela, sobre o tema “Belém Contemporânea: das fronteiras históricas à paisagem inspiracional”, com mediação da professora Felicia Assmar Maia, coordenadora do curso de Moda da UNAMA. No dia 8, no mesmo local, também às 9 horas, o designer gráfico e professor André Rendeiro apresenta a palestra “Tipos da cidade, a paisagem tipográfica pelas ruas de Belém".

Felícia Maia explica que o curso de moda tem trabalhado em todos os semestres com projeto interdisciplinares. "Nesse semestre 2023.1 nós escolhemos a cena urbana a cidade como sendo um local que tem movimentos, tem grafite, tem tipografia. Então, o curso de Moda resolveu chamar também o curso de Design Gráfico para essa semana integrada", informou. Todos os eventos, diz a professora, têm como objetivo criar uma base de conhecimentos para que os alunos, tanto de Moda quanto de Design Gráfico, possam desenvolver os projetos interdisciplinares.

A professora também destaca que o evento disponibilizará para os alunos informações de grande importância, por meio de palestras com profissionais renomados, para que eles possam desenvolver uma pesquisa aprofundada da cidade. "Não só a cidade de Belém - que vai ser o ponto de partida. Mas as relações que Belém, como uma cidade que tem uma paisagem, hoje extremamente cosmopolita, contemporânea, tem com outras cidades, que deram suas contribuições para Belém ser o que é hoje", assinalou.

Segundo Felícia Maia, Belém tem um pouco de Paris, Milão, Tóquio, um pouco do Líbano. "Todos esses polos que vieram para cá trouxeram um pouco da sua influência. A gente também quer estudar que relações Belém tem com o mundo", explica.

"A importância do evento é chamarmos a atenção para aquilo que é nosso. E ter um olhar mais atento e menos preconceituoso. Precisamos romper com aquele conceito colonialista que muitas pessoas ainda têm, de que o que vem de fora é o melhor", observou Felícia Maia. "Nós podemos produzir moda de qualidade, música, gastronomia, ou seja, a nossa cidade tem o melhor, é a gente precisa valorizar isso. E o que a gente quer é que o olhar dos nosso alunos se volte a essa cidade, e valorizar o que Belém tem de bom", conta a professora.

André Rendeiro, um dos convidados, diz que o evento pode contribuir para o fomento do mercado criativo. "Toda oportunidade de falar sobre o Movimento Belém Type é um enorme prazer, e poder compartilhar isso com estudantes é mais empolgante ainda, por se tratar de um ambiente onde a apresentação de novos conhecimentos gera novas possibilidades para serem exploradas por esses mesmos estudantes", diz.

André também explica como a moda e a tipografia podem trabalhar juntas. "Por tipografia entendemos como a 'arte de compor e imprimir com tipos'. Partindo dessa definição, a tipografia pode ser materializada em diversos suportes gráficos, como paredes, papéis ou placas de sinalização ou em qualquer local onde exista uma demanda de comunicação. A tipografia  também pode ser anexada a suportes têxteis, fazendo com que as roupas possam ser vistas como fontes de experiência visual, estética e criativa e até mesmo como símbolo de resistência política", destacou. "Eventos desse porte ajudam os estudantes a pensarem fora da caixa e isso é muito importante para o nosso mercado. E precisamos de mais profissionais que fujam do comum."

As oficinas de estamparia com Adobe Ilustrator, do professor André Rendeiro, serão no dia 9, de 9 às 12 horas. No mesmo dia, a professora Lara Dahas ministra oficina de estamparia artesanal, de 14h30 às 17h30.

No dia 10 de março, às 18 horas, haverá a abertura da exposição “Costurando e bordando Belém”, da designer Graça Arruda, no espaço multiuso da galeria Graça Landeira. Uma expedição tipográfica pelas ruas de Belém, no dia 11 de março, às 8h30, fecha o evento.

Por Kátia Almeida e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A modelo Joana Sanz, mulher de Daniel Alves, retornou às passarelas neste sábado pela primeira vez desde a prisão do jogador brasileiro, acusado de agressão sexual contra uma jovem em uma casa noturna de Barcelona.

De acordo com o jornal catalão Mundo Deportivo, Joana foi ovacionada pelo público presente na Mercedes-Benz Fashion Week Madrid, na capital espanhola. Ela recebeu diversos aplausos e foi elogiada pelos espectadores. A publicação destacou o "passo firme e muita atitude" da modelo durante o evento.

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A mulher de Daniel Alves desfilou pela passarela com roupas da coleção "Lola Casademunt by Maite". Ao longo das semanas que sucederam a prisão preventiva do lateral-direito, Joana tem sido colocada em evidência pela mídia local, em busca de um posicionamento firme sobre o caso e informações sobre a situação do atleta na prisão, em Barcelona.

No início do mês de fevereiro, Joana compareceu ao conjunto penitenciário Brians 2, em Barcelona, onde está preso Daniel Alves. Na ocasião, a modelo negou os rumores de um pedido de separação e disse que não deixaria o marido sozinho "no pior momento de sua vida".

A modelo tem dito que está passando por uma "tempestade". Em janeiro, a mãe de Joana morreu, vítima de um câncer de útero. Daniel Alves, inclusive, foi preso na Espanha por ter retornado ao país para acompanhar o velório e o enterro da sogra. Ao longo desta semana, Joana também usou as redes sociais para lamentar a morte de seu cachorro. O pet, chamado Coco, tratava um câncer e tinha hérnia de disco.

Daniel Alves segue preso em Barcelona e deve receber na próxima semana o resultado do pedido de liberdade que está sendo julgado pelo Tribunal de Barcelona. A defesa do atleta alega que não há risco de fuga e declara que o jogador ficará completamente à disposição da Justiça catalã para responder o processo.

Segundo o canal de TV espanhol Telecinco, o jogador teria afirmado, em telefonema à sua mulher, que estava bêbado e não se lembra de nada que aconteceu no local. Na segunda-feira, dia 20, Daniel Alves completa um mês de detenção.

O estilista espanhol Paco Rabanne, que promoveu o uso do metal na moda e fundou uma das mais famosas linhas de perfumes do mundo, morreu nesta sexta-feira (3) aos 88 anos, informou o grupo matriz de sua marca Puig.

"Paco Rabanne fez da transgressão algo magnético. Quem, senão ele, poderia convencer a mulher parisiense a exigir vestidos feitos de plástico e metal?", explicou o Puig em seu comunicado.

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"Seu espírito rebelde, radical, proporcionou um nome à parte. Há apenas um Rabanne. Sua morte nos recorda novamente de sua enorme influência no design contemporâneo, um espírito que vive na marca que leva o seu nome", declarou José Manuel Albesa, presidente da divisão de produtos de beleza e perfumaria da Puig.

O grupo iniciou uma colaboração com o estilista em 1968, com um primeiro perfume, Calandre, que fez grande sucesso.

Foi o início de um novo sucesso para Rabanne, que havia provocado grande sensação 20 anos antes com seus vestidos feitos de chapas de metal ou totalmente de plástico.

"Sua visão era ousada e provocadora", destaca o comunicado do grupo Puig, que comprou 100% da marca Paco Rabanne em 1986.

A sensualidade e a nudez desembarcam na coleção de primavera-verão da alta costura em Paris, uma tendência confirmada com a libertação definitiva dos corpos após a pandemia.

"Há muita nudez nos vestidos. São tendências, estamos saindo de uma pandemia, a pessoas têm vontade de sair, de se mostrar, de comemorar juntas. É natural", refletiu o designer francês Christian Louboutin, que colaborou com a espanhola Juana Martín para sua coleção intitulada "Origens".

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Martín propôs o jeans desbotado para seu desfile, com recortes na cintura, deixando à mostra os quadris, para quebrar a simetria.

"A ideia é levar com muita liberdade e com muita... nudez. Reapropriar-se do corpo ferido pela covid", explicou o designer francês Julien Fournié.

Já a marca italiana Fendi apresentou uma coleção repleta de transparências e vestidos inspirados na moda íntima feminina.

"É o mundo interior que vem à tona, tanto no sentido figurado quanto no sentido próprio", disse o designer britânico Kim Jones, diretor artístico da marca.

Essa transparência é acentuada por tons marrons, cinza claro e cores pastéis. Os sapatos, no entanto, são de salto agulha, para não perder o lado sexy.

- "Sou sexy" -

Viktor & Rolf, o casal holandês que costuma surpreender com seu humor a cada coleção, também utilizou a mesma paleta de cores em suas duas tendências: de um lado, uma com modelos tradicionais usando saias largas, com bastante tule e laços na cintura, e do outro, vestidos sendo usados ao contrário ou na diagonal.

Já a grife Thierry Mugler, que desde os anos 1990 faz dos espartilhos, jaquetas de couro e botas de cano alto sua referência, reapareceu na noite desta quinta-feira (26) através da alta costura com o slogan "Sou sexy".

O americano Casey Cadwallader, que assumiu as rédeas da marca após a morte de seu fundador no ano passado, apresentou uma mulher com vestido justo, preto e bordado que deixou pouco espaço para a imaginação, mas que foi destacado pelas meias pretas até o joelho.

De um espartilho Mugler saem duas finas asas negras que quase não escondem os seios da modelo. Juana Martín se utiliza da mesma ideia para apertar a cintura de um par de jeans cortado abaixo do quadril.

O fim do desfile se transformou em uma boate, onde convidados e modelos se misturaram.

"Você tem que se divertir! A moda não é para desfilar com rostos tristes. É algo caloroso e excitante", disse Casey Cadwallader à imprensa.

Costas decotadas, recortes nos quadris, vestidos que evocam roupas íntimas: a tendência do ultrassexy e dos corpos nus ganhou espaço na alta-costura.

Nesta quinta-feira (26), último dia da semana de alta-costura parisiense, a Fendi apresentou uma coleção toda em luz e transparência, com vestidos inspirados em lingeries. "É o mundo interior que sai para o exterior, nos sentidos figurado e literal, e as roupas íntimas se tornam roupas para sair à noite", explicou a britânica Kim Jones, diretora artística das coleções de alta-costura da marca.

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Diante das cantoras Courtney Love e Rita Ora, que estavam na primeira fila, desfilaram modelos em vestidos fluidos, cinza claros, calçando escarpins com salto de pedraria.

- "Sou sexy" -

Para confirmar a tendência, o americano Casey Cadwallader, estilista da maison Mugler, infiltrou-se na noite desta quinta-feira na alta-costura com seu desfile de prêt-à-porter, um ano após a morte do extravagante fundador da marca, Thierry Mugler, cuja imagem da mulher sexy, glamourosa e poderosa marcou várias gerações de estilistas.

O desfile terminou em uma discoteca para todos, misturando modelos e convidados. "Vamos nos divertir! Mugler sempre foi assim! Moda não é andar reto com o rosto triste, é algo caloroso e excitante", exclamou Cadwallader.

A estilista espanhola Juana Martín também apostou no glamour e na nudez. Um vestidinho preto ou miniconjunto branco transparente com mangas volumosas em formato de leque, sua marca registrada, apareceram com sandálias de salto agulha prateadas.

O denim tie-dye é o principal material dessa coleção, recheada de recortes e aberturas. Recortes nos quadris das saias e calças feminizam as silhuetas. "A alta-costura às vezes é desconfortável, mas faz coisas que fazem você se sentir super leve por dentro, é super etérea", disse a estilista à AFP.

- Liberação pós-Covid -

"Tem muita nudez nas roupas. Está sempre em ondas, estamos saindo de uma pandemia, as pessoas querem sair, exibir-se, celebrar juntas", declarou à AFP Christian Louboutin, que desenhou sapatos de sola vermelha para o desfile de moda de Juana Martín.

Alexis Mabille desenhou vestidos longos com recortes enormes nas laterais, enquanto tiras de tecido mal cobriam os seios em um vestido de noite rosa de Haider Ackermann para Jean-Paul Gaultier.

A estilista marroquina Sara Chraïbi, que estreou em Paris nesta quinta-feira, apresentou uma coleção opulenta, que jogava com comprimentos, decotes e franjas. "Queria ter dois pontos de vista: sobre a liberdade de se cobrir ou de se descobrir", disse à AFP.

O agito do Carnaval pernambucano está chegando, e com ele uma opção de estilo e sofisticação para os dias de folia. Pensando nas festas de Momo, a Refazenda preparou uma coleção recheada de cor e leveza. Intitulada de Efêmera, a novidade propõe uma experiência divertida para os apaixonados por moda e pela dimensão da farra carnavalesca.

"Com a volta do Carnaval, desenvolvemos uma coleção que resgata o amor pela folia, que é uma festa adorada pelos pernambucanos. Estamos muito felizes em fazer essa coleção após dois anos sem Carnaval", explicou a diretora e estilista Magna Coeli.

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A proposta da marca reúne tecidos leves e estampas exclusivas, produzidas pelo estúdio de design britânico Circleine. "O grande trunfo dessa coleção é que, ao contrário do seu significado, ela não é efêmera. Escolhemos esse nome para homenagear e ressaltar a festa de Carnaval, mas a coleção é multifacetada, com peças coloridas e atemporais, e sem nenhum tipo de roupa marcante ou de fantasia, que faz com que, depois dos festejos, a peça seja esquecida", contou Marcos Queiroz, diretor de Marketing da Refazenda.

Exaltando a versatilidade, a coleção da Refazenda evidencia blusas femininas em modelos como tomara que caia, camisetas com amarração, shorts, vestidos, macacões, calças pantacourt, camisas masculinas, quimonos e batas. Os produtos estão disponíveis nas lojas do Shopping Recife, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, Galeria Esquina nº 586, na Praça de Casa Forte, na Zona Norte, e também no site.

A renomada estilista britânica Vivienne Westwood morreu, aos 81 anos, nesta quinta-feira (29), em Londres, anunciou sua família.

"Vivienne Westwood morreu hoje (quinta-feira) em paz e acompanhada por sua família em Clapham, no sul de Londres. O mundo precisa de pessoas como Vivienne para mudar para melhor", afirmaram os familiares em uma mensagem postada na conta no Twitter da estilista.

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Seu marido, Andreas Kronthaler, garantiu que "estávamos trabalhando até ao fim e isso me deu muitíssimas coisas para seguir em frente. Muito obrigado, querida", segundo um comunicado citado pela agência PA.

Westwood se destacou principalmente por seu estilo de moda "punk", provocador e rebelde.

Ela conseguiu se sobressair nas passarelas desde a década de 1970, quando o design de moda era uma disciplina artística praticamente monopolizada pelos homens.

"Seu estilo punk mudou as regras da moda nos anos 1970 e ela foi muito admirada por sua coerência com seus valores ao longo de sua vida", disse a secretária de Estado para a Cultura britânica, Michelle Donellan, em mensagem também no Twitter após o anúncio de sua morte.

Além de seus desenhos, Westwood ficou conhecida por seus comportamentos provocativos.

Em 1992, ela foi sem calcinha ao Palácio de Buckingham para receber o título da Ordem do Império Britânico das mãos da própria rainha Elizabeth II e posou para os fotógrafos levantando sua saia.

Nos últimos anos, devido ao seu compromisso com o meio ambiente, incentivou as pessoas a comprarem menos roupas.

Além disso, apoiou a causa do australiano Julian Assange, fundador da polêmica rede WikiLeaks, e em diversas ocasiões se opôs à sua possível extradição para os Estados Unidos.

Assange está preso em Londres desde 2019, aguardando o processamento do pedido de extradição aos Estados Unidos, que o acusa de ter divulgado segredos militares americanos em 2010 sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Se condenado nesse país, ele pode passar anos na prisão.

Muito presente no cotidiano dos brasileiros e brasileiras desde 2016 - quando foi considerado o termo mais procurado na internet no país, em um levantamento feito pelo  Shutterstock -, o empoderamento feminino tem sido uma realidade cada vez mais presente na vida das mulheres do século 21. Reconhecido até pela Organização das Nações Unidas (ONU) como ferramenta de extrema importância na busca pela equidade de gênero e bem estar delas, o conceito extrapolou seu potencial teórico e vem sendo largamente expressado  através de ações e movimentos que fortalecem as mulheres e suas identidades. 

E isso tem sido alcançado das mais diversas maneiras. Desde a inserção delas em espaços antes predominantemente masculinos - como ambientes corporativos e esportivos, entre outros -,  a ‘simples’ conquistas como assumir cabelos grisalhos; pelos no corpo; e até a perfuração de piercings. Essa último, inclusive, tem sido cada vez mais procurada por elas nos estúdios e clínicas do segmento. Seja para atuarem como body piercer, profissional do ramo, ou para mudarem o visual colocando joias que reforçam a feminilidade e expressam sua liberdade de mulher. 

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Atuando na profissão há pouco mais de dois anos, a pernambucana Carla Moana viu na prática esse movimento acontecer. Ela própria decidiu virar body piercer após começar a trabalhar como recepcionista em um estúdio de tatuagem localizado na Zona Norte do Recife (PE). Já interessada no assunto, a ‘Fada dos Piercings’, como é conhecida, mergulhou nos estudos, se profissionalizou e hoje atende a um público majoritariamente feminino.

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Em entrevista ao LeiaJá, Carla conta que as mulheres passaram a procurar mais pelo serviço depois que ela assumiu as perfurações. “Uma amiga passa (a informação) para a outra e aí elas começam a vir”. A body piercer revela que, atualmente, um dos  tipos de piercings mais procurados pela clientela feminina são os íntimos, aplicados na genitália e nos mamilos. Joias que, segundo ela, atuam diretamente na autoestima feminina. “Quando eu comecei, tinha poucas perfurações íntimas, porque elas não sentiam muita segurança em fazer com os profissionais homens. Hoje, eu faço muito piercing íntimo; tem semanas que chegam a ser cinco perfurações íntimas”.

As observações da body piercer reforçam outros conceitos frequentemente levantados em debates feministas e de equidade de gênero: os de que o empoderamento é um dos pilares do amor-próprio e que mulheres empoderadas são capazes de empoderar outras mulheres. No entanto, no que diz respeito às perfurações de piercings, a profissional costuma fazer ressalvas e pede cuidado na hora de optar pela colocação de uma joia no corpo. “O piercing é (um processo) mais agressivo que uma tatuagem, é uma perfuração. A cicatrização demora, cada piercing tem seu tempo, e é preciso ter dedicação e responsabilidade para cuidar. Algumas pessoas acabam sendo influenciadas a fazer o piercing, mas eu acho que se trata de algo íntimo, que traz a questão da nossa personalidade, que é algo único de cada ser. Então, é importante se observar para ver se realmente isso é algo que você gosta, que vai trazer um pouco da sua personalidade pra fora. Senão, acaba não sendo bom, porque você sentiu dor, gastou dinheiro e depois não se sentiu bem e não gerou coisas boas na sua autoestima, ainda que o piercing seja algo que você pode tirar depois”. 

"O brilhinho de gratidão no olho da cliente não tem dinheiro que pague." (Carla Moana, body piercer) - Foto: Reprodução/Instagram

Autoestima reforçada

Além da alta procura pelos piercings íntimos, Carla diz que o que as mulheres mais querem encontrar no seu estúdio são projetos que reverberam sua feminilidade. Nesse sentido, ela busca trabalhar com joias exclusivas, com pedrarias e materiais como ouro e zircônias. Os projetos, elaborados para cada cliente, acabam seguindo as mesmas tendências que as tatuagem do tipo fine line, que assumem um ar de maior “delicadeza e elegância”. “Hoje em dia o preconceito em relação às tatuagens está menor, acredito que muito em virtude do fine line, as tattoos mais delicadas, então os projetos auriculares também vieram com essa potência dessa questão mais delicada, de trazer mais essa elegância, que acaba sendo mais aceitável na sociedade. Uma coisa foi puxando a outra, os dois se encaixam muito bem quebrando os preconceitos nessa área”. 

Já para as que preferem um estilo mais tradicional, há os clássicos que nunca saem de moda, como os piercings na aba nasal, os populares ‘pontinho de luz’, e os que são colocados no umbigo. “Eles estão sempre em alta”, confirma a body piercer. Porém, seja em projetos mais ousados, com microimplantes (microdermal) e perfurações íntimas, ou os mais tradicionais, o importante mesmo, segundo a profissional, é alcançar, através da joia, aquele potencialização na autoestima que não só embeleza mas empodera, deixando a cliente mais segura de si. “O piercing é é um recurso de estética que traz felicidade para as pessoas. O brilhinho de gratidão no olho da cliente não tem dinheiro que pague. É o que a gente busca sempre entregar aqui”. 



 

A modelo e cantora inglesa Jane Birkin completa nesta quarta-feira (14), 76 anos. Considerada uma das mulheres mais influentes e fashionistas das últimas décadas, a atriz ditou tendências de moda e foi a grande inspiração de uma das bolsas mais famosas do mundo, a Birkin.

A bolsa Birkin foi criada após Jane pegar um avião com o então diretor criativo da Hèrmes, Jean-Louis Dumas, em 1981. A atriz estava com uma bolsa pequena, e ao deixar cair seus pertences da bolsa, reclamou que não existiam bolsas grandes e elegantes no mercado. Dumas, ao ouvir a história, criou a bolsa Birkin, com o sobrenome de Jane, trazendo a ideia da musa como inspiração. 

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O item da marca Hèrmes pode chegar a custar quase 40 mil reais. Algumas das bolsas Birkins são feitas em couro de crocodilo, o que já rendeu polêmica no passado, inclusive com a própria Jane Birkin, que pediu para que a marca retirasse seu nome da bolsa. 

Por Emanuelly Lisboa

Unindo criatividade, tecnologia e sustentabilidade, a cerveja Corona acaba de lançar uma nova coleção de roupas. A novidade - que contempla peças femininas, masculinas e sem gênero - combina elementos que reforçam o conceito de This Is Living, convidando as pessoas a se conectarem com a natureza e aproveitarem a vida ao ar livre e sob o sol. O lançamento reúne peças divididas em três linhas diferentes, reforçando o compromisso de Corona com a redução dos impactos ambientais.

Na linha básica, a marca da Ambev traz criações feitas em uma malha 100% algodão, que minimiza o impacto químico da produção das roupas e ainda economiza 20% em energia elétrica no processo de tingimento. Já a linha 50% reciclada reaproveita resíduos plásticos ou têxteis com peças feitas 50% em malha reciclada e 50% em malha de algodão, enquanto a linha 100% natural é feita a partir de materiais crus, com tingimentos naturais e estampas à base de água.

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"Buscamos ir além da nossa atuação como uma cerveja, conectando as pessoas com um estilo de vida livre e autêntico, mais leve e natural. O lançamento dessa coleção permite que possamos expressar ainda mais os nossos valores e o nosso lifestyle", comenta Rodolfo Carvalho, head de marketing de Corona no Brasil.

Além disso, a marca desenhou uma coleção para todos, com bermudas e shorts para a parte de baixo em modelagem masculina e feminina e, para a parte de cima, opções sem gênero com modelos que atendem a todos os públicos, entre eles camisetas e regatas em tamanhos que vão do PP ao GG. Os produtos estão disponíveis com vendas para todo o Brasil na Netshoes.

Faz parte da essência de Corona proteger o meio ambiente e os paraísos naturais, especialmente contra a poluição gerada pelo plástico que afeta os oceanos. Desde o ano passado, a marca da Ambev é reconhecida como a primeira marca global de bebidas neutra em resíduos plásticos, de acordo com as Diretrizes Corporativas de Gestão de Plásticos 3RI da consultoria internacional líder em soluções de sustentabilidade South Pole, recuperando mais desse material da natureza do que utilizando-o em sua cadeia de produção e distribuição.

Da assessoria

Hoje (29) o designer de moda britânico  John Galliano, completa 62 anos de idade. Durante anos ele foi o responsável pelas criações da grife francesa Dior.  Ele compartilha muita semelhança com Christian Dior (1905-1957), pois ambos têm estilos românticos obstinados, um respeito profundo pela história e apreciam as possibilidades criativas da alta costura. 

Filho  de ai gibraltino e de uma mãe espanhola, John Galliano foi criado humildemente no sul de Londres. Antes de trabalhar na Dior, trabalhou na Givenchy alguns meses. Na época, era a primeira vez que um designer britânico possuía a direção de uma casa de alta-costura francesa.

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Desde a primeira coleção de Dior, em 1946, a etiqueta passou a ser conhecida por sua feminilidade e luxo simplificado. No entanto, esses elementos pouco conversavam com um estilista formado pelas criações da moda britânica, apesar de algumas similaridades, então, não muito visíveis. Ao iniciar uma das reformulações de marca mais radicais na história da moda, Galliano levou ao limite o respeito aos códigos exigidos pelas grandes etiquetas de luxo. Os elementos ainda estavam ali, só que reformulados, posicionados de cabeça para baixo. A icônica Bar Jacket, por exemplo, parte importante do arquivo de Dior, foi mantida engenhosamente temporada após temporada, em novas interpretações.  

Enquanto desenvolvia alguns dos maiores sucessos comerciais da década, Galliano empurrava proporções vaidosas. Com o seu prazer em subverter o romantismo com perversidade, o estilista quebrou os padrões da Dior, com grandes ideias e orçamentos ainda maiores. Os desfiles do britânico eram espetáculos ou experiências teatrais imersivas. Em sua primeira temporada de alta-costura, em 1997, o estilista apresentou uma coleção unissex, algo que hoje é chover no molhado, mas para a época foi uma grande inovação.

Embora as roupas nunca perdessem o primor, era sua criatividade combinada às habilidades dos ateliês da Dior. John não passava impune aos olhos dos críticos de moda, tanto que, na temporada de 2007, ele recebeu muitas críticas negativas, mas entre 1998 e 2005, as receitas de moda da Dior triplicaram, porque ele sabia de seus números de vendas.  

O processo criativo incluia, a cada temporada, viagens. Referenciar diferentes culturas e se aprofundar na história modificou as lentes de Galliano em relação à moda, resultando em apresentações geniais, às vezes problemáticas 20 anos depois. Ele desempenhava o papel de designer extravagante com entusiasmo. Suas aparições no fim dos desfiles eram muito aguardadas. Porém, em 2011, Galliano foi demitido da Dior, após a publicação de um vídeo em que aparecia, aparentemente, alcoolizado, proferindo dizeres racistas e antissemitas.

A sua saída marcou o fim de uma era não apenas para a marca, onde ele atuou desde 1996, mas também para a indústria como um todo. Após a polêmica, o grupo LVMH elegeu Raf Simons como sucessor. Depois, foi a vez de Maria Grazia Chiuri, primeira diretora criativa mulher da casa. 

A Dior reconhece a contribuição de Galliano e faz referências aos seus designs mais marcantes, como a estampa de jornais que apareceram no verão 2020 de Kim Jones e os novos modelos de bolsas Saddle. Após sua recuperação, retornou à moda. Seu trabalho na Dior, porém, continua como uma era controversa e impecável na história da moda. É porque ele foi o responsável por algumas das maiores campanhas, momentos e espetáculos que a moda já viu – e que, desde então, poucos se repetiram. Cada um de seus grandes feitos à frente da grife está devidamente ilustrado na nova publicação, em 2022. Seja o vestido de cetim azul, usado pela princesa Diana (1961-1997) no MET Gala de 1996 ou a icônica Saddle Bag, lançado em 1999. Lançamentos como estes comprovam que não se mensura uma era memorável até que ela se vá.  

Não que John Galliano não tenha sido reconhecido anos atrás, mas o olhar de fora, alguns anos depois, confere aos fatos toda uma outra camada de relevância. É constatar que aquele é um momento que não tem mais volta, embora ilustre que faria sentido no mercado de agora. O que resta dessas provocações são os looks inusitados – provavelmente usados por Kate Moss e Naomi Campbell – em constantes lembranças nas passarelas. Inusitados assim como a própria entrada do estilista da Dior.

O diretor criativo da Gucci, Alessandro Michele, anunciou no seu Instagram que não faz mais parte da marca italiana. O estilista esteve na Gucci por mais de 20 anos e por  sete anos foi o diretor criativo.

Por meio de uma publicação, Michele, disse que “há momentos em que os caminhos se separam por diferentes perspectivas” e que a Gucci foi sua casa e família adotiva. Alessandro ainda desejou o melhor para a marca, que continuem cultivando seus sonhos e que continuem fiéis aos valores.

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Os rumores que Alessandro sairia da Gucci começaram após uma fonte dizer ao WWD, Women's Wear Daily, que foi pedido ao diretor para mudar o design da marca. Michele ficou conhecido por trazer um estilo mais vintage para a grife, o que atraiu os olhares do público em geral, principalmente os mais jovens.

Alessandro trabalhou com nomes como a atriz Dakota Johnson, o cantor e ator Jared Leto. A sua colaboração mais famosa foi com o cantor Harry Styles, com quem lançou recentemente a coleção  “Gucci HA HA HA”. Ainda não se sabe quem será o futuro diretor ou diretora da Gucci e também qual o futuro de Alessandro na indústria. 

Por Emanuelly Lisboa

 Por trás de toda celebridade estilosa, há sempre uma stylist com um olhar alinhado para a moda. Hailey Bieber virou um verdadeiro ícone fashion com seus looks despojados e sempre seguindo, ou lançando tendências. Porém, seu estilo não foi algo por acaso, mas tem sido completamente planejado pela estilista americana Maeve Reilly – ela ficou responsável até pelo vestido de casamento da modelo.  

Maeve é quem cuida das produções diárias de Hailey e de outras estrelas como Kourtney Kardashian e Ciara. Maeve Reilly construiu uma reputação no mundo da moda por ser mais do que uma stylist. A nativa de Nova Iorque transforma facilmente a imagem de seus clientes e ajuda cada um a se tornar uma marca própria, com um senso de estilo único para cada personalidade, incluindo suas peculiaridades.

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O amor de Maeve por acessórios pode ser visto em quase todos os seus clientes, criando reviravoltas especiais. Seu amor por anéis de diamante e a atenção aos detalhes que é o diferencial de seu trabalho, se tornaram uma espécie de “assinatura”. 

A influência de Reilly no estilo das mulheres surgiu quando ela começou a trabalhar com  Janelle Monáe, que já havia adaptado o traje preto e branco com seu visual exclusivo. Por causa disso, Maeve é especialista em saber como as roupas devem se encaixar para garantir o melhor resultado possível no tapete vermelho.

Ela recebeu um diploma de bacharel do Fashion Institute of Technology, localizado no distrito da moda em Nova Iorque. Sua equipe de assistentes é bem estruturada, permitindo que ela trabalhe em vários projetos ao mesmo tempo. Ela tem assistentes em período integral em Los Angeles, Miami, Nova Iorque e Atlanta para garantir que seus clientes sejam atendidos, não importa onde estejam.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Maeve Reilly, clique aqui

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A UNAMA – Universidade da Amazônia abriu as portas para a 17ª edição do Amazônia Fashion Week (AFW), o evento de moda mais importante da região Norte do país, na última quinta-feira (10), no auditório David Mufarrej, em Belém. A programação segue até o sábado (11), no Sesc Ver-o-Peso e Espaço São José Liberto, com o tema “Modernismos da Moda”, em alusão aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922.

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A abertura também marcou a volta dos desfiles presenciais após dois anos de transmissão on-line do evento em decorrência da pandemia de covid-19. Um deles apresentou 15 looks que marcaram a trajetória do Amazônia Fashion Week, sendo também uma homenagem às criadoras e pioneiras da Associação de Costureiras e Artesãs da Amazônia (Costamazônia), organização que promove o evento.

Ao falar sobre a programação, Felicia Assmar Maia, coordenadora do Amazônia Fashion Week e do curso de Moda da UNAMA, destacou que esse é um momento de esperança e que as pessoas estão confiantes em um futuro melhor. A respeito do tema, ela afirmou que o modernismo, mais do que uma simples tendência, é um espírito de vida e a busca pelo novo.

A ideia é compartilhar os mesmos valores trazidos pela Semana de Arte Moderna há um século. “Buscar coisas novas, uma moda avante, que seja algo que represente esse espírito de liberdade que o momento está nos dando a oportunidade de viver”, complementou.

Felicia também enfatizou que eventos como esse significam um momento de vivência profissional, em que os estudantes têm a oportunidade de entender como os processos funcionam nos bastidores, para além do glamour das passarelas. “Quando eles chegam no mercado, eles já tiveram essa vivência. É um momento ímpar na formação acadêmica dos alunos”, afirmou.

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O segundo desfile da noite, chamado “Impressões Caleidoscópicas”, apresentou looks resultantes de um processo criativo da equipe de produção do AFW e pintados à mão por diversos artistas plásticos. Rose Maiorana, empresária e artista plástica envolvida no projeto, contou que recebeu com muita honra o convite para participar do evento e falou sobre o seu processo de criação.

“A minha pintura é colorida porque, graças a Deus, eu vejo o mundo colorido. Não vejo o mundo em preto e branco, depois de tantas coisas que nós passamos, e mudou a minha cabeça. A pandemia mudou muita gente, como a minha, como a de vocês, jovens. Eu comecei a me inspirar e todo dia eu pintava um pedacinho”, relembrou.

Em um discurso durante a abertura, a professora e reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, afirmou que a arte é uma expressão que utiliza a ciência para entender o seu contexto e faz isso de uma forma que usa, além do sentimento, a cultura na qual está inserida. A educadora refletiu sobre a moda como uma forma de entendermos quem somos, sendo este um grande desafio para todos nós.

Betânia Fidalgo falou sobre as lições que as diversas expressões da arte, inclusive a moda, vão deixar para as futuras gerações. “Eu tenho certeza que devem ser pautadas no mundo de respeito, de solidariedade, de construção junto com a diversidade. Um mundo onde a gente possa olhar para cada um de nós e nos enxergarmos como pessoas humanas”, acrescentou.

O professor e pró-reitor de ensino da UNAMA, Éden Ferreira, destacou a importância do envolvimento dos estudantes e disse que a universidade contribui e favorece esse espaço por meio do curso de Moda. “Dentro desse evento, o nosso aluno consegue interagir, participar e envolver na prática tudo o que ele vê dentro de sala de aula, integrando, experienciando e conhecendo cada vez mais, aprofundando cada vez mais a ciência por trás da moda”, concluiu.

Por Isabella Cordeiro, com apoio de Ana Luísa Cintra e Even Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Inspirada em constelações e apresentada durante um desfile em maio em um castelo na Puglia, Itália, a coleção Cruise 2023 da Gucci levou à passarela diversos looks completamente transparentes, deixando corpo e seios das modelos à mostra, que usavam apenas uma calcinha por baixo. No perfil da Vogue no Instagram, as imagens causaram alvoroço entre alguns dos seguidores.  

Entre os mais 350 comentários no post, houve quem onsiderou a quase nudez um “atentado ao pudor” e “uma banalização da mulher”. Mas na verdade, foi “um hino à liberdade”, como definiu o estilista Alessandro Michele, pois a coleção reforçava o apoio da Gucci na luta pela equidade de gênero e em favor dos direitos reprodutivos das mulheres (lançada em 2013 pela grife italiana, a campanha global Chime for Change).

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O slogan feminista “My body, my choise” apareceu estampado em algumas das criações, assim como a data referente à legalização do aborto na Itália. Michele não foi o único nesta temporada. Pela segunda estação consecutiva, a transparência e recortes pontuaram os mais diversos desfiles, em marcas como Fendi e MIU MIU.  

Enquanto se vive o pesadelo da violência contra a mulher, as passarelas batem de frente com a liberdade de vestimenta. “O sexy está de volta”, reduzem algumas manchetes sobre os looks que pipocaram nas coleções. Trata-se sobre a força, empoderamento e direito da mulher. A nova coleção expressa a nova liberdade social, após os meses de isolamento por causa da pandemia. A pele a mostra também retrata sobre a mudança em relação ao próprio corpo diante da sociedade.

Na última quinta (10), a marca americana de headwear New Era lançou uma coleção inspirada no game de sobrevivência, Free Fire. A linha conta com 14 itens entre bonés e chapéus bucket, que estão disponíveis nas lojas físicas brasileiras, e-commerce e revendedores autorizados.

Ao todo são 11 bonés e três chapéus bucket. O design usa os itens presentes no jogo, como o logo e a clássica comemoração ao final de uma partida: o “Booyah!”, além da estampa camuflada. As cores predominantes na linha são: preto, azul e branco. Os preços variam de R$229, 90 até R$399, 90. 

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O gerente de Marketing da New Era, Christiano Reis falou sobre a colaboração: “Estamos muito animados em apresentar essa coleção para um público extremamente apaixonado. Os fãs de Free Fire merecem uma linha de produtos personalizados e de qualidade para que possam conectar o ambiente virtual com o real. Finalmente chegou esse momento!”. 

O Free Fire está disponível para download na Play Store (Android) e Apple Store (IOS). 

O Amazônia Fashion Week (AFW), a mais importante semana de moda do Norte do país, chega à sua 17ª edição com o retorno dos desfiles presenciais, depois de dois anos com a programação transmitida pelo YouTube. O evento será entre os dias 10 e 12 de novembro, em espaços da UNAMA - Universidade da Amazônia, Sesc Ver-o-Peso e Espaço São José Liberto, com o tema "Modernismos na Moda".

A abertura será nesta quinta-feira (10/11), às 18h30, no auditório David Mufarrej, na UNAMA (avenida Alcindo Cacela, 287), em Belém, com um desfile formado por 15 looks icônicos que marcaram a trajetória do AFW. Essa será também uma oportunidade para homenagear as criadoras e pioneiras da Associação de Costureiras e Artesãs da Amazônia (Costamazônia), organização que promove o evento.

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Um desfile intitulado “Impressões Caleidoscópicas” apresentará looks resultantes de um processo criativo conjunto de toda a equipe de produção do AFW e pintados à mão pelos artistas plásticos Elieni Tenório, Emanuel Franco, Lara Dahas, Nin Matos, Rose Maiorana, Ruma de Albuquerque e Yuri Dahas. Exposição com o mesmo nome ficará em cartaz no Espaço Multiuso da Galeria Graça Landeira, também na UNAMA, até o dia 14 de novembro.

Na sexta-feira (11/11), oito marcas já consolidadas no mercado autoral da moda paraense apresentam suas coleções a partir das 18h30, no Sesc Ver-o-Peso. As marcas são: Amazônia Zen, Ludimila Heringer; Jalunalé; Lilia Lima, Madame Floresta, HB Design, Honni Gomes, Daniely Albuquerque e Costamazônia by Rosely Coelho. E, ainda, a artista plástica Elieni Tenório apresentará uma coleção de vestidos em crochê que foram tecidos durante o período de isolamento na pandemia.

No sábado (12/11), desfiles de 10 marcas de novos criadores encerram a programação, a partir das 17 horas, no Espaço São José Liberto. A noite contará também com a participação especial da Associação Educativa Rural e Artesanal da Vila de Joanes (AERAJ), no Marajó, que apresentará a coleção fruto do projeto "Nossa história cultural na aquarela da natureza", contemplado no edital Prêmio Preamar de Cultura em 2022, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Secult).

O tema desta edição, “Modernismos na Moda”, foi escolhido em alusão aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, comemorados este ano. O modernismo foi um movimento que transitou da arquitetura à literatura, da pintura à filosofia, chegando à moda. A ideia fundamental foi a de criar algo novo, esquecer velhos conceitos e visões ultrapassadas, ir em busca de liberdade.

Impulsionados por um contexto histórico conturbado, no qual grandes transformações estavam em curso, os artistas e intelectuais modernistas passaram a repensar a maneira de produzir arte e literatura, passando a valorizar o pensamento crítico. O modernismo também ocorre em um cenário de conquistas tecnológicas, progresso da indústria, aprofundamento do sistema capitalista e das desigualdades.

“Na moda, mais do que a busca pelo novo, o modernismo resgata a origem e a essência da roupa, busca formas simples, materiais especiais, bem trabalhados e acabados. Mais do que uma tendência qualquer, o modernismo busca a função e real justificativa de cada roupa. No AFW, isso resultou em coleções que refletem uma moda nova, avante, fresh, que se faz na região amazônica”, explica Felicia Assmar Maia, coordenadora geral do AFW.

Felícia explica, ainda, que, neste momento, em que a economia se recupera dos drásticos efeitos da pandemia da covid-19, o AFW deve reforçar sua função de divulgar a moda na região amazônica, contribuindo para o fortalecimento do mercado para os produtos provenientes da indústria de moda local. Para Felicia, “esse cenário se torna propício para a geração de empregos por causa de iniciativas locais de novos investimentos na área de confecção, concorrendo para o desenvolvimento econômico da região”.

O evento também proporciona estágio para alunos dos cursos de Moda e Estética e Cosmética da UNAMA, que têm a oportunidade de adquirir vivência profissional na área de produção de moda.

Os resultados positivos das 16 edições do AFW, de 2007 a 2021 (três edições digitais, a última em novembro de 2021), e o crescimento da produção local através de micro e pequenos empreendedores impulsionam esse trabalho de divulgação da produção de moda local, para que esta, passando a ter credibilidade no setor econômico, possa conduzir à criação de um polo de moda na região, tendo como ponto de referência a cidade de Belém, no Estado do Pará.

A 17ª edição do AFW tem o patrocínio do SEBRAE e da UNAMA - Universidade da Amazônia, com e apoio do Espaço São José Liberto, KB Criando, Revelle Models e Sunshine Cabeleireiro.

Da Agecom UNAMA.

 

 

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