Ex-vice e agora presidente da FPF, Evandro Carvalho, falou sobre a morte do amigo e antecessor Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

A notícia da morte do ex-presidente da Federação Pernambucana de Futebol pegou todos de surpresa na manhã de hoje. Carlos Aberto Gomes de Oliveira foi o 30° líder na história da FPF e já ocupava o cargo há 16 anos. Minutos antes do início de seu sepultamento, já era grande o número de pessoas na entrada da instituição. Jornalistas, autoridades políticas, dirigentes, funcionários e torcedores, todos estavam lá para prestar a última homenagem ao antigo mandatário do esporte em Pernambuco.

Logo no saguão da Federação, um busto alusivo ao presidente, cercado com as bandeiras de oito clubes pernambucanos (Sport, Santa Cruz, Náutico, Central, Porto, Vera Cruz, Belo Jardim e Salgueiro), trazia um pouco mais da importância de Carlos Alberto para o futebol estadual. Várias coroas de flores, enviadas por lideranças políticas como Guilherme Uchôa, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco; Danilo Cabral, Secretário das Cidades; além de entidades e órgãos governamentais como o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz).

Presente no local, o ex-vice e agora presidente da FPF, Evandro Carvalho, falou sobre a morte do amigo e antecessor. “Foi uma surpresa para todo mundo. Não havia nenhum indicativo de problemas de saúde com ele. Ele, inclusive, estava bem”. Ele ainda explicou sobre as próximas ações que serão tomadas para o futuro da Federação. “Decretamos luto oficial de sete dias. Vamos prestar todas as homenagens que ele merece. Na quinta-feira, iremos retomando as atividades”, explicou.

Outra figura importante que estava presente era o vereador e Presidente do Santa Cruz Futebol Clube, Antônio Luiz Neto. Ele foi o último dirigente a conviver com Oliveira. “Ele esteve conosco. Passou o sábado e o domingo em João Pessoa acompanhando o Santa Cruz. Ele foi nosso presidente de honra ao longo da viagem. Estava bem”. Sobre a perda, O tricolor não escondeu a tristeza. “Pernambuco perde; o nosso futebol perde. Fica o exemplo, o amor pelo nosso esporte. Quando ele acreditava em um projeto, ia em frente. Sem falar na grande contribuição grande para o nosso futebol, como a interiorização do campeonato e o incentivo ao torcedor, elementos que nós pudemos sempre ver nas médias de público nas partidas. Lamentamos muito”, comentou.

Amigos contam que Carlos Alberto estava contente, pois tinha sido convidado recentemente pela confederação Brasileira de Futebol (CBF) para comandar a delegação da Seleção Brasileira que viaja para Londres, onde realiza um amistoso, contra a equipe de Gana, na próxima segunda (5). Oliveira faleceu aos 69 anos, deixando duas filhas e três netas. O corpo do dirigente será velado na FPF até a quarta-feira, quando será encaminhando para o enterro, no cemitério de Santo Amaro, zona central do Recife.