CRB elimina o Paysandu dentro da Curuzu, em Belém

Empate por 1 a 1 levou a decisão da vaga na próxima fase da Copa do Brasil para os pênaltis. Time alagoano venceu por 5 a 3. Diretoria bicolor culpa erros da arbitragem.

qui, 20/02/2020 - 16:20
Jorge Luiz/Ascom Paysandu Caíque Oliveira comemora gol de empate do Papão. Nos pênaltis, deu CRB. Jorge Luiz/Ascom Paysandu

CRB e Ceará se classificaram nesta quarta-feira (19) para a terceira fase da Copa do Brasil em duelos definidos nos pênaltis. Na Curuzu, em Belém, o time da casa ficou no 1 a 1 contra o CRB. Nas cobranças, o time alagoano levou a melhor: 5 a 3. Na Arena Barueri, Oeste e Ceará empataram por 1 a 1. Nos pênaltis, a vaga ficou com os cearenses por 4 a 2. Com a queda em casa, o Paysandu perdeu a chance de embolsar uma premiação de R$ 1,5 milhão. 

Com a classificação, o CRB embolsou mais R$ 650 mil e chega a R$ 1,19 milhão arrecadado pela sua participação até agora na Copa do Brasil. O adversário da terceira fase vai sair do confronto entre Boa Esporte e Cruzeiro, no dia 4 de março, no Estádio Dilzon Melo, em Varginha. O Ceará aguarda agora o ganhador do confronto entre Lagarto-SE e Vitória para conhecer seu próximo adversário na Copa do Brasil.

Depois da eliminação em Belém, a diretoria do Paysandu disparou críticas à arbitragem. Em nota oficial publicada no site do clube, os dirigentes bicolores lamentam e repudiam "os erros gravíssimos que constantemente têm sido cometidos pela arbitragem contra a equipe de futebol profissional bicolor em jogos de grande importância".

"Mesmo depois da escandalosa e desastrosa atuação do trio que dirigiu a partida contra o Náutico-PE, na Série C 2019, caso que ganhou ampla repercussão nacional, o time ainda tem sido penalizado por marcações equivocadas que causam sérios prejuízos morais e financeiros para a instituição", diz a nota.

Os dirigentes alegam que o Paysandu foi prejudicado nas duas partidas que disputou pela Copa do Brasil. "Na primeira fase, diante do Brasiliense-DF, no último dia 6 deste mês, em Luziânia (GO), o árbitro do Rio de Janeiro, Pathrice Wallace Corrêa Maia, marcou um pênalti inexistente de Micael a favor dos donos da casa. Apesar do equívoco, o Papão saiu de campo classificado", afirma a nota. "Já diante do CRB-AL, em jogo disputado na noite da última quarta-feira (19), no Estádio da Curuzu, os erros foram ainda mais grotescos", completa. 

Seguno o Paysandu, o árbitro Paulo Roberto Alves Junior, do Paraná, anulou um gol legal do time bicolor, após cobrança de escanteio de Vinícius Leite, por alegar falta de Micael no goleiro, "quando na verdade o jogador adversário sequer foi tocado no lance e o zagueiro bicolor estava de costas para ele". Antes do intervalo, diz ainda a nota, "para piorar ainda mais a situação, o juiz deu pênalti de Tony, que se antecipou ao adversário e tocou a bola, em uma jogada totalmente legal".

A diretoria do Paysandu assinala que os erros cometidos nos jogos contra Náutico-PE e CRB-AL causaram prejuízos milionários para o clube, que deixou de arrecadar a cota de participação da Série B e a premiação da terceira fase da Copa do Brasil.

Na próxima semana, informa o clube, o presidente bicolor Ricardo Gluck Paul vai se reunir com o presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para cobrar medidas efetivas para evitar que o time seja novamente prejudicado pelo apito. Uma das medidas propostas é arbitragem Fifa e utilização do VAR em todos os jogos eliminatórios da Série C, além de um observador da CBF nessas partidas.

Com informações do Estadão Conteúdo.

COMENTÁRIOS dos leitores