Porto aposta mais uma vez na garotada

Time do Gavião tem média de idade de 20 anos

por Geraldo de Fraga qua, 16/01/2013 - 22:11

O Porto é o time do interior que começou a se preparar mais cedo para a disputa do Campeonato Pernambucano. Os 28 jogadores do elenco se apresentaram no CT Ninho do Gavião no dia primeiro de dezembro. A equipe é praticamente a mesma que foi vice-campeã da Copa Pernambuco do ano passado.

Conhecido nacionalmente como um clube que investe na revelação de novos craques, o plantel do tricolor caruaruense tem a menor média de idade da sua história. “Como sempre, o Porto vai atuar com jogadores formados aqui. Só que desta vez, o elenco é mais novo”, comenta o técnico Adelmo Soares, que está no comando do Gavião desde 2012.

Segundo o treinador, o excesso de garotos na equipe tem o lado bom e o lado ruim, mas ele se mantém confiante. “Falta experiência, mas no contexto geral é benéfico porque são jogadores que sonham, que querem alçar voo e são mais obedientes”, elogia.

Para o gerente de Futebol, Borges Carvalho, tudo está dentro do planejamento. “Não é a primeira vez que montamos uma equipe jovem”, garante. “A gente acredita nessa filosofia. Somos o único time do interior de Pernambuco que mantém um trabalho de base o ano inteiro. Então seria até incoerência não usar os meninos”, opina.

Mais experientes contam como é jogar em um time de garotos

Joelson tem apenas 24 anos, mas é um dos mais velhos do elenco. O atacante também acumula passagens pelo Santa Cruz e ABC. No ano passado ele foi o vice-artilheiro do Pernambucano com 15 gols, atrás apenas de Dênis Marques (Santa Cruz), e saiu para disputar o Brasileiro da Série C pelo Cuiabá.

De volta ao Porto, ele agora tem a missão de passar experiência para os mais novos. “Tenho uma bagagem boa. Vou falar para eles o que aprendi, mas também estou aqui para aprender mais com eles”, conta.

Quem pode se considerar o vovô do time é o goleiro Rodrigo, de 27 anos. O atleta chega para defender o time caruaruense depois de uma temporada no futebol português, onde defendeu a equipe do Cinfães. “É uma experiência nova, mas eu estou gostando. São meninos que sabem o que querem e não vão entrar na competição só para participar. Esse time tem tudo para incomodar. Eu não voltaria para jogar em um clube que não almejasse nada”, confessa.

 

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