Emerson Leão deixa Lusa após três meses como dirigente

Desentendimentos e decisões tomadas sem consulta motivaram o fim de sua primeira experiência como dirigente de futebol

por Wagner Silva sex, 03/03/2017 - 17:23

Emerson Leão deixou o posto de conselheiro esportivo da Portuguesa. Após pouco mais de três meses de trabalho, o ex-goleiro e ex-técnico de futebol disse que há problemas com a agremiação com os quais ele não sabe lidar. Ocupando o cargo a convite do próprio presidente da Portuguesa, Alexandre Barros, ele ficou irritado com os procedimentos adotados em várias esferas do clube. Segundo o profissional, a gota d’água foi a contratação do atacante Rico, 36 anos, ex-jogador do São Paulo.

Leão e o presidente da Lusa não estavam se entendendo há algum tempo. A diretoria do Palmeiras ofereceu um zagueiro de 19 anos para o clube do Canindé, sem acordo com Alexandre Barros, o atleta foi impedido de treinar. Dias depois, o consultor de futebol ficou sabendo da contratação de Rico, pela internet. Outro fato que desagradou o ex-goleiro foi a diretoria da Portuguesa ter alugado o estádio em três datas de partidas com mando do time.

Ao sair, o ex-treinador não deixou de criticar o amigo, presidente do clube. “Agora ele é presidente, mas a vida toda foi jornalista, ele é bom de conversa. Quando eu assumi o cargo, muita gente achou que eu não ia aparecer, porque não é remunerado. Eu chegava antes até do porteiro, fiz de coração. Mas chegou um ponto que não dava mais”.

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