Brasileiros com dificuldades no mundial de optimist
Falta de vento tem prejudicado velejadores e adiado provas
O vento fraco tem sido uma das grandes dificuldades dos competidores que disputam o Campeonato Mundial de Optimist, realizado na cidade de Dziwnow, na Polônia. A situação já fez inclusive que a organização da competição anunciasse que utilizaria as datas destinadas às regatas por equipe e os dias de folga para a realização das provas.
Na última quinta-feira (27), a estreia do Mundial precisou ser adiada por conta da falta de vento. Na sexta-feira (28), apenas duas regatas conseguiram ser realizadas. No sábado (29), novamente elas tiveram que ser adiadas. Neste domingo (30), o vento apareceu e mais duas regatas foram realizadas, totalizando quatro.
Até o momento, o velejador do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, Tiago Monteiro, é o segundo melhor brasileiro na disputa. Ao todo, nas quatro regatas realizadas ele conseguiu um 31º, 41º, 18º e 53º, respectivamente. Na soma das pontuações, sem o descarte do pior resultado, Tiago está na 134ª colocação. O melhor brasileiro na disputa é Tiago Quevedo (RS), que ocupa a 91ª colocação. O esloveno Rok Verderber lidera a competição.
Nesta segunda-feira (31), a expectativa é que mais duas regatas sejam realizadas. Com seis provas disputadas, o pior resultado será descartado e os grupos passarão a ser divididos em ouro, que lutará pelo título, formado pelos primeiros 90 velejadores, prata, do 91º ao 181º e bronze, do 182º ao 275º.