Dornelas se diz confiante com time pouco alterado
Equipe da UNINASSAU começou a Liga de Basquete Feminino vencendo Blumenau e vai encarar as atuais campeãs
Foram poucas mudanças no time de basquete feminino UNINASSAU da temporada 2016 para a atual. Seis atletas deixaram a equipe, mas com a chegada de três reforços e a efetivação de duas jovens jogadoras das categorias de base, o grupo do professor Dornelas está pronto para dar sequência na Liga de Basquete Feminino (LBF).
"As alterações foram poucas no plantel. Tivemos que repor posições pois perdemos duas pivôs e trouxemos a Gil que se encaixa no perfil. Também temos a Casanova, que fez um grande campeonato pelo time do Maranhão ano passado e chega para suprir uma lacuna deixada pelas saídas de Adrianinha e a Tainá Paixão. Temos também a Tássia que é uma atleta bastante nova, um investimento nosso. Mesmo vindo de uma contusão já conquistou o JUBs conosco", destacou o treinador Roberto Dornelas.
Nos próximos dias 9 e 11, a UNINASSAU encara a segunda rodada da liga, quando irá enfrentar as atuais campeãs do Sampaio Corrêa, no Maranhão. A equipe adversária está bem diferente, sofreu perdas importantes no plantel, mas não significa que irá dar menos trabalho. A opinião é compartilhada pela pivô Kelly, um dos medalhões da equipe.
"A gente não pode subestimar adversário algum. Nossa equipe tem mostrado que sabe lidar com as adversidades e creio que vamos fazer um bom campeonato, mas é preciso trabalhar e seguir as instruções do treinador. Se não dermos nosso melhor, as dificuldades serão ainda maiores", afirmou.
O time da UNINASSAU bateu o Blumenau-SC na estreia e passou sem grandes dificuldades, vencendo por 74x45 e 63x50. Nas partidas em questão, o comandante não pôde contar com as cubanas Ariadna, capitã do time, e Casanova, que foi líder de assistências na liga em 2016. O retorno delas é um alento, especialmente porque o elenco tem um número restrito, algo que não irá mudar os planos para a temporada.
"Nós temos 13 atletas no total, mas as mais novas não viajam, então seriam 11. Sem elas, nós tivemos que jogar com 9, o que é muito cansativo, atrapalha muito na rotatividade. Toda atleta nessa equipe faz falta. Elas têm muita qualidade e nós perdemos também na rotação. Tenho uma expectativa muito boa, é um grupo de trabalho que entende o papel passado individual e dentro do grupo. Teremos percalços no caminho, mas nosso grupo é junto e pode surpreender muita gente", disse Roberto.