Arbitragem foi o centro das atenções na semifinal
Árbitro da semifinal foi bastante criticado durante e depois do Clássico das Emoções
O regulamento do Campeonato Pernambucano deu brechas e todas as atenções estavam voltadas para ele: Gilberto Castro Júnior. O homem do apito da semifinal entre Náutico e Santa Cruz, neste domingo (28), nos Aflitos. E como os cartões poderiam ter decidido o finalista, o árbitro tentou ao máximo tirar essa responsabilidade de suas costas. O tiro saiu pela culatra. A cada cartão não aplicado, a pressão só aumentava.
No total, nove jogadores foram punidos com cartões amarelos. Até os 33 minutos do segundo tempo, quando a decisão seria por este critério, eram três para o Náutico e dois para o Santa Cruz. Nos últimos 12 minutos, foram quatro só para os visitantes.
Porém, este número poderia ter sido maior se o árbitro tivesse aplicado a regra. Com cinco minutos de jogo, Elicarlos e Martinez poderiam ter recebido amarelos, por faltas em Raul e Jefferson Maranhão, que saiu machucado após a entrada dura. O volante alvirrubro ainda poderia ter sido punido outra vez, aos 23, mas, novamente, Gilberto Castro Júnior ficou apenas na conversa. Apenas aos 36 minutos, Martinez levou o amarelo. E, diga-se de passagem, pela quantidade de faltas, porque neste lance ele não merecia.
Outro que poderia ter sido expulso foi o lateral-esquerdo Tiago Costa, do Santa Cruz, na segunda etapa. O camisa seis levou o amarelo aos 15. E dois minutos depois cometeu outra falta dura em Rogério. Mais uma vez, Gilberto Castro Júnior fingiu que não viu, para a reclamação dos alvirrubros.
Até os 33 minutos do segundo tempo, cada cartão era comemorado como um gol. O árbitro só teve paz quando Dênis Marques empatou a partida. Depois disso, a regra foi aplicada e se Gilberto Castro Júnior tivesse tido esta postura desde o início, não seria tão criticado como foi. E criticado com toda a justiça.