Nado sincronizado do Brasil repete 10º lugar no Mundial
O nado sincronizado do Brasil encerrou sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona com o 10º e último lugar na final da rotina livre, nesta sexta-feira. A equipe brasileira repetiu a mesma colocação da rotina técnica, realizada no início da semana.
O time nacional somou 83.520 pontos ao apresentar uma dança cigana com a música "Moondance". Integraram a renovada equipe brasileira: Luisa Borges, Maria Bruno, Gabriella Figueiredo, Jessica Gonçalves, Maria Eduarda Micucci, Lorena Molinos, Pamela Nogueira, Giovana Stephan e as reservas Daniella Figueiredo e Beatriz Teixeira.
A medalha de ouro ficou com a favorita Rússia, cuja equipe alcançou 97.400 pontos. A anfitriã Espanha empolgou a torcida da casa ao levar a prata, com 94.230. E a Ucrânia faturou o bronze, com 93.640 pontos.
Apesar do resultado, distante do pódio, a técnica Maura Xavier ficou satisfeita com o desempenho das brasileiras. "A gente saiu do Brasil querendo a final. Conseguimos o 10º lugar, isso é mais do que esperávamos. Já é um ganho enorme porque elas realmente se superaram. Com a nadada de hoje eu estou muito feliz com elas. Nadaram o melhor delas", aprovou a treinadora brasileira.
Com o resultado desta sexta, o nado sincronizado do Brasil terminou o Mundial com três finais. Às duas finais por equipe, técnica e livre, somou-se a decisão no dueto técnico. A dupla nacional ficou em 13º. No duelo livre, pararam na 15ª colocação, ainda na fase eliminatória.
O saldo final foi muito positivo, na avaliação de Maura Xavier. "Nadamos com vigor, não erramos, mas precisamos de, por exemplo, mais alçadas (acrobacias). Este elemento tem um grau de dificuldade alto que aumenta a nota. Alguns fatores atrapalharam o treino, como a falta da piscina do Complexo Julio Delamare e a própria renovação da equipe", enumerou.
Em busca renovação, pensando nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, a treinadora começou a testar atletas mais jovens em Barcelona. "Estou aqui com algumas atletas juniores. Deram conta do recado, mas ainda são juniores. Estou com menos cinco ou seis atletas que competiram nos Jogos Pan-Americanos de 2011", disse Maura, que não fecha as portas para as nadadoras mais experientes. "Agora tenho um tempo para estudar o que vamos fazer. Vai ter seletiva para seleção no final do ano. As portas jamais se fecham. De jeito nenhum", frisou.