Recife Mariners confiante para grande clássico local

Diante do rival Pirates, equipe tenta manter grande retrospecto de sete vitórias em sete jogos

por Victor Bastos sex, 06/09/2013 - 08:29
Facebook oficial do Recife Mariners Na sete vezes que enfrentou o Pirates, grande rival local, o Mariners venceu todas Facebook oficial do Recife Mariners

Em dezembro de 2006, as areias de Boa Viagem passaram a receber um esporte bem diferente, que numa adaptação para praia chamava a atenção de quem passava e inconscientemente parava para observar. E por mais antigo que seja – os relatos mais remotos são de 1987 –, o futebol americano se firmou na capital pernambucana apenas na década passada. O que, até então era uma brincadeira improvisada na praia, mudou com a criação da Associação Esportiva Mariners.

Eram apenas 20 integrantes. Vinte apaixonados pelo esporte mais amado da terra do Tio Sam. “Elenco” reduzido, local de treinamento inapropriado, equipamentos amadores e rotina tão equivocada quanto. Detalhes esses repassados por que quem viveu essa longa caminhada desde o início e faz questão de ressaltar. “Mudou tudo. Tudo, mesmo”, destacou o atual presidente e um dos fundadores do Mariners, Julio Adeodato.

Para deixar clara essa mudança, basta observar a atual estrutura da equipe. São 70 membros, sendo 55 atletas, e o restante de comissão técnica e diretoria. Além de equipamentos iguais aos utilizados na NFL (National Football League) dos Estados Unidos e treinamentos em um campo gramado – três encontros semanais, das 22h às 00h.

EXPECTATIVA

“Queremos alcançar a final nordestina. Esse é o desafio atual, pois o campeão nordestino vai para a fase semifinal nacional. Uma final regional já seria um grande feito, pois João Pessoa tem um dos melhores times do país (Espectros)”, garantiu Julio Adeodato.

Quem vencer a etapa de cada região – menos o Norte, que tem dois representantes que jogam entre si e depois entram nos playoffs do Nordeste – segue na disputa do título da 2ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano.

PONTO FORTE

“Nossa principal arma é a união. Os treinos durante a semana estão dando mais união e mais experiência ao time. O elenco foi renovado em 2012 e está chegando no auge agora”.

CRAQUE

Thiago Santana – jogou futebol americano na Riverside Community College, nos Estados Unidos. Atua como fullback (FB), ofensivamente responsável por correr com a bola e defensivamente por bloquear o quarterback (lançador e armador do time).

PONTO FRACO DO PIRATES

“Eles evoluíram muito, mas talvez o ponto negativo seja a inexperiência de alguns atletas”, disse, utilizando um tom bastante cauteloso, o presidente do Mariners, ressaltando em seguida o retrospecto entre as equipes: “Jogamos e ganhamos sete vezes. Se quiser sei todos os resultados e datas”. Dando uma colher de chá para a memória do “homem-forte” do Mariners, bastou recordar apenas o último encontro, com vitória do Mariners por 30 a 12 no Brasileiro de 2012.

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