Tóquio: Haverá limite de 10 mil espectadores por sede

A organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio explica que o limite será de 50% do local de competição

seg, 21/06/2021 - 06:51
Philip FONG Jogos Olímpicos de Tóquio terão limite máximo de 10.000 torcedores em cada sede Philip FONG

Os Jogos Olímpicos de Tóquio terão o limite máximo de 10.000 espectadores em cada sede da competição, anunciou nesta segunda-feira a organização do evento, que começará em 23 de julho, mas com um alerta para a possibilidade de competições com portões fechados em caso de aumento dos contágios de covid-19.

No comunicado, a organização explica que o limite será de 50% do local de competição, até o máximo de 10 mil espectadores.

"Se houver uma mudança dramática na situação da infecção, talvez precisemos revisar a norma e considerar a opção de não ter espectadores nos locais de competição", disse a governadora de Tóquio, Yuriko Koike.

A organização afirmou ainda em um comunicado que a decisão sobre o número de torcedores nos Jogos Paralímpicos (24 agosto-5 setembro) foi adiada para 16 de julho.

Em março, o comitê organizador vetou a presença de espectadores procedentes do exterior devido ao risco de saúde considerado muito elevado, algo inédito na história olímpica.

Nesta segunda-feira, as autoridades japonesas deveriam decidir sobre a celebração dos Jogos Olímpicos a portas fechadas ou com a presença de torcedores locais: a segunda opção foi a vitoriosa, mas com um número restrito de espectadores.

A reunião teve a presença de representantes de cinco instituições: o comitê organizador de Tóquio-2020, o governo japonês, o governo da cidade de Tóquio, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comité Paralímpico Internacional (CPI).

A suspensão do estado de emergência no domingo em Tóquio e outros departamentos foi um sinal positivo aos organizadores, que aguardavam a decisão do governo japonês para determinar se liberariam a presença de torcedores locais e, em caso positivo, quantos.

Mas o governo japonês decidiu manter algumas restrições pelo menos até 11 de julho e o primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, advertiu que poderia reforçar as medidas se os casos de covid-19 aumentarem e o sistema de saúde ficar sob pressão.

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