O Central nunca teve tão ameaçado de perder seu posto simbólico de quarta força do futebol pernambucano. O Salgueiro vem desenvolvendo um trabalho sólido e se continuar neste ritmo não vai demorar a tomar para si este "título", que ainda pertence aos centralinos. Para isso, é fundamental o Carcará seguir fazendo bonito no Campeonato Pernambucano. Líder com 28 pontos, o Salgueiro visita justamente o Central, nesta quarta, às 20h, no estádio Luiz Lacerda, pela 13ª rodada do Estadual.  

A situação da Patativa é completanmente oposta. O alvinegro precisa da vitória para não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento. O time caruaruense tem apenas 13 pontos e ocupa a décima posição, apenas uma acima da zona de queda. Vale a pena lembrar que no ano pássado, foi o Central a grande sensação da primeira fase, mas a história acabou em melancolia após a não classificação para as semifinais. Roteiro que o Salgueiro não quer repetir em 2012. 

Após o empate em 1x1 com o Sport em casa, o técnico Júnior Caruaru deve manter o esquema 3-5-2 para a partida com o Carcará. O atacante Beto Paraíba é dúvida para o jogo, pois saiu de campo machucado na partida contra o Leão. Outra dúvida é o uruguaio Beto Acosta que, já regularizado, deverá fazer a sua estreia. Só não se sabe se ele vai começar como titular, devido às suas condições físicas. Júnior Maranhão deve continuar como terceiro homem da defesa.

Já o Salgueiro, que basta empatar para terminar mais uma rodada na ponta da tabela, não terá dificuldades para armar a equipe. O técnico Neco deverá escalar a mesma que entrou em campo na vitória contra o Porto, no último sábado (25).

Ficha do jogo:

Central: Rodrigão; Célio Lima, Ricardo e Júnior Maranhão; Deivison, Diego Gois, Cleber, Lenilson e Wagner Manso; Beto (Acosta) e Waldison. Técnico: Júnior Caruaru.

Salgueiro: Luciano; Romário, Alemão, Luiz Eduardo e Pery; Pio, Victor Caicó, Josa e Elvis; Clebson e Fabrício Ceará. Técnico: Neco.

Local: Estádio Lacerdão (Caruaru).

Horário: 20h.

Árbitro: Ana Karina.

Assistentes: Pedro Wanderley e Clóvis Amaral.

Por Victor Ferreira