Havan vai patrocinar transmissão da Copa América no SBT

O torneio começa neste domingo e a final será no dia 10 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro

sex, 11/06/2021 - 07:28
LUIS ACOSTA / AFP Richarlison exibe o troféu para a multidão após vencer a Copa América ao derrotar o Peru LUIS ACOSTA / AFP

A Havan anunciou nesta quinta-feira (10) que vai patrocinar a transmissão dos jogos da Copa América no SBT. O torneio começa neste domingo e a final será no dia 10 de julho, no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Ligado ao presidente Jair Bolsonaro, o dono da Havan, Luciano Hang, festejou nas redes sociais o acordo com o SBT. "Tenho certeza que será uma competição que irá alegrar toda a população brasileira. Nós temos um slogan na Havan de que 'Patrocinar é acreditar' e a Havan acredita no SBT e no Brasil. Estamos todos juntos torcendo pela nossa seleção e pelo sucesso desta competição", disse.

O acordo entre Havan e SBT refere-se exclusivamente às transmissões dos jogos e ocorre justamente após empresas que patrocinam diretamente a Copa América desistirem de exibirem as suas marcas no torneio em meio a críticas à competição. A Mastercard foi a primeira a anunciar a sua saída da Copa América, na terça-feira. Depois, Ambev e Diageo fizeram o mesmo.

Inicialmente, o torneio continental seria realizado na Colômbia, que desistiu por problemas políticos internos, e na Argentina, que declinou em função do agravamento da pandemia de Covid-19. O Brasil, então, decidiu receber a competição na semana passada.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) encaminhou na segunda-feira ofício para que a CBF, Estados e municípios sedes de jogos da Copa América sejam investigados por eventuais "atos violadores dos direitos à vida e à saúde". Também serão alvos do Ministério Público Federal o SBT e a Disney, responsáveis pela transmissão dos jogos, além das patrocinadoras. Foram citadas Mastercard, Ambev, Latam, Semp TCL, Diageo, Kwai, Betsson e TeamViewer21 e Betfair22.

Os procuradores alegam que a realização da Copa América no Brasil não tem garantias de que não haverá alta transmissibilidade e também que o evento colocará em risco a saúde dos funcionários ligados à competição - jogadores, comissão técnica, jornalistas, seguranças e serviços auxiliares.

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