Titular absoluto em 2015, início de ano em 2016 fez meia perder vaga de titular Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Muito criticado no início da temporada por não apresentar o futebol que o consagrou em 2015, o meia Daniel Costa começa a retomar aos poucos seu espaço no time coral. Na reserva desde o pernambucano, passando um longo período sem ser sequer utilizado, o atleta está ganhando a confiança de Milton Mendes com as recentes boas participações diante de Santos e Palmeiras, apesar dos resultados negativos. Contra o Flamengo, nesta quarta-feira (22), ele tem a chance de atuar como titular.

A vaga que Daniel pode ocupar é a de Lelê, atuando como principal de criação, ou até jogando um pouco mais recuado, como volante para dar liberdade para João Paulo. O atleta não confirma nenhuma das duas situações, mas destaca estar apto para ambas e diz que Milton só deverá definir a equipe momentos antes do jogo. “A possibilidade de jogar existe, mas o professor ainda está indefinido. Ele treinou as duas situações e é esperar na preleção que ele irá falar quem inicia jogando”, pontuou. “Logo quando ele chegou, me colocou como segundo volante junto com João, então no que ele precisar vou fazer tudo para ajudar”, complementou.

Retomando as boas atuações no time, Daniel revela que, após ficar fora até do banco em duas oportunidades, o ‘sinal de alerta’ foi ligado e ele começou a procurar aumentar sua dedicação nos treinos para voltar ao time. “Não pensei em sair do Santa Cruz, mas procurei treinar mais, até pelo fato de quem não joga treina mais porque o professor passa uma carga maior. Procurei aperfeiçoar o que sou bom e melhorar no que não sou tão bom. Fiquei fora de dois jogos porque não fui nem relacionado e isso ligou o sinal de alerta, não tinha acontecido isso desde que cheguei. Então, procurei trabalhar e as oportunidade apareceram”, lembrou o meia que chegou a receber propostas para deixar o clube nos últimos meses.

Diante do Flamengo, o jogador destaca que a equipe precisa achar um equilíbrio dentro do próprio jogo  para parar de oscilar no brasileiro. “Precisamos achar um equilíbrio, já faz alguns jogos que fazemos um tempo bom e um tempo ruim. Contra o Palmeiras foi assim, tivemos um primeiro tempo onde não jogamos e no segundo tempo tivemos mais empenho e quase empatamos. Temos que ter essa consciência de manter o ritmo. Não podemos apenas reagir, temos que agir, principalmente em casa, temos que fazer valer nosso mando”, finalizou.

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