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Lewis Hamilton exaltou nesta quinta-feira a decisão judicial que impôs uma indenização milionária ao ex-piloto Nelson Piquet por falas consideradas racistas e homofóbicas. O tricampeão mundial da Fórmula 1 foi condenado na semana passada, em primeira instância, a pagar R$ 5 milhões.

"Eu gostaria de agradecer ao governo brasileiro. Acho que é incrível o que fizeram ao responsabilizar alguém, mostrando às pessoas que isso (preconceitos) não é tolerável", declarou o piloto da Mercedes, em Melbourne, onde disputará no fim de semana o GP da Austrália de F-1.

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"Racismo e homofobia não são aceitáveis. E não há espaço isso em nossa sociedade. Então, eu amei que estejam mostrando que defendem uma posição", comentou o inglês. "E ainda credito que, de forma geral, não devemos dar plataforma para pessoas que estão cheias de ódio."

Hamilton se refere às entrevistas concedidas por Piquet a um canal no YouTube, em 2021. Na ocasião, o ex-piloto fez comentários racistas e homofóbicos ao se referir a Hamilton e ao alemão Nico Rosberg, ex-companheiro de Mercedes e ex-rival do inglês.

"O neguinho meteu o carro. O (Ayrton) Senna não fez isso. O Senna saiu reto", comentou Piquet ao comparar um acidente envolvendo Hamilton em 2016 com o acidente envolvendo Senna e Alain Prost no GP do Japão em 1990. Em seguida, ele insultou os ex-pilotos Keke e Nico Rosberg, pai e filho: "(Keke) é que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato... o neguinho devia estar dando mais o c.. naquela época e 'tava' meio ruim, então... (risos)".

As entidades Aliança Nacional LGBTI, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP e Faecidh acionaram a Justiça ao alegarem que Piquet violou direito fundamental difuso à honra da população negra e da comunidade LGBTQIA+ ao se referir em comentário a Hamilton como "neguinho" e ao proferir falas homofóbicas contra Keke e Nico Rosberg.

Nesta quinta, Hamilton pediu mais decisões como a da Justiça brasileira em outros países. "Eu gostaria que mais governos fizessem o mesmo, temos visto o caso de Uganda (país que aprovou lei que impõe pena de morte para homossexuais)", declarou o piloto da Mercedes.

"Obviamente, há mais de 30 países na África e no Oriente Médio (com leis do tipo). Há muitas coisas que podemos aprender (com a decisão da Justiça brasileira)", comentou.

ENTENDA O CASO

Trechos de uma entrevista concedida por Nelson Piquet ao canal do YouTube "Motorsports Talks" em novembro de 2021 ressurgiram nas redes sociais em julho do ano passado. Na conversa, o tricampeão mundial tece comentários racistas e homofóbicos em relação a Hamilton, a quem se referiu como "neguinho".

Os comentários de Piquet viralizaram na internet e foram respondidos com repúdio por todo o ecossistema da Fórmula 1. Pilotos, equipes, jornalistas e fãs condenaram a atitude do piloto brasileiro, defendendo Hamilton e afirmando que não havia mais espaço para esse tipo de comportamento no esporte.

Em seu perfil no Twitter, o heptacampeão foi breve em sua resposta. Ele afirmou, em português, que era necessário "mudar a mentalidade". "É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", disse o britânico.

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se posicionou, afirmando que "condena veementemente qualquer linguagem e comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no esporte ou na sociedade em geral". A Fórmula 1 também saiu em defesa de Hamilton. "A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito."

Em contrapartida, Piquet se desculpou por seus comentários justificando o uso do termo racista ao afirmar que o termo "neguinho" é usado como sinônimo de "rapaz" e "pessoa" no português brasileiro.

"Eu gostaria de esclarecer a história que tem circulado na mídia a respeito de um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não há defesa para isso. Mas gostaria de esclarecer que o termo usado é historicamente usado de forma coloquial no português brasileiro como um sinônimo de 'rapaz' ou 'pessoa', mas sem a intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra da qual tenho sido acusado em algumas traduções. Condeno toda e qualquer sugestão de que a palavra que usei tenha sido direcionada de forma depreciativa ao piloto por causa da cor de pele dele", disse o ex-piloto.

O ex-piloto Nelson Piquet foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas dirigidas ao piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, da Mercedes, durante entrevista a um canal do Youtube.

A decisão, de sexta-feira, 24, é do juiz Pedro Matos de Arruda da 20ª Vara Cível de Brasília. O juiz atendeu a uma ação impetrada pelas entidades Aliança Nacional LGBTI, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP e FAecidh.

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As associações alegaram que Piquet violou direito fundamental difuso à honra da população negra e da comunidade LGBTQIA+ ao se referir em comentário a Hamilton como "neguinho" e ao proferir falas homofóbicas contra os também pilotos Keke e Nico Rosberg.

"O neguinho meteu o carro. O Senna não fez isso. O Senna saiu reto", comentou ao comparar um acidente envolvendo Hamilton em 2016 com o acidente envolvendo Ayrton Senna e Alain Prost, no GP do Japão em 1990. Em seguida, o piloto insultou Keke e Nico: "[Koke] é que nem o filho dele [Nico Rosberg]. Ganhou um campeonato... o neguinho devia estar dando mais c.. naquela época e ‘tava’ meio ruim, então... (risos)".

Embora a fala tenha sido direcionada ao piloto inglês, as associações argumentaram que houve a prática velada de ato racista e homofóbico, afetando "o direito de toda a sociedade de não se ver afrontada por ações dessa natureza", o que extrapolaria os limites da liberdade de expressão.

Em sua decisão, o juiz Pedro Matos de Arruda ressaltou o potencial de alcance e influência da fala do piloto brasileiro. "Esta ofensa é intolerável. Mais ainda quando se considera a projeção que é dada quando é uma pessoa tão reconhecida e tão admirada como o réu", escreveu na decisão o juiz.

Quanto ao valor da indenização e os critérios de apuração, o juiz levou em consideração o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

"Considerando que o réu se propôs a pagar mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para ajudar na campanha eleitoral de um candidato à presidência república, objetivando certamente a melhoria do país segundo as suas ideologias, nada mais justo que fixar a quantia de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) - que é o valor mínimo de sua renda bruta anual - para auxiliar o país a se desenvolver como nação e para estimular a mais rápida expurgação de atos discriminatórios."

Entenda o caso

Trechos de uma entrevista concedida por Nelson Piquet ao canal do YouTube "Motorsports Talks" em novembro de 2021 ressurgiram nas redes sociais em julho do ano passado. Na conversa, o tricampeão mundial tece comentários racistas e homofóbicos em relação a Lewis Hamilton, a quem classificou como "neguinho".

Os comentários de Piquet viralizaram na internet e foram respondidos com repúdio por todo o ecossistema da Fórmula 1. Pilotos, equipes, jornalistas e fãs condenaram a atitude do piloto brasileiro, defendendo Hamilton e afirmando que não havia mais espaço para esse tipo de comportamento no esporte.

Em seu Twitter, o heptacampeão foi breve em sua resposta. Ele afirmou, em português, que era necessário "mudar a mentalidade". "É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", disse o britânico.

A FIA se posicionou, afirmando que "condena veementemente qualquer linguagem e comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no esporte ou na sociedade em geral." A Fórmula 1 também saiu em defesa de Hamilton. "A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito."

Em contrapartida, Pique se desculpou por seus comentários justificando o uso do termo racista ao afirmar que o termo "neguinho" é usado como sinônimo de "rapaz" e "pessoa" no português brasileiro. "Eu gostaria de esclarecer a história que tem circulado na mídia a respeito de um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não há defesa para isso. Mas gostaria de esclarecer que o termo usado é historicamente usado de forma coloquial no português brasileiro como um sinônimo de rapaz ou pessoa, mas sem a intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra da qual tenho sido acusado em algumas traduções. Condeno toda e qualquer sugestão de que a palavra que usei tenha sido direcionada de forma depreciativa ao piloto por causa da cor de pele dele", disse o ex-piloto.

Apenas duas equipes não somaram pontos na atual temporada da Fórmula 1. Ao lado da AlphaTauri nesta marca negativa, a McLaren resolveu se mexer o demitiu o diretor técnico James Key, em início de "reestruturação técnica" para voltar ao pelotão de frente. Novo chefe, Andrea Stella criou um time com três profissionais para tentar reerguer a escuderia, em decadência na modalidade.

Lando Norris e Oscar Piastri ainda não conseguiram terminar entre os dez melhores no ano. No Bahrein e na Arábia Saudita, o inglês foi somente o 17º, enquanto o australiano abandonou na primeira prova e cruzou em 15º na segunda. Em preparação para o GP da Austrália, dia 2 de abril, a equipe já espera melhorar seu desempenho com os novos profissionais.

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Terceira no geral em 2020, a equipe vem em decadência, sendo quarta em 2021 e quinta em 2022. Andrea Stella assumiu a vaga de Andreas Seidl e começa a modificar a estrutura da equipe em parceria com o CEO, Zak Brown. Para o lugar de James Key ele terá o trio Peter Prodromou, liderando toda a função aerodinâmica, David Sanchez, cuidando de conceito e desempenho do carro, e Neil Houldey, como diretor de engenharia e design. Todos se reportarão a Stella.

"Gostaria de agradecer a James por seu trabalho árduo e comprometimento durante seu tempo na McLaren e desejar-lhe boa sorte no futuro", disse Stella. "Olhando para o futuro, estou determinado e totalmente focado em levar a McLaren de volta à frente do pelotão. Desde que assumi a função de chefe de equipe, recebi o mandato de adotar uma abordagem estratégica para garantir que a equipe tenha uma base de longo prazo, para que possamos construí-la ao longo dos anos", justificou as mudanças.

Stella explicou as ambições já para a atual temporada. "Essa nova estrutura fornece clareza e eficácia dentro do departamento técnico da equipe e nos coloca em uma posição forte para maximizar o desempenho, inclusive otimizando as novas atualizações de infraestrutura que teremos em 2023", disse.

"É importante agora garantirmos uma base sólida para a próxima fase de nossa jornada. Está claro para mim há algum tempo que nosso desenvolvimento técnico não se moveu em um ritmo rápido o suficiente para corresponder à nossa ambição de voltar à frente do grid", acrescentou Brown.

A segunda corrida da temporada 2023 da Fórmula 1 acontece no próximo domingo (19), mas já nesta sexta-feira (17) os pilotos vão para a pista em dois treinos livres. No sábado (18), acontece o treino de classificação que define o grid para a largada.

Na sexta-feira, às 10h20, os carros vão para as pistas da Arábia Saudita no primeiro treino livre. Mais tarde, às 13h50, o segundo treino livre acontece. Os dois treinos serão transmitidos no canal fechado do Bandsports, além do streaming oficial da F1. 

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No sábado, antes da classificação, às 10h20, os pilotos terão a última oportunidade para acertar o carro, o treino também será transmitido no Bandsports e no streaming. E às 13h30, no aplicativo Band Play, no Bandsports e na TV aberta pela Band, o treino da classificatório para a corrida do domingo, que terá transmissão na Band, Band Play e aplicativo da F1 às 13h30.

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Leclerc é punido e perde 10 posições no grid de lagarda

Parece que o ferrarista vai ter mais uma temporada complicada. Já no segundo GP da temporada, que acontece no domingo (19), na Arábia Saudita, Charles Leclerc vai perder 10 posições no grid, por trocar o controle eletrônico do motor após a quebra no GP do Bahrein.

As trocas em componentes do motor não são proibidas, porém são limitadas e passíveis de punição. Normalmente elas ocorrem mediante o desgaste no decorrer da temporada, mas a sina da Ferrari, que acabou sofrendo algumas na temporada passada, parece está mantida para este ano.

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“Tivemos dois problemas no domingo. O primeiro foi de manhã, quando ligamos o carro, e o segundo foi na corrida. Infelizmente nos dois casos foi a unidade de controle. É algo que nunca lidamos no passado. Espero que esteja resolvido, mas infelizmente teremos que aceitar a punição em Jeddah” disse Frederic Vasseur, chefe da Ferrari. O treino para a classificação do GP da Arabia Saudita acontece neste sábado (18) às 14h.

O canadense Lance Stroll publicou nas redes sociais um vídeo de todo processo de recuperação que permitiu que ele, menos de um mês após fraturar os dois pulsos, participasse da corrida de estreia da Fórmula 1 2023 no domingo (5). O piloto ainda acabou com a dúvida sobre o dia exato da lesão.

Todo o processo de recuperação do Stroll foi cercado de mistério e a data do acidente de bicicleta que ocasionou as lesões era uma das maiores dúvidas do público. O acidente aconteceu no dia 18 de fevereiro, a Aston Martin, equipe de Stroll só confirmou no dia 20.

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Na postagem, Stroll mostrou desde a cirurgia nos pulsos até o retorno ao cockpit da Aston Martin e agradeceu o apoio. “Eu quero aproveitar o momento para refletir sobre tudo que vivi nas últimas semanas e compartilhar minhas história com vocês”, escreveu o canadense.

Apesar de conseguir correr, ele apresentou alguns problemas nos treinos livres e uma imagem de mecânicos ajudando o piloto ao sair do carro acabou gerando polêmica. Mas, no fim das contas, ele conseguiu ir para a pista e ainda conquistou um sexto lugar. 

Confira o vídeo:

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A temporada 2023 começa como terminou o ano de 2022. Com Verstappen sobrando na pista. Neste domingo, o piloto holandês voltou a mostrar a supremacia dos carros da Red Bull e abriu o ano com mais uma vitória no GP do Bahrein. Essa foi a sua 36ª vitória. Sérgio Pérez, seu companheiro de equipe, fechou a prova em segundo lugar. As emoções, no entanto, ficaram por conta do espanhol Fernando Alonso. A bordo da sua Aston Martin, ele contou com a quebra de motor de Charles Leclerc já na segunda metade da corrida para, partir para cima de Carlos Sainz e, numa pilotagem com alto grau de arrojo, garantir um lugar no pódio com o terceiro lugar na corrida.

A temporada se desenha mais uma vez com o predomínio da Red Bull tendo a Ferrari como segunda força. No entanto, o bom desempenho de Alonso promete colocar a Aston Martin no papel de uma provável surpresa ao logo das 23 corridas que vão compor o calendário deste ano da F-1. A próxima etapa da acontece no dia 19 de março, na Arábia Saudita.

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Com a presença de Alonso no pódio, o ferrarista Carlos Sainz teve que se contentar com o quarto lugar. Hamilton chegou na quinta posição com Lance Stroll em sexto e George Russell na sétima colocação.

O GP do Bahrein contou com uma bela largada de Max Verstappen. Leclerc saltou logo para o segundo lugar. Alonso não iniciou bem e perdeu algumas posições no início. A bandeira amarela foi acionada após um toque de Lance Stroll em seu pneu traseiro. O espanhol, porém, logo deu início à uma corrida de recuperação e, na 13ª volta, buscou a quinta posição ao ultrapassar George Russell.

O alto consumo de pneus no GP do Bahrein fez com que os competidores apostassem logo em uma parada nos boxes. Verstappen foi um dos primeiros a uar essa estratégia e deixou a ponta para Pérez que esperou mais algumas voltas para também trocar os pneus.

Na volta 19, o holandês já era líder novamente, com o ferrarista Charles Leclerc em segundo, Pérez em terceiro, Sainz em quarto e Hamilton fechado o top cinco da prova. A primeira prova do ano, no entanto, não foi boa para a McLaren de Oscar Piastri. Ele teve um problema na caixa de câmbio, mas ao parar, não conseguiu retornar para a prova.

O rendimento do líder Verstappen começou a fazer a diferença já no giro 21, quando o holandês já tinha uma vantagem de pouco mais de dez segundos para a Ferrari de Leclerc. Em busca de uma aproximação, Pérez conseguiu a melhor volta da corrida ao cravar 1min37s240 na volta 22 e esquentou a disputa pelo segundo posto.

Com o carro mais rápido, Pérez acabou reconquistando a vice-liderança na volta 26. Sem chances de defender a posição, o monegasco da Ferrari não dificultou a passagem do rival da Red Bull, que passou a dominar as duas primeiras colocações.

Com pouco mais da metade da prova concluída, a Red Bull deu mostras mais uma vez de que está sobrando em relação às concorrentes. Com uma vantagem de 15 segundos para Sérgio Pérez, Verstappen liderou com tranquilidade. As Ferraris de Leclerc e Sainz vieram logo depois. A bordo de sua Aston Martin, Fernando Alonso brigou muito para tentar fazer frente às Mercedes de Lewis Hamilton e George Russell.

Um dos momentos mais emocionantes da corrida aconteceu entre as voltas 37 e 39, na briga de Alonso e Hamilton pela quinta posição. Na primeira tentativa, o espanhol chegou a ultrapassar o heptacampeão, mas levou o troco na retomada de velocidade na curva. Em seguida, ele repetiu a manobra e, com mais potência, acabou deixando o inglês para trás, assumindo o quinto posto.

Na volta 41, uma pane no carro de Leclerc provocou a entrada do Safety Car. O piloto teve que abandonar a corrida quando estava na terceira posição e seu companheiro de equipe passou a ocupar o terceiro lugar. Com a parada, a Aston Martin passou a figurar com seus dois pilotos entre os seis primeiros colocados. Alonso virou quarto e Lance Stroll passou a ser o sexto. Com Hamilton em quinto.

E foi na reta final que o Alonso deu o algo a mais. Ele passou a pressionar Pérez e, na volta 46, conseguiu ultrapassar a Ferrari conseguindo a terceira colocação e garantindo um lugar no pódio. Ao cruzar a linha de chegada ele fez seguidos zigue-zagues após receber a bandeirada como forma de comemoração ainda na pista.

 

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h33m56s736

2º - Sergio Pérez (MEX/Red Bull), a 11s987

3º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 38s637

4º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Ferrari) a 48s052

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 50s977

6º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin) a 54s502

7º - George Russell (ING/Mercedes), a 55s873

8º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 1min12s647

9º - Pierre Gasly (TAI/Williams), a 1min13s753

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 1min29s774

11º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 1min30s870

12º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 1 volta

13º - ,Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Nyck De Vries (HOL/AlphaTauri), a 1 volta

15º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 1 volta

16º - Zhou Guanyu (CHN/Alfa Romeo)

17º - Lando Norris (CAN/McLaren), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Esteban Ocon (FRA/Alpine)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Oscar Piastri (AUS/McLaren)

Foram duas semanas de mistério o respeito da lesão de Lance Stroll, que causaram a expectativa dos brasileiros de ter um conterrâneo, Felipe Drugovich, largando na Fórmula 1. Mas o piloto titular da Aston Martin foi confirmado no Grid nesta quinta-feira (2) e comentou sobre o mistério em torno da sua real situação.

Lance Stroll sofreu um acidente de bicicleta e acabou com uma lesão no pulso. Como a gravidade do ferimento, as especulações tomaram conta, especialmente nos brasileiros que torciam pela estreia de Drugovich na F1.

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“Era um assunto particular, eu já estava lidando com muito. Muita coisa estava acontecendo, eu ia para cirurgia, eu lidava com recuperação. Não tinha uma resposta clara de quanto tempo demoraria para recuperar, e eu estava focado e motivado em chegar no Bahrein, que era onde minha cabeça estava”, disse Stroll.

O piloto deve ir à pista com seu Aston Martin já nesta sexta-feira (3) para o primeiro treino livre da temporada, enquanto isso, o brasileiro segue na reserva do time. A corrida acontece no próximo domingo (5).

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--> Onde assistir aos treinos e ao GP do Bahrein ao vivo

Para os amantes da velocidade, a espera pelo início da temporada de 2023 da Fórmula 1 já tem data e hora para a acabar. No domingo (5) será dada a largada para o GP do Bahrein que abre a temporada da categoria.

Nesta sexta-feira, os pilotos poderão ir às pistas do Bahrein no primeiro treino livre que acontece às 8h20, com transmissão no BandSports. Às 11h30, acontece o segundo treino livre também transmitido na TV fechada. Os treinos encerram no sábado às 8h20.

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O treino classificatório será sábado (4) às 11h30,com transmissão no aplicativo Bandplay, no BandSports e também na televisão aberta pela TV Bandeirantes.

Já a corrida do domingo só será transmitido através do aplicativo Bandplay e na Band. Todos os treinos livres, classificatórios e corrida também contam com transmissão no streaming oficial da Fórmula 1.

A relação de Ayrton Senna e o Autódromo de Interlagos segue próxima. Em março deste ano, mês em que o ex-piloto completaria 63 anos, o Instituto do tricampeão mundial da F-1 irá inaugurar um busto completo do ídolo brasileiro e um circuito interativo dentro do autódromo paulista para o público em geral.

Por meio de tecnologia e atividades interativas, o público poderá passar por todas as conquistas das 11 temporadas de Ayrton Senna na F-1. Além disso, o local terá o busto de Ayrton Senna, também batizado de Nosso Senna, feito realizado por Lalalli Senna, artista multiplataforma e sobrinha do piloto, a partir da encomenda vinda da própria mãe de Ayrton, Dona Neyde.

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"Fico feliz de finalmente poder fazer a entrega completa desse projeto como idealizado pela família, com a abertura oficial da escultura ao público, e dos circuitos de estações interativas que planejamos com tanto carinho aos fãs e apoiadores do Ayrton. Esse projeto veio da encomenda da própria mãe do Ayrton, de tangibilizar o ‘Beco’, o Ayrton que nós conhecemos como família para a linguagem artística, o que foi um grande desafio. Depois decidimos como família ampliar o projeto e compartilha-lo com os fãs que sempre estiveram ao seu lado. O Ayrton era uma figura admirada por muitas pessoas, por ter representado tão bem os aspectos luminosos do Brasil com garra, força e vencendo do jeito certo", disse Lalalli Senna.

"A minha ideia é que as pessoas também vejam a si mesmas na imagem dele, como parte desse Brasil luminoso e vencedor, pois ele existe em cada um de nós. Além disso, a figura pública ‘Ayrton Senna do Brasil’ foi formada com o carinho das pessoas que torceram por ele. E isso está refletido na materialidade e sentido da obra", completou a responsável pelo busto.

A escultura de Ayrton Senna tem mais de três metros de altura e pesa mais de 500 quilos. A obra chegou ao Autódromo de Interlagos para a última edição do Grande Prêmio de São Paulo de F-1, em comemoração aos 50 anos da primeira edição do evento, e agora será aberta ao público em geral.

"Muita gente tem me perguntado quando e como poderiam ir visitar a obra, e agora ela foi finalmente entregue de forma oficial e a ideia é que sempre que o circuito estiver aberto ao público, as pessoas possam vir conhecer o busto e se divertir com as estações interativas. Agora é pra valer!", complementa Lalalli Senna.

O local, que será apresentado ao público entre os dias 2 e 5 de março, ficará localizado dentro do Setor A, uma das arquibancadas principais do Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

ESPAÇO INTERATIVO

O Circuito Nosso Senna apresenta QR-Codes que possibilitam o acesso dos visitantes a declarações de Ayrton Senna, fatos e fotos marcantes de carreira da carreira do piloto brasileiro. Relembrando o sucesso que o tricampeão mundial do Brasil tinha na chuva, uma parte do espaço terá frases motivacionais escritas no chão em uma tinta que só pode ser vista em contato com a água.

"Esse espaço é especial, porque ajuda a aproximar cada vez mais o público jovem da história e do legado do Ayrton. Muitas pessoas não conseguiram ver o Senna correndo no autódromo ou mesmo pela TV, então nosso objetivo é cada vez mais resgatar as conquistas dele, o lado humano e trazer um pouco do que a nossa família pôde vivenciar ao lado do Ayrton", comentou Bianca Senna CEO de Senna Brands e sobrinha de Ayrton Senna.

"O circuito Nosso Senna não é apenas um presente para São Paulo, mas sim, para toda a população brasileira. Ayrton Senna conquistou o reconhecimento mundial e os corações de muitas gerações. Assim, com o projeto e com a tecnologia, desejamos que todos os visitantes, tanto os que viram Ayrton nas pistas, quanto os que não eram nascidos ainda, compreendam mais o porquê de Ayrton ser chamado de Herói", diz Karina Israel, CEO da YDreams Global.

Foto: Fábio Falconi/ Divulgação

Piloto reserva e de testes da Aston Martin, o brasileiro Felipe Drugovich poderá fazer sua estreia na Fórmula 1 no próxima final de semana, quando ocorre a primeira corrida da temporada no Bahrein. A Aston Martin afirmou em comunicado divulgado na manhã deste domingo, 26, que caso Lance Stroll não tenha condições de pilotar o carro, Drugovich será seu substituto.

Na última terça-feira, 21, o canadense sofreu um acidente de bicicleta na Espanha e fraturou os dois pulsos. De acordo com a equipe, Stroll ainda é prioridade e eles acompanham com atenção a recuperação do piloto. Caso não haja condição de retorno às pistas, Drugovich será o companheiro de Fernando Alonso.

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"A equipe dará a Lance (Stroll) todas as chances para correr, enquanto se recupera de sua lesão. Caso ele não esteja apto para competir, Felipe (Drugovich) pilotará o AMR23 ao lado de Fernando (Alonso)", afirmou o time em suas redes sociais.

O anúncio ocorre após o surgimento de rumores de que Sebastian Vettel, que corria na equipe até ano passado, quando se aposentou, poderia ser o substituto de Stroll. Com isso, a Aston Martin bota um fim nos boatos e aposta na qualidade do brasileiro.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Drugovich assumiu o carro esmeralda na pré-temporada da F-1 após a lesão de Stroll. O brasileiro correu na quinta-feira e no sábado, chegando a anotar o terceiro tempo mais rápido em uma das sessões.

O mau desempenho da Mercedes nos segundo dia de testes da F1 nesta sexta-feira (24) vai fazer com que a equipe de engenheiros tome a madrugada reunida para investigar e tentar solucionar os problemas do W14. 

Nesta sexta-feira, a Mercedes, inclusive, foi a responsável pela primeira bandeira vermelha nos testes da F1 depois que o britânico George Russell quebrou na pista com seu W14. Apesar de um primeiro dia de testes promissor na quinta-feira (23), em que muito se falou da melhora em relação aos pulos do carro na pista que aconteceram na temporada passada, os treinos desta sexta preocuparam.

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Antes de quebrar, George Russell fez apenas o 13º tempo e, mesmo assim, ainda ficou à frente do multi-campeão Lewis Hamilton. O problema hidráulico de Russell está entre uma das maiores preocupações dos engenheiros.

"Não tivemos um segundo dia forte. Parar na pista por problemas de confiabilidade não foi bom e sofremos com o equilíbrio do carro em meio a condições que variavam. Temos investigações em andamento para entender. Esse trabalho (de investigação) continua à noite", disse o diretor de engenharia de pista, Andrew Shovlin, que conversou durante horas com o chefe Toto Wolf.

Os amantes da velocidade finalmente puderam ver os carros de Fórmula 1 na pista, no primeiro dia de testes da pré-temporada. A quinta-feira (23) terminou sem surpresas, com a RBR de Max Verstappen na liderança dos treinos.

O atual bicampeão da categoria deu 157 voltas no circuito do Bahrein, local onde a temporada começa no dia 5 de março. Ele ficou com o melhor tempo de 1m.32.837s. Em segundo, outro campeão do mundo, Fernando Alonso, que cravou 1m32.866s. O espanhol deu 60 voltas com seu Aston Martin.

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Fechando o "pódio" do primeiro dia de testes da F1 a Ferrari de Carlos Sainz com 1m33.253s em 72 voltas. Além de liderar o treino, Verstappen ainda foi o piloto que mais deu voltas no circuito do Bahrein.

Os testes de pré-temporada da Fórmula 1 começaram nesta quinta-feira, no Bahrein, com brasileiro na pista. Como o canadense Lance Stroll se lesionou durante um acidente de bicicleta, o reserva Felipe Drugovich foi escolhido pela Aston Martin para abrir a primeira sessão de treinamentos e terminou com o sétimo tempo após ser atrapalhado por uma falha elétrica no carro logo na primeira volta.

A sessão havia começado há apenas dez minutos quando Drugovich foi para a pista e parou de repente, forçando uma precoce bandeira vermelha. Após uma pausa de cerca de 25 minutos, o treino foi retomado. O brasileiro conseguiu voltar para a pista, fez boas voltas, recebeu elogios da transmissão oficial da F1 TV e cravou 1min34s564 como seu melhor tempo.

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Atual campeão da Fórmula 2, Felipe Drugovich, de 22 anos, pilotou um carro da Fórmula 1 pela terceira vez. As duas primeiras foram no ano passado, quando testou com um modelo antigo da Aston Martin no Circuito de Silverstone e representou a equipe no primeiro treino livre do GP de Abu Dabi, a última etapa da temporada 2022.

Caso Stroll não se recupere a tempo, o piloto brasileiro pode sonhar até em disputar sua primeira corrida de F-1 na carreira, mas a Aston Martin confia que terá o canadense à disposição. A etapa de abertura do campeonato está marcada para daqui a pouco mais de uma semana, no dia 5 de março, também no Bahrein.

VERSTAPPEN NA PONTA

O melhor tempo da primeira sessão de treinamentos foi do atual campeão Max Verstappen, que fez sua Red Bull completar o Circuito Internacional do Bahrein em 1min32s959, seguido por Carlons Sainz (1min33s253), da Ferrari, e Alexander Albon (1min33s671), da Williams. Zhou Guanyu, da Alfa Romeo, George Russell, da Mercedes e Nico Hulkenberg, da Haas, também ficaram na linha de frente acima de Drugovich. Já Yuki Tsunoda, da Alpha Tauri, Pierre Gasly, da Alpine, e o novato Oscar Piastri, da McLaren, terminaram abaixo dele.

Outra sessão ocorre ao longo desta quinta-feira, com a participação dos pilotos que não foram para a pista durante a primeira. Na Aston Martin, Drugovich dá lugar a Fernando Alonso. Os treinos continuam até sábado.

O piloto Felipe Drugovich vai receber sua primeira oportunidade na Aston Martin neste ano já na pré-temporada da Fórmula 1. Nesta terça-feira, o brasileiro foi confirmado no primeiro dos três dias de testes, no Bahrein. Ele vai substituir o titular canadense Lance Stroll, vetado da pré-temporada após sofrer acidente de bicicleta.

Drugovich vai para a pista na manhã desta quinta-feira. No período da tarde, o novo carro da Aston Martin terá em seu cockpit o veterano Fernando Alonso, grande novidade do time para este ano. A equipe ainda não confirmou qual será a programação para sexta e sábado, no Bahrein.

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O piloto espanhol deve concentrar as atenções da Aston Martin, que também pode mandar para a pista o belga Stoffel Vandoorne, o outro piloto reserva do time. Curiosamente, a Aston Martin anunciou na segunda que ambos os reservas serão compartilhados com a McLaren nas primeiras 15 etapas do campeonato deste ano, que tem 23 corridas no total. Mas a estreia deles no ano deve ser mesmo com a Aston Martin.

Na quinta, Drugovich vai pilotar um carro da Fórmula 1 pela terceira vez. As duas primeiras foram no ano passado, quando testou com um modelo antigo da Aston Martin no Circuito de Silverstone e representou a equipe no primeiro treino livre do GP de Abu Dabi, a última etapa da temporada 2022.

A nova oportunidade não estava no radar do brasileiro, campeão da Fórmula 2 no ano passado. Isso porque a Aston Martin seria representada nestes testes pelos seus titulares, Alonso e Stroll. Mas o canadense sofreu um acidente de bicicleta no fim de semana e, na segunda, foi vetado da pré-temporada.

Caso Stroll não se recupere totalmente a tempo, o piloto brasileiro pode sonhar até em disputar sua primeira corrida de F-1 na carreira. A etapa de abertura do campeonato está marcada para o dia 5 de março, também no Bahrein.

O piloto canadense Lance Stroll vai perder a pré-temporada da Fórmula 1. A escuderia Aston Martin anunciou que ele sofreu um acidente de bicicleta e, apesar de não ter ferimentos graves, vai acabar ficando de fora dos primeiros testes oficiais para a temporada de 2023. A participação dele na primeira corrida do ano ainda é incerta.

Stroll estava fazendo um treinamento na Espanha quando acabou caindo de bicicleta. A Aston Martin anunciou que ele sofreu ferimentos leves, mas que vai ficar de fora dos testes que acontecerão de 23 a 25 de fevereiro.

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“Durante o treinamento de pré temporada em uma bicicleta na Espanha, Lance Stroll se envolveu em um pequeno acidente e sofreu ferimentos que resultarão em sua ausência no teste de pré-temporada no Bahrein", diz a nota da escuderia. 

O primeiro GP do ano acontece no Bahrein dos dias 3 a 5 de março: "Sua condição física para retornar ao cockpit será avaliada diariamente e a equipe divulgará uma atualização antes do GP do Bahrein. A equipe deseja a Lance uma rápida recuperação e espera por sua energia e comprometimento habituais dentro da equipe”. 

As lesões do canadense poderiam até ser uma oportunidade para o brasileiro Felipe Drugovich que era piloto de testes da equipe, até ser anunciado nesta segunda-feira (20) como novo piloto reserva da McLaren.

O heptacampeão Lewis Hamilton está pronto para desafiar a proibição de declarações políticas instituída na Fórmula 1 em dezembro do ano passado, com uma atualização no Código Desportivo Internacional da Federação Internacional de Automobilismo. Após não tocar no tema desde o anúncio da restrição, o britânico de 38 anos deu sua opinião ao ser questionado sobre o assunto na quarta-feira, durante a apresentação do novo carro da Mercedes para a temporada 2023.

"Não me surpreende (a decisão da FIA)", disse o piloto. "Nada vai me impedir de falar sobre as coisas pelas quais eu sinto paixão ou problemas que existem por aí. Eu acredito que o esporte tem uma responsabilidade, ainda, de se comunicar como um meio de criar consciência sobre tópicos importantes, principalmente porque estamos sempre viajando para todos esses lugares diferentes. Então, nada muda", concluiu.

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A atualização do código da FIA determinou que pilotos solicitem uma permissão escrita caso queiram fazer "declarações ou comentário políticos, religiosos e pessoais" em entrevistas realizadas durante os finais de semana de corrida. Hamilton é conhecido por seu engajamento em diferentes causas, como a luta por justiça social, o combate ao racismo, a proteção à comunidade LGBT+ e demais assuntos relacionados aos direitos humanos.

Ao comentar sobre a possibilidade de ser penalizado em caso de violação da regra, Hamilton disse entender que "não seria inteligente dizer que gostaria de receber pontos extras de penalidade", mas garantiu que encontrará uma forma de continuar se expressando. "Continuarei falando. Nós ainda temos essa plataforma, há muitas coisas que precisam ser resolvidas", afirmou.

Companheiro de Hamilton na Mercedes e diretor da Associação de Pilotos, George Russell também criticou as determinações da federação. "Eu acho que é completamente desnecessário no esporte e no mundo que nós vivemos neste momento. Naturalmente, estamos atrás de esclarecimentos e confio que isso será resolvido".

A Ferrari lançou seu novo carro, o SF-23, nesta terça-feira, e já mandou o veículo para a pista em Maranello, diante de uma arquibancada com fãs da escuderia. Charles Leclerc foi o primeiro a pilotar e teve a primeira volta transmitida ao vivo para o mundo todo. Depois dele, foi a vez do parceiro Carlos Sainz fazer os testes. A ordem de entrada na pista, contudo, não indica uma hierarquia interna. Segundo Frederic Vasseur, chefe da equipe italiana desde dezembro do ano passado, os dois receberão a mesma dose de pressão ao longo da temporada 2023.

"Honestamente, não me importo (quem é o mais rápido). O mais importante é ter a Ferrari em primeiro lugar - essa é a meta de toda a equipe", afirmou o dirigente francês ao ser questionado sobre o assunto durante a apresentação do SF-23. "Com certeza, vamos pressionar os dois pilotos da mesma maneira. Vamos ver o que acontece no Bahrein, mas o mais importante é colocar a Ferrari em primeiro lugar", concluiu

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Vasseur tem a missão de levar a Ferrari de volta ao topo da Fórmula 1. A equipe não tem um piloto campeão desde 2007, ano do título de Kimi Raikkonen, e não vence o Mundial de Construtores desde 2008. "No final das contas, acho que o mais importante é ter sucesso - teremos que entregar. Não quero ficar muito feliz porque estou na Ferrari. O mais importante é vencer e o desafio está à nossa frente", afirmou o chefe ferrarista.

Durante a temporada passada, a Ferrari teve um bom desempenho nas primeiras corridas, especialmente com Charles Leclerc, mas viu Max Verstappen crescer rapidamente e dominar o campeonato. Um dos problemas enfrentados em 2022 foi a confiabilidade da unidade de potência, que recebeu toda a atenção dos engenheiros desde a dupla desistência em Baku.

"Nosso carro de 2023 é uma evolução daquele que corremos no ano passado, mas, na realidade, foi completamente redesenhado", disse o chefe da área de chassis, Enrico Cardile. "No lado aerodinâmico, aumentamos a força descendente vertical para nos adaptarmos ainda mais aos novos regulamentos aerodinâmicos e alcançar as características de equilíbrio desejadas. A suspensão também foi redesenhada para apoiar a aerodinâmica e aumentar a gama de ajustes que podem ser feitos no carro", completou.

O SF-23 também teve alterações no chassi e na pintura, agora com mais espaço para a cor preta junto ao tradicional vermelho. É possível observar algumas mudanças claras, como a haste mais baixa da suspensão dianteira e adaptações na asa dianteira. Para Leclerc, as primeiras impressões com o carro na pista foram boas

"Estou realmente ansioso por este novo carro e acho que fizemos um ótimo trabalho nele, tentando resolver os pontos fracos. Espero que seja melhor, mas o objetivo é vencer, claro. Quero dizer, a sensação de vencer é o que me motiva, motiva toda a equipe também, então estou realmente ansioso para voltar ao carro e espero tentar vencer o campeonato", afirmou o piloto monegasco.

Leclerc e Sainz poderão tirar mais conclusões sobre o SF-23 nos testes de pré-temporada, de 23 a 25 de fevereiro, no Bahrein, onde também será realizado o primeiro GP do ano, no dia 5 de março.

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A montadora Ford está de volta aos palcos da Fórmula 1, depois de 20 anos longe da categoria. A confirmação do retorno da empresa foi feita em Nova York nesta sexta-feira (3) durante o lançamento do RB19, o carro da Red Bull Racing para a temporada de 2023, que passará a se chamar RB-Ford Powertrains.

A empresa, porém, não terá um retorno imediato por questões contratuais. O retorno só acontece em 2026, que será o período em que os motores da Fórmula 1 terão mais energia e menos combustíveis se tornando assim mais “verde”, o que seria um fator determinante para a Ford. A parceria com a RBR e com a Alpha Tauri terá contrato até 2030.

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“Olhamos muitas opções com boas pessoas no mundo do negócios e decidimos por uma parceria técnica com a RBR em 2026. Queremos ajudar Christian, esses pilotos fantásticos e toda a equipe de corrida a entregar o melhor na pista. É um grande momento para toda a família, um grande negócio. Estamos ansiosos pela direção que o esporte está tomando em termos de sustentabilidade e mal podemos esperar para correr com vocês”, disse Jim Farley, CEO da Ford.

A Ford é uma empresa com história na Fórmula 1 e tem no seu currículo 11 títulos da categoria. A última aparição foi em 2004 junto com a Jaguar que já não está mais no grid.

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Nesta quinta-feira (2), a FIA finalmente confirmou e abriu as inscrições para duas novas equipes, que deverão estar no paddock da F1 já a partir de 2025. Durante muitos anos, a entidade máxima do automobilismo temia que a entrada de novas equipes fosse prejudicial para a modalidade.

Até o dia 30 de abril, todas as montadoras interessadas devem apresentar suas propostas, que serão avaliadas. A FIA deixa claro que o processo será minucioso e que não quer equipes que “passem vergonha” no grid da Fórmula 1. Em 30 de junho, a FIA vai anunciar as duas novatas.

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“Pela primeira vez na história, como parte das condições de seleção, estamos solicitando que os candidatos esclareçam como cumpririam com as metas de sustentabilidade da FIA e como fariam um impacto social positivo por meio do esporte. O processo é uma extensão lógica da aceitação geral do regulamento de 2026 por parte das fabricantes de motor, que atraiu a Audi para a F1 e criou interesse em outras possíveis marcas”, disse Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA. 

Por enquanto não é possível apontar favoritas, mas nomes como Audi, Porsche e até a equipe do ex-piloto Mario Andretti, que sempre nutriu sonho de chegar a F1, podem acabar sendo as escolhidas. Recentemente, Andretti declarou que a entrada da sua equipe no grid era certa e que restava apenas uma “formalidade”.

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