Guerrero nega que tenha sido agredido na invasão ao CT
Após a vitória por 3 a 2 contra o Rio Claro pelo Campeonato Paulista, sábado, no Pacaembu, o atacante Paolo Guerrero quebrou o silêncio e falou sobre a invasão ao CT. Ele fez uma revelação e negou que tenha sido agredido por algum torcedor, como havia dito o presidente do clube Mário Gobbi.
"Acho que foi um mal entendido, eu não assisto muito televisão, não sei o que o presidente falou, mas acho que houve uma confusão. Nem tocaram em mim. Eu encontrei os torcedores, estava indo para o hotel, mas quero esquecer isso, perguntem para mim sobre o jogo", disse o peruano nos vestiários do Pacaembu na noite deste sábado.
No dia após a invasão, que ocorreu em 1º de fevereiro, Gobbi havia dito que Guerrero tinha sido "esganado" por um grupo de torcedores. "Os jogadores não tinham condição de entrar em campo, o principal deles era o Paolo, que foi esganado no seu pescoço", disse Gobbi à Rádio Bandeirantes antes da partida contra a Ponte Preta, no dia 2 de fevereiro.
Por conta da invasão, Guerrero terá de prestar depoimento à polícia na tarde desta segunda-feira. "Lógico que eu não iria (prestar depoimento), mas a diretoria me pediu, querem que eu vá lá."
Guerrero também negou que a invasão ao CT do Corinthians tenha influenciado no seu rendimento dentro de campo, apesar de ele viver uma má fase. O peruano só marcou um gol no Campeonato Paulista, no dia 22 de janeiro, na segunda rodada, na vitória sobre o Paulista.
"Não tem nada a ver, todo centroavante passa por uma fase ruim, e eu estou passando por uma, por isso não acredito nisso. Estou chateado, mas o mais importante é que ganhamos, isso é o mais importante."
O técnico Mano Menezes deu apoio a Guerrero após mais um jogo em que o peruano perdeu gols incríveis, como aconteceu na noite deste sábado na vitória por 3 a 2 contra o Rio Claro.
"São coisas do futebol, o futebol é assim, tem seus caprichos, às vezes você faz tudo certo, faz a movimentação certa, mas quando vai empurrar a bola, ela não entra."