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Em mais um ano de fomento ao voleibol pernambucano no cenário brasileiro, o Recife Vôlei já tem data para estreia no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães: será às 20h desta sexta, 12. Serão seis partidas em casa, entre janeiro e março. A disputa da Superliga B visa garantir vaga na elite da competição nacional. A Prefeitura do Recife apoia a iniciativa, por meio da Secretaria de Esportes.

A primeira fase será encerrada no dia 16 de março, quando os quatro primeiros colocados avançam. O líder colocado enfrentará o quarto; o segundo pega o terceiro. Os dois confrontos acontecem em ida e volta, com transmissão através do SporTV. Os vencedores disputam o título, no dia 7 de abril, em partida única, e estarão automaticamente classificados para a Superliga A.

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Este ano, chegaram reforços de peso para a equipe. Já foram contratadas as levantadoras Fabiola (passagem pela Seleção Brasileira), Mari Barreto e Raissa (passagens pela Seleção Pernambucana). Também tem passagens pelo selecionado estadual as ponteiras Aline, Carol, Jéssika; a líbero Ju Paes, as centrais Nati Martins, Mylena; Mari Casas e Rosana. Completam o plantel a oposta Karine, Neneca e a líbero Andressa.

Os ingressos podem ser adquiridos no seguinte link. Todas as partidas contarão com a opção de ingresso social, ao custo de R$1 mais um quilo de alimento não perecível.  

CALENDÁRIO NO GERALDÃO

12/01, 20h – Recife Vôlei (PE) x Renasce Sorocaba (SP) – Geraldão  

26/01, 20h – Recife Vôlei (PE) x Vôlei Natal Desportivo (RN) – Geraldão  

16/02, 20h – Recife Vôlei (PE) x ACV/Unoesc/Chapecó (SC) – Geraldão  

20/02, 20h – Recife Vôlei (PE) x AGEE São Carlos (SP) – Geraldão  

01/03, 20h – Recife Vôlei (PE) x Ascade (DF) – Geraldão  

12/03, 20h - Recife Vôlei (PE) x Irati Vôlei/Avi/Vitaminas Neo Química (PR) - Geraldão  

CALENDÁRIO FORA

19/01, 19h – Tijuca Tenis Clube (RJ) x Recife Vôlei (PE) – Ginásio Alvaro Vieira Lima (RJ) 

02/02, 19h30 – Curitiba Vôlei (PR) x Recife Vôlei (PE) – Circulo Militar do Paraná (PR) 

24/02, 19h30 – Abel Moda Vôlei/Brusque (SC) x Recife Vôlei (PE) – Arena Brusque (SC) 

08/03, 19h - Mackenzie/Cia. do Terno (MG) x Recife Vôlei (PE) - MG Mackenzie E.C (MG) 

16/03, 19h - Ace/NC Extreme (GO) x Recife Vôlei (PE) – Coimbra (GO) 

Da assessoria

A seleção masculina de vôlei será dirigida pelo experiente Bernardinho nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta quarta-feira que o treinador aceitou o desafio de substituir Renan Dal Zotto na missão de subir ao pódio na França.

"Ele voltou! Bernardinho aceitou o convite da CBV e assume o comando da seleção masculina adulta até os Jogos Olímpicos de 2024. Valeu, Bernardinho! Vamos juntos! Paris nos espera!", oficializou o CBV.

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Atualmente coordenador das seleções masculinas, Bernardinho vai acumular funções até Paris-2024. Depois, espera que um novo nome assuma para novo ciclo olímpico enquanto voltará às funções nas equipes de base.

Aos 64 anos, o técnico ainda dirige o Sesc/Flamengo na Superliga e se dedicará exclusivamente à seleção adulta a partir de abril, quando reunirá os futuros convidados para série de treinos em Saquarema, no Rio.

"Olá pessoal, estou aqui para fazer um comunicado, desta vez oficial, do meu retorno ao comando da seleção brasileira masculina de voleibol. Era algo que não estava nos meus planos, mas há três meses, a convite do presidente Radamés Lattari, da Confederação Brasileira de Voleibol, assumi a função de coordenador de seleções. Estou aqui para alinhar o trabalho da base com a seleção principal, e reiniciar o trabalho da seleção de novos, que visa justamente os próximos ciclos olímpicos", anunciou Bernardinho.

Depois de sete anos fora do comando da seleção, Bernardinho fez questão de frisar que atuará somente como um "quebra galho." "Por decisão pessoal do Renan (Dal Zotto) de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira (problemas de saúde e pessoais), reassumo esse cargo, para continuar com o trabalho feito, contribuir de alguma forma com minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris", disse.

Dono de sete medalhas olímpicas incluindo a carreira como jogador, Bernardinho é apontado como o nome certo para reerguer a seleção após fracassos recentes. Bicampeão em Atenas-2004 e no Rio-2026, ele promete que trabalho e empenho não vão faltar. Antes, porém, quer ser campeão da Superliga.

"Nesse momento meu foco está totalmente voltado para a Superliga Feminina, com a minha equipe do Sesc/Flamengo. Assim como os jogadores estão focados tanto na Superliga como nos campeonatos internacionais, nas ligas que disputam na Europa", disse, sem esconder que observa a seleção.

"Já acompanhamos à distância o planejamento junto com os treinadores da seleção, algo diário, para que em abril comecemos o trabalho em Saquarema, nosso Centro de Treinamento. Focados que estamos (na Superliga), mas com pensamento obviamente voltado nessa busca de uma medalha e uma boa campanha em Paris", frisou. "Obrigado pela torcida e energia que sempre mandam. Uma coisa podemos prometer, que é muito trabalho e dedicação na busca dessa medalha."

O Recife Vôlei já fechou todas as contratações para a temporada 2024, quando irá disputar a Superliga B. Já com o elenco formado, a equipe promoverá um treino aberto à torcida nesta sexta-feira (15), a partir das 18:30 horas. O treino acontecerá no Ginásio da Uninassau Graças, para entrar basta levar 1 quilo de alimento. 

Esta será a primeira oportunidade da torcida recifense de conhecer as novas jogadoras da equipe. As levantadoras Fabiola e Raissa, as ponteiras Aline, Carol, Jéssika e Neneca, a líbero Ju Paes, as centrais Nati Martins, Mylena, Mari Casas e Rosana, além da oposta Karine já tem a presença confirmada. 

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A intenção do treino aberto é deixar a torcida próxima da equipe, que promete vir forte na próxima temporada. 

Duda e Ana Patrícia encaminharam a classificação às semifinais do Finals do circuito mundial de vôlei de praia, nesta quarta-feira, em Doha, no Catar. A dupla número 1 do mundo venceu as duas partidas que disputou. Depois de bater as letãs Tina e Anastasija por 2 sets a 1, parciais de 21/13, 12/21 e 15/9, superou as alemãs Müller e Tillmann por 2 sets a 0, com parciais de 21/16 e 24/22.

Esta é apenas a segunda edição do Finals, formato que estreou no circuito na temporada passada, quando Duda e Ana Patrícia foram vice-campeãs, derrotadas por Hughes e Cheng, dos Estados Unidos, na final, assim como ocorreu no Campeonato Mundial deste ano, disputado em outubro, no México.

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Mesmo com a derrota para as americanas há dois meses, as brasileiras continuaram no topo do ranking e chegaram ao Finals entre as favoritas. O ótimo desempenho deste ano as colocou como concorrentes ao prêmio de Melhor Atleta do Ano do Comitê Olímpico do Brasil (COB), ao lado da tenista Beatriz Haddad Maia e da ginasta Rebeca Andrade.

O Brasil teve mais duas duplas nas areias de Doha nesta terça-feira. Também no feminino, Tainá e Victoria bateram as americanas Nuss e Kloth por 2 sets a 0 (21/16 e 21/18). Entre os homens, André e George foram derrotados pelos noruegues Mol e Sorum, atuais campeões, por 2 sets a 1 (21/14, 19/21 e 15/9).

Realizado com 10 representantes de cada gênero, o Finals divide os atletas e dois grupos de cinco. Os primeiros colocados avançam diretamente para as semifinais, enquanto os segundos e os terceiros colocados vão para as quartas de final. O torneio tem uma premiação total de US$ 800 mil (US$ 400 mil por gênero).

A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu vaga nas semifinais dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, nesta quarta-feira, ao vencer Cuba, na Arena Parque O’Higgins, em partida da última rodada da fase de grupos. Um jogo que parecia tranquilo, após o Brasil vencer os dois primeiros sets, complicou-se mais do que o esperado e terminou com um triunfo dramático por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 25/16, 18/25, 25/27 e 18/16.

Em caso de derrota, os brasileiros teriam de disputar as quartas de final para chegar à semifinal. Como venceram, ficaram em primeiro lugar no Grupo A e avançaram direto à briga por uma vaga na final. O grande nome da vitória foi Darlan Souza, autor de 29 pontos. Jogadores como Honorato (13), Adriano (12) e Judson (12) também se destacaram.

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Mesmo sem alguns de seus principais jogadores, pois disputa o Pan com um grupo alternativo, já que clubes não são obrigados a liberar atletas para o campeonato, o Brasil tem feito uma campanha muito segura até aqui. Tal consistência foi vista no primeiro set, que teve Darlan e Adriano empatados como os maiores pontuadores brasileiros, cada um com cinco pontos, decisivos para a vitória por 25 a 23 na parcial.

No set seguinte, a seleção comandada por Giuliano Ribas teve uma atuação ainda mais segura e dominou os cubanos. Darlan cresceu ainda mais na partida e encaixou um dos seus poderosos aces. Enquanto isso, Maique e Honorato trabalhavam com maestria no fundo da quadra defendendo os ataques cubanos. Ao fim, o placar marcava uma boa vantagem de 25 a 16 para o lado brasileiro.

Fechar a vitória não foi fácil, pois Cuba voltou mais competitiva para o terceiro set e chegou à parte final da disputa com sete pontos de vantagem. O Brasil conseguiu diminuir para cinco, mas permitiu que a diferença maior fosse recuperada e ampliada pelos adversários, que fecharam a parcial em 18/25. A partir daí, o jogo que parecia completamente controlado mudou de rumo.

Comandados por seis pontos de Alejandro González, os cubanos venceram também o quarto set, por 27 a 25, e forçaram o tie-break. O sofrimento continuou até o final. O Brasil permitiu o empate por 16 a 16, após ter a grande chance de fechar a vitória, mas conseguiu abrir 18 a 16 em seguida para avançar à semifinal.

A seleção masculina de vôlei não tomou conhecimento do México e conquistou a segunda vitória no Pan de Santiago ao vencer por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/15 e 25/20, com destaque novamente para Darlan, maior pontuador da partida, com 15.

O Brasil foi para o primeiro set com a equipe titular e passeou contra Cuba, com direito a Darlan fazendo três aces consecutivos. O segundo set teve o mesmo panorama, com domínio da seleção brasileira, que levou com extrema facilidade.

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Sob a batuta de Darlan, o Brasil conseguiu fechar o terceiro set por 25/20, apesar da dificuldade imposta pelo México, muito por causa dos testes realizados pela seleção brasileira durante a partida.

"Vencemos os dois jogos que fizemos, mas temos que pensar jogo a jogo para melhorarmos cada vez mais. A partida contra Cuba é importantíssima para o crescimento desses atletas. Vamos buscar os 100% na fase classificatória, buscando melhorar a performance dos jogadores nessa nova caminhada na seleção", disse o técnico Giuliano Ribas, o Juba.

O Brasil pode avançar direto para a semifinal do torneio se vencer Cuba, em duelo marcado para esta quarta-feira, às 10h30 (horário de Brasília).

A seleção brasileira não conquista o ouro nos Jogos Pan-Americanos desde Guadalajara-2011, no México. A Argentina é a atual bicampeã do torneio.

"Vai ser um jogo dificílimo. Cuba é muito forte no ataque. Vamos tentar anular o saque e fazer um jogo com velocidade. Precisamos fazer um ótimo trabalho de marcação. Que vença a melhor equipe, mas o Brasil está muito bem preparado", afirmou o líbero Maique.

O Recife Vôlei confirmou a primeira jogadora do elenco para a disputa da Superliga B 2024, que está marcada para começar no próximo mês de janeiro. A escolhida pela comissão técnica comandada pelo técnico Adalberto Nóbrega foi a central pernambucana Rosana Prysthon da Silva, de apenas 14 anos.

Considerada o melhor nome desta nova geração de atletas no estado, ela será a integrante do elenco com menos de 21 anos inscrita pelo clube recifense na competição. É importante lembrar que esta é uma exigência presente no regulamento da Superliga. A intenção é promover a renovação do vôlei nacional.

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Rosana chega ao Recife Vôlei com o moral elevado. Isso porque, apesar de ter apenas 14 anos, ela foi convocada para a Seleção Brasileira Sub-17 que disputou o Sul-Americano do Peru. Ela não chegou a disputar a competição, pois se lesionou antes de embarcar com a equipe. Mesmo assim, a central tem chamado atenção nacionalmente, o que fez com que Adalberto Nóbrega decidisse incorporá-la ao grupo.

“Apesar da pouca idade, Rosana é uma excelente jogadora. Teve um bom trabalho de base que faz com que ela hoje consiga sacar, bloquear, atacar e defender como gente grande. Estamos apostando muito nela, que terá a oportunidade de treinar e jogar com atletas com passagens em clubes do exterior e na Seleção. Tenho certeza que vai surpreender”, afirmou o treinador do Recife.

Com 1,90m de altura, Rosana só começou a jogar vôlei em 2021. Com menos de dois anos treinando no Colégio Dom, uma das escolas que mais forma novas atletas para o vôlei pernambucano na atualidade, ela já chegou à Seleção. “Foi tudo muito rápido. Um dia, o pai de uma amiga me viu jogando vôlei de brincadeira e indicou para Adalberto. Ele me chamou e comecei a treinar. Acho que estou evoluindo. Acredito que estar no elenco do Recife Vôlei já é a realização de um sonho. É o ponto de partida para decolar na carreira. Quero fazer uma boa Superliga B e voltar à Seleção para disputar o Mundial Sub-17 do próximo ano”, comentou Rosana.

Aluna do oitavo ano, a jogadora ainda se divide entre os treinos diários e os estudos. “Sempre fui uma boa aluna. Por causa das competições, às vezes preciso fazer segunda chamada, mas sempre de forma responsável”, afirmou. Rosana treina cerca de quatro horas por dia, entre o Colégio Dom e o Recife Vôlei.

Aos 18 anos, Helena Wenk é uma das revelações da seleção feminina de vôlei nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. As brasileiras disputam a medalha de ouro nesta quinta-feira contra a República Dominicana. O título da competição não vem desde 2011, em Guadalajara, no México. Na edição de Lima, em 2019, as meninas terminaram na quarta colocação.

Helena tem muito a ver com a campanha do time no Pan, em sua primeira participação no time principal. Na redes sociais, ela tem 42 mil seguidores. Posta foto de jogo, do Flamengo, seu time no Rio de Janeiro, da mãe e da sua juventude. Mas quem é ela?

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Mesmo jovem, a ponteira de 1,99m de altura já é experiente na seleção brasileira de vôlei, sobretudo nas categorias de base. Natural de Joinville, em Santa Catarina, Helena participou da campanha que rendeu o bronze para a equipe nacional no Mundial Sub-21, realizado em agosto deste ano, no México.

Em 2020, Helena também já havia sido campeã sul-americana da categoria. Ela foi a maior pontuadora da final contra a Argentina, com 15 acertos. De quebra, a catarinense ainda foi escolhida a melhor ponteira e jogadora (MVP) do campeonato.

"Ela é uma jogadora de muito potencial. Espero que se mantenha com os pés no chão. Há muita gente grande e talentosa como ela, então o diferencial é o trabalho, a dedicação. E ela tem se dedicado e tem boa personalidade", destacou Bernardinho, técnico do Sesc RJ Flamengo, time que Helena defende atualmente.

CIRURGIA NO CORAÇÃO

No início de setembro, a jovem passou por uma cirurgia cardíaca após exames terem identificado uma comunicação interatrial do tipo Ostium Secundum. A lesão é uma das cardiopatias congênitas mais comuns, porém, considerada de caráter simples. A atleta teve uma recuperação rápida após a intervenção.

"A minha cirurgia foi simples e rápida. Fiquei cinco dias em repouso e a minha recuperação durou 15 dias, onde tive todo o suporte da comissão técnica do Flamengo. O Marco, preparador físico, me ajudou nesse processo", disse a jogadora, na época.

CAMPANHA BRASILEIRA NO PAN

A seleção brasileira está competindo com uma equipe alternativa devido à coincidência de datas com os principais torneios interclubes da Europa. Jogadoras que atuam no exterior não foram convocadas por Paulo Coco, assistente técnico de José Roberto Guimarães.

Ainda assim, o time faz uma campanha perfeita na competição. Na semifinal, venceu o México por 3 a 2, na quarta-feira. Antes, já tinha superado Cuba, Argentina e Porto Rico. Se derrotar a República Dominicana na final, será a quinta conquista brasileira na história dos Jogos Pan-Americanos.

Jaqueline, bicampeã olímpica de vôlei, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (18) para lamentar o fim do Campinas Vôlei. A equipe campineira, fundada pela oposta Tandara, acabou decretando falência por falta de patrocinadores. Com isso, o contrato com Jaqueline foi rompido.

"Eu não consigo fazer nada, apenas chorar. Eu acreditei até o fim, fiquei até o final colocando fé que as coisas iam dar certo", iniciou Jaqueline através de seu perfil no Instagram.

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"Quando eu olho para trás e reflito sobre a minha decisão no meu retorno ao vôlei. A palavra que eu mais uso é gratidão. Meninas, vocês não foram apenas colegas de equipe, meninas. Mas uma segunda família, e quero expressar minha gratidão a todas vocês. Cada treino, cada jogo, cada desafio, foi um prazer compartilhar com vocês. Compartilhamos vitórias e derrotas, construindo memórias que durarão a vida toda", completou.

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A Confederação Brasileira de Voleibol divulgou a lista dos times no início da semana, sem a presença do ex-clube de Jaque.

O Campinas foi formado em julho para a disputa da Superliga B, carregando nomes de respeito da modalidade, como a levantadora Fabíola e a ponteira Mari Paraíba. 

Ao todo, Jaque disputou apenas uma partida pela agremiação. Na ocasião, anotou 17 pontos na vitória por 3 a 1 sobre o Barueri, pelo Campeonato Paulista. 

O último jogo da atleta, antes de desistir da aposentadoria, foi no dia 26 de março de 2021. Na ocasião, defendeu o Osasco São Cristovão Saúde, pela fase classificatória da Superliga. 

Ana Patrícia e Duda evitaram lamentar a derrota na final do Mundial de vôlei de praia, neste domingo (15). A dupla número 1 do mundo preferiu valorizar a forte campanha que exibiram nas quadras de Tlaxcala, no México. Elas chegaram à decisão sem perder um set sequer. Na final, foram superadas pelas americanas Hughes e Cheng por 2 sets a 0, com parciais de 16/21 e 22/24.

"Tenho muito orgulho do que fizemos aqui nesta competição. Há muita coisa que temos que passar, foram 15 dias desafiadores. Estou orgulhosa, e temos que reconhecer que hoje as nossas adversárias foram melhores. E o que nos cabe é continuar estudando, continuar trabalhando para cada vez mais estar entre as melhores em cada competição. O resultado na decisão não tira o brilho do que fizemos no campeonato", comentou Ana Patrícia.

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Duda lembrou que disputou a maior parte do Mundial em processo de luto porque sua avó morreu enquanto estava na competição. "Nada pode apagar o que fizemos ao longo desta competição. Foram 15 dias muito intensos. A Copa do Mundo é uma competição muito difícil. Eu passei por um momento pessoal complicado com o falecimento da minha avó, e joguei aqui por ela. Temos que valorizar muito esta prata pois trabalhamos muito para estarmos aqui no pódio".

Técnico da dupla, Lucas Palermo também tratou de valorizar a medalha de prata. "Um pódio deve sempre ser comemorado. O resultado do jogo não reflete o que elas fizeram ao longo do campeonato. Foi uma competição muito difícil, ainda mais para a Duda, pela questão familiar. Elas apresentaram um voleibol de excelente nível, e hoje enfrentamos um adversário que sempre oferece dificuldade para nosso time. Agora já temos que mudar o foco para os Jogos Pan-Americanos, e a sequência de competições da temporada."

Em busca do bicampeonato, Duda e Ana Patrícia venceram as australianas medalhistas olímpicas Mariafe e Clancy na semifinal do Mundial de vôlei de Praia, em Tlaxcala, no México, e vão defender o título em decisão contra as americanas Cheng e Hughes, que eliminaram as compatriotas Nuss e Kloth. Com a vitória por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/14, sobre a dupla da Austrália, as brasileiras alcançaram a final sem perder um set sequer durante todo o torneio e, se mantiverem a estatística, serão as primeiras campeãs com vitórias em todos os sets desde as lendas americanas Walsh Jennings e May-Treanor em 2007.

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A campanha incrível vem sendo construída em um momento muito difícil para Duda, que está jogando de luto pela morte da avó. "Foi uma semana muito difícil para mim porque minha avó faleceu há alguns dias. Estou tentando me manter positiva em quadra e a Ana Patrícia tem me ajudado bastante. Gostaria de dedicar esta final a ela e estou muito animada para enfrentar as americanas amanhã diante de uma plateia incrível", disse a jogadora.

Campeãs do mundo na última edição do torneio, em 2022, a dupla do Brasil pode ser a terceira a conseguir dois títulos consecutivos de um Mundial. Até agora, o feito só foi alcançado pelas brasileiras Adriana Behar e Shelda Bede, campeãs em 1999 e 2001, e por Walsh e May-Treanor, que venceram três edições seguidas de 2003 a 2009.

A final, marcada para as 19 horas deste domingo, marcará o sétimo encontro entre brasileiras e americanas em uma decisão de Mundial de vôlei de praia. Na seis anteriores, foram três vitórias para cada lado. A última vez que as duas nações disputaram o título, contudo, foi há 12 anos, quando, em 2011, Juliana e Larissa superaram Walsh e May-Treanor.

O Brasil, com 17 medalhas (seis de ouro, cinco de prata e seis de bronze), e os Estados Unidos, com 11 (quatro de ouro, cinco de prata e duas de bronze), são os maiores medalhistas entre as mulheres. "Vamos descansar e nos preparar para enfrentar as americanas", afirmou Ana Patrícia. "Já as enfrentamos algumas vezes e sabemos que são muito fortes e disciplinadas taticamente. O sistema defensivo delas é muito bom, mas vamos tentar encontrar uma forma de superá-las e tentar entrar em quadra e dar o nosso melhor", concluiu.

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Enquanto não define o substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão da seleção após garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) escolheu um "interino". Giuliano Ribas, o Juba, será o treinador do time brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que começam no próximo dia 20. 

Formado em Educação Física e com quase 30 anos de experiência no voleibol, Juba já trabalhou na equipe brasileira masculina como assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. 

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“Fico muito honrado com esse convite da CBV para representar o Brasil com essa equipe nos Jogos Pan-Americanos. Estamos levando um time que mescla atletas jovens e experientes. Alguns já estiveram no grupo em outras competições desta temporada e também temos destaques das seleções de base. A seleção masculina vai dar o seu melhor para ajudar o Brasil a ter um bom desempenho nessa competição tão importante”, afirmou.

Essa não será a primeira experiência de Juba à frente da seleção. Em 2019, comandou o time em dois amistosos contra a Argentina, em El Calafate, com uma vitória para cada lado.

“Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a seleção brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time”, brincou o treinador.

História nas quadras e na praia

Foi o trabalho como analista de desempenho que abriu o caminho da seleção para Juba, em 2001, quando foi auxiliar da estatística Roberta Giglio no Rexona/Ades (PR) comandado por Bernardinho.

Em 2004, migrou para a praia para trabalhar com Gilmário Ricarte, o Cajá, e a dupla Ricardo/Emanuel, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.

Em 2010, voltou para o vôlei de quadra. Na comissão técnica de Bernardinho, como auxiliar técnico, foi novamente campeão olímpico nos Jogos Rio 2016.

“Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem-preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre”, disse Juba.

Ele esteve em cinco Jogos Olímpicos (dois na praia – Atenas 2004 e Pequim 2008 - e três na quadra – Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), e participou das conquistas de títulos da seleção adulta como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.

Com informações do site da CBV

Em um jogo de viradas e decidido com um ace empolgante de Lucarelli, o Brasil conseguiu superar as adversidades no Ginásio do Maracanãzinho neste domingo e venceu a Itália por 3 sets a 2. O resultado garante vaga para o time brasileiro na Olimpíada de Paris-2024. As parciais da partida memorável foram 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Logo após a vitória e classificação para Paris, o técnico Renan Dal Zotto pediu demissão do comando da seleção masculina.

O resultado garante vaga para o time brasileiro em Paris independente do resultado da partida entre Cuba, quarta colocada, e Irã pela última rodada do Pré-Olímpico neste domingo. O Brasil termina a competição com seis vitórias e uma derrota (para a líder Alemanha, dona da outra vaga olímpica). São 15 pontos para o Brasil, contra 13 da Itália, terceira colocada. Cuba tem 12. No momento, a seleção italiana está fora dos Jogos Olímpicos no masculino e também no feminino.

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Renan Dal Zotto anunciou que não completará o ciclo olímpico no comando da seleção, momentos após a classificação. O técnico vinha sendo pressionado no comando da seleção. Há um mês, ele e a seleção masculina perderam pela primeira vez um título do Sul-Americano de vôlei. Houve também o recente resultado ruim na Liga das Nações. Ele estava à frente da seleção desde 2017, quando substituiu Bernardinho. Renan chegou a passar 36 dias internado por infecção da covid-19 em 2021 e não esteve no banco durante a campanha da Liga das Nações.

"Tomei a decisão esta semana, falei com minha esposa. É hora de dar uma pausa. Foi uma decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também, por tudo o que passei em 2021", afirmou Renan, que ainda revelou que a comissão técnica e os jogadores não sabiam da decisão e que conversará com todos no vestiário.

O jogo no Maracanãzinho começou com sets equilibrados, mas uma boa atuação do Brasil. Com o jogo 1 a 1 veio o grande momento de susto no Maracanãzinho. O time de Renan Dal Zotto se perdeu no jogo e a Itália venceu o terceiro set com sobras. O time da casa precisou encontrar forças para reagir e assim fez no quarto set, devolvendo a vitória tranquila do set anterior. No tie-break, o jogo estava ponto a ponto e o Brasil se distanciou no momento decisivo.

"A nossa equipe saiu de um momento difícil. Todo mundo sabe como foi a trajetória, mas tudo isso nos fortaleceu para jogar esse tie-break. O time foi guerreiro, não desistiu. Somos brasileiros, nunca vamos desistir. Fomos felizes. Estamos em Paris", celebrou Honorato em entrevista ao Sportv logo após a classificação.

Contra o Irã, no sábado, o Brasil demorou alguns pontos para embalar no início do jogo, mas não precisou da mesma margem contra a Itália. O time de Renan Dal Zotto entrou muito ligado em quadra e o técnico da Itália pediu tempo logo nas primeiras disputas. Os adversários erravam bastante, por sua vez. A seleção da casa abriu 17 a 12 com apenas quatro pontos de ataque e muitos erros italianos. A Itália mudou da água para o vinho e melhorou no set, chegando a diminuir a diferença para apenas um ponto. Apoiado pela torcida, o Brasil pediu tempo, precisando de uma bola para vitória no set, que veio com uma pancada de Darlan.

A Itália começou o segundo set tentando dar uma resposta imediata e, no momento em que se desprendia no placar, com vantagem de cinco pontos, o Brasil emendou uma sequência impressionante, guiado por Darlan. Levando a torcida à loucura, o time brasileiro virou a partida e abriu 19 a 16.

A tensão tomou conta do segundo set. Com uma defesa espetacular de Honorato, o Brasil igualou em 23 a 23. Pela Itália, Giannelli mostrou muita qualidade e deixou o set point nas mãos dos europeus, que devolveram o placar para vencer o segundo set por 25 a 23.

O Brasil perdeu completamente o controle da partida no terceiro set e o time em quadra sentiu bastante a pressão do jogo. A Itália mostrou confiança e começou a empilhar pontos. Destaque na partida, Michieletto chegou a fazer dois pontos seguidos de saque. A partida desandou para os donos da casa e os europeus fecharam o set por 25 a 15.

O Brasil sentiu o momento e começou o quarto set com dificuldades. Vibrante, Darlan puxava a reação da equipe. Lucarelli devolveu a emenda de aces do set anterior e o Brasil conseguiu encaixar boa sequência. O momento definitivamente mudou de lado e o Brasil dominou a partida para levar ao quinto e decisivo set. O set de empate foi fechado por 25 a 17.

Se faltou equilíbrio nos sets anteriores, o tie-break veio com as equipes se igualando ponto a ponto. Com alguns rallys intensos, o Brasil conseguiu se manter ligeiramente na frente do placar e não deixou a Itália encostar. Com frieza nas últimas bolas e embalo da torcida, o time confirmou a vitória após bloqueio de Honorato e ace de Lucarelli.

O discurso do treinador e dos atletas da seleção brasileira masculina foi unânime após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Irã neste sábado (7). Satisfeita com a atuação, a seleção mostrou foco total na partida decisiva contra a Itália que acontecerá neste domingo e disseram que o confronto será uma "verdadeira final". Uma vitória colocará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Jogamos uma ótima partida. O Brasil mostrou crescimento e foi consistente no sistema saque-bloqueio-defesa. Tivemos um ótimo aproveitamento nos ataques e nos contra-ataque. Estivemos o tempo todo concentrados, e isso foi muito bom. Os jogadores que vieram do banco mudaram o ritmo do jogo e nos ajudaram a conquistar essa vitória tão importante, que nos leva para essa verdadeira final contra a Itália, valendo uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2024", avaliou Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina.

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Comemoração brasileira após mais uma vitória no Pré-Olímpico Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O central Flavio destacou a importância de o time ter decidido o confronto em três sets para chegar mais descansado ao duelo de domingo. A Itália ainda enfrenta Cuba antes do Brasil no início da tarde deste sábado. O time brasileiro receberá os italianos no Maracanãzinho às 10h.

"Muito importante essa vitória, garantir os três pontos, e o 3 a 0 significa que a gente tem um pouquinho a mais para descansar, não gastamos tanta energia como em um jogo de cinco sets. Agora é descansar um pouco e já estudar o time da Itália para amanhã fazer a nossa final no Maracanãzinho, diante dessa torcida belíssima que vai nos ajudar a buscar mais uma vitória e essa classificação olímpica", disse Flávio.

O ponteiro Lucarelli analisou o ritmo de jogo do Brasil neste sábado e seguiu o roteiro para o próximo compromisso. "Nos momentos em que a gente conseguiu administrar os erros e manter a agressividade, conseguimos abrir vantagem. O início do jogo foi lento, mas depois a gente conseguiu retomar, fazer boas sequências de saque, colocar pressão e ganhar. Agora é a Itália. Sabemos que amanhã é o jogo decisivo para ver quem consegue essa vaga para os Jogos Olímpicos, então com certeza vai ter aspecto de final".

A seleção brasileira masculina de vôlei está de volta à briga por vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 após uma grande ajuda de seu algoz de terça-feira. Um dia após ser superada pelos alemães e ficar em situação delicada, a equipe de Renan Dal Zotto entrou em quadra no Maracanãzinho sabendo da vitória dos rivais sobre a favorita Itália, cumpriu seu papel com dura virada por 3 a 2 sobre a Ucrânia, parciais de 36/38, 25/20, 21/25, 25/18 e 15/11, voltando a depender de suas forças.

A situação, contudo, não é tranquila pelo fato de o Brasil precisar ganhar todos os seus jogos somando os três pontos para buscar uma das duas vagas do Grupo A - anotar 3 a 0 ou 3 a 1. Com alemães isolados na frente, com 12 pontos, a seleção verde e amarela ainda aparece em quarto, com 7, mas encara Cuba, na sexta-feira, e Itália no domingo, podendo superar os candidatos à classificação. Entre os jogos, ainda enfrenta o Irã, para trás na briga pelas vagas.

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Comemoração brasileira depois da vitória sobre a Ucrânia Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Darlan entrou no segundo set para ser, mais uma vez, o destaque brasileiro. Depois de anotar 23 pontos na vitória sobre a República Checa, o jovem de 21 anos foi mais uma vez o maior pontuador da seleção, novamente com 23 bolas certeiras.

O JOGO

Menos de 24 horas após deixar o Maracanãzinho cabisbaixo com derrota por 3 a 1 para a Alemanha, a seleção brasileira entrou em quadra com os ânimos renovados após uma inesperada vitória dos alemães diante da favorita Itália. O resultado fez com que o time de Dal Zotto voltasse a depender só dele na busca da vaga olímpica, desde que vencesse todos seus rivais.

Apostas que não deram certo desde o começo contra a Alemanha, Darlan e Honorato perderam a vaga para Alan e Adriano, então titulares. Do mais, Renan apostou em Bruninho, Thales, Lucão, Flávio e Lucarelli, jogadores que já vinham atuando desde o início do Pré-Olímpico.

Autor de somente 10 pontos contra a Alemanha, Lucarelli começou mais ligado diante dos ucranianos anotando três dos cinco primeiros pontos brasileiros. O bloqueio também estava bem postado, ajudando na manutenção de três pontos de vantagem. Faltava, apenas, encaixar melhor o saque. Após o terceiro erro no quesito, os ucranianos encostaram com 15 a 14.

Em um set no qual chegou a abrir cinco pontos, um erro de Alan obrigou Dal Zotto a pedir tempo após a seleção sofrer o empate por 18 a 18. A parada deu resultado, com erro de saque ucraniano e bloqueio de Lucão a seguir para o Brasil resgatar o controle da parcial. O adversário voltou a empatar, em 21 a 21, mas com ataque preciso e 5º bloqueio, nova vantagem verde e amarela, em 23 a 21.

A parcial que parecia encaminhada, se tornou em desespero, com os ucranianos virando após salvarem quatro set points. O Brasil se recuperou, mas nada de fechar. O mais longo set do Pré-Olímpico terminou com 38 a 36 para os europeus após erro de recepção.

O Brasil sentiu o baque de não conseguir fechar e viu a Ucrânia largar logo com 4 a 1 no segundo set. Darlan entrou na vaga do irmão Alan para tentar melhorar o setor ofensivo. Com 7 a 3, Dal Zotto perdeu a paciência e cobrou com mais firmeza em pedido de tempo. "Sequência em saque, sequência em saque", cobrou. O time parece não tê-lo ouvido e mandou três seguidos na rede.

Com pontos seguidos de Darlan, forte no saque e no ataque, o Brasil se redimiu do começo ruim ao buscar o 13 a 13 após ficar atrás em quatro pontos. A virada veio em dois bloqueios de Flávio e novo saque perfeito do camisa 28. Chamando a torcida, Darlan recolocou a seleção de vez na parcial após sequência de seis pontos. A vibração do jovem de 21 anos reanimou a seleção, que se ajustou em quadra e buscou a igualdade com 25 a 20.

Assim como no segundo set, o Brasil também não largou bem na terceira parcial. Depois de 4 a 4, levou três pontos seguidos por erros bobos, de Darlan e Honorato - desperdiçaram o ataque. Após andar a parcial quase toda atrás, a seleção buscou o empate com dois pontos seguidos de Lucão, em ataque e depois com saque forte: 19 a 19. Nem deu tempo para festejar e os oponentes já abriram 23 a 19 e fecharam com 25 a 21 com ace.

Sob risco de dar adeus ao sonho olímpico, o Brasil foi para o quarto set sem poder perder. Em um erro da arbitragem, com a bola batendo na cabeça de Honorato após o brasileiro ser bloqueado, a seleção abriu 14 a 11, deixando os ucranianos revoltados. Tupchii levou cartão amarelo e depois vermelho por provocar a torcida, dando um ponto de graça. O clima ficou quente na quadra. Sem perder a concentração, o Brasil voltou a empatar, após bloqueio, com 25 a 18. Darlan já tinha 18 pontos na partida.

No tie-break, uma bola de Lucão na linha colocou a seleção em vantagem de 5 a 3. A vantagem chegou a 7 a 4 com o 31º erro de saque ucraniano. Darlan chegou aos 22 pontos e o Brasil ainda ganhou um ponto por erro na rotação dos adversários para ter 10 a 6. Em saque potente de Lucarelli, o que seria 13 a 9 se transformou em 12 a 10 por causa de pisão na linha e desafio preciso dos europeus.

Darlan deixou o Brasil a um ponto da vitória com seu 23º no jogo. Depois sacou forte e dificultou a recepção. A bola voltou e Flávio fechou a dura e importante vitória. "Em alguns momentos a gente acaba perdendo a paciência por erros. Mas olha no telão, que ajuda e vai ajustando. No primeiro set estava sem tocar na bola, mas depois começou a entrar, deu certo a estratégia e o time está de parabéns por saber sair da dificuldade. Vinha de uma derrota dura e soube reagir", disse Flávio, ao SporTV.

A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite desta terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.

Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.

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Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira. No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.

Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.

O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.

E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.

Brehme, em contragolpe, até virou o placar, mas após desafio e erro da arbitragem, o ponto que havia sido dado à Alemanha, acabou voltando ao Brasil. Os europeus, irritados com a anotação equivocada, se perderam na parcial e ficaram quatro pontos atrás.

Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Forçando o saque, sobretudo em Karlitzek, o Brasil não permitiu nova reação e fechou o primeiro set por 25 a 21. O ponto decisivo veio em mais um saque dos alemães para fora. Foram seis pontos de Darlan e cinco de Lucão.

A Alemanha voltou melhor no segundo set e teve o contragolpe para abrir 4 a 1, mas Flávio subiu no bloqueio para manter a diferença mínima. Após dois ataques desperdiçados por Darlan, os europeus abriram 7 a 4, sua melhor vantagem no jogo. Com 11 a 7 contra, Dal Zotto pediu tempo para cobrar "calma" para a equipe.

Deficiência do primeiro set, o saque alemão começou a entrar e fez estragos na recepção brasileira. Schott anotou dois pontos seguidos no quesito. Adriano entrou para melhorar a recepção e o bloqueio. Renan mexeu em outras posições também para descansar os titulares com a parcial complicada. No fim, derrota por 25 a 19.

O Brasil parecia disposto a reassumir o controle do jogo ao abrir 4 a 2 no terceiro set. Mas acabou levando quatro pontos seguidos, com erros bobos de ataque e até na recepção. Sem conseguir virar as bolas, ficou para trás com 11 a 6. A diferença se manteve até o fim e virada alemã com 25 a 19.

Necessitando reagir, Renan voltou com Otávio, Alan e Adriano. Já havia trocado o líbero Thales por Maique. E duas missões: parar Grozer, virando todas as bolas e com saque preciso. O começo foi ruim, com os adversários abrindo logo 6 a 2. Sob gritos de "eu acredito", o Brasil fez três pontos seguidos e encostou, com 11 a 9. O levantador Cachopa também foi lançado em última alternativa para buscar o empate.

Vendo seu camisa 9 bem marcado, a Alemanha começou a investir na bola pelo meio. Desta maneira, conseguiu cravar três ataques seguidos, evitando o empate e se mantendo com dois pontos de frente. Sem desistir jamais, o Brasil chegou à igualdade em ataque de Lucarelli e 21 a 21. Com 24 a 24, Lucarelli mandou um contra-ataque para fora em chance de virar. No quarto match point, a Alemanha fechou em 28 a 26.

Um dos destaques da vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre a República Checa por 3 sets a 2, o levantador Bruninho admitiu que a equipe sofreu com erros, mas destacou a importância de ter vencido um jogo cheio de emoções do início ao fim. O Brasil chegou a defender um match point do rival antes de confirmar dois pontos importantíssimos na busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Cada ponto foi como um gol. Uma vitória como essa dá moral para a sequência da competição. A gente não pode cometer erros, demos muitos pontos em erros para eles. A gente vai precisar melhorar nesse quesito para continuar firme na busca dos objetivos", disse Bruninho.

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O armador também falou sobre a importância de Darlan para a equipe. O camisa 28 foi o maior pontuador do Brasil, com 23, e foi essencial na "virada de chave" dentro da partida, tanto que teve o seu nome ovacionado pelos torcedores presentes no ginásio do Maracanãzinho neste domingo.

"Ele tem essa energia importantíssima para a gente. Ele tem uma bola diferente do Alan, com mais altura e força. Senti ele quente no terceiro set e foi fundamental para a gente hoje", afirmou.

Darlan entrou ainda no primeiro set, no lugar do irmão Alan e acabou liderando a seleção brasileira ao seu segundo triunfo no Pré-Olímpico. O primeiro veio sobre o Catar por 3 a 0. "Temos uma parceria muito forte, mas a equipe como um todo fez uma boa partida. É essencial termos essa troca. Um coletivo forte é primordial para esse tipo de competição", disse Alan.

O Brasil volta à quadra na próxima terça-feira, no Maracanãzinho, às 20h30, quando enfrenta a Alemanha. A seleção brasileira soma cinco pontos, na liderança do Pré-Olímpico.

A seleção brasileira de vôlei masculino não teve uma vida fácil, mas venceu a República Checa em uma partida recheada de emoções por 3 sets a 2, parciais de 22/25, 25/16, 25/20, 21/25 e 16/14, no Maracanãzinho. Com isso, conquistou o segundo triunfo consecutivo no pré-olímpico.

O principal destaque da partida foi Darlan, com 23 pontos. Ele substituiu o irmão Alan durante a partida e mudou o futuro da seleção brasileira. Ao final da partida, foi ovacionado pelos torcedores. Nas comemorações, fez um gesto característico do Naruto, um anime japonês de ninjas, muito assistido pelos brasileiro.

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"A torcida eleva muito o meu nível dentro de quadra, me faz sentir mais leve. Não tem explicação. É inacreditável tudo isso. Vou guardar na memória para sempre. Foi o jogo da minha vida", disse Darlan, claramente emocionado ao final da partida.

A República Checa não era vista como uma seleção que poderia complicar o caminho da seleção brasileira rumo à Olimpíada, mas não se deve julgar o livro pela capa. A equipe europeia fez um primeiro set impecável e se aproveitou de alguns erros brasileiros para vencer por 25/22.

A seleção brasileira chegou a evitar dois set points, mas não evitou a derrota no primeiro set. A história do Brasil, no entanto, já começava a mudar com a entrada de Darlan na vaga do seu irmão Alan. No segundo set, o fã de Naruto brilhou e carregou a seleção brasileira, que venceu por 25/16. Além da grande atuação de Darlan, que chegou, neste momento, a sete pontos na partida, destacou-se os erros da República Checa: oito no total.

No terceiro set, o Brasil voltou a dominar e sob a batuta de Darlan se colocou à frente da partida. Ele, inclusive, fez o ponto decisivo em um bonito ace, o que fez levantar as arquibancadas do Maracanãzinho.

A República Checa cresceu novamente no quarto set e nem mesmo Darlan foi o suficiente para evitar o empate, com boa atuação de Sotola. O Brasil ainda reagiu no fim, mas acabou perdendo por 25 a 21, após um erro de saque de Honorato.

No quinto set, mais emoção. A República Checa largou na frente e continuou assim até ter um match point a seu favor. Apoiado pelos torcedores, a seleção brasileira não desistiu, evitou a derrota e ainda virou em bloqueio de Flávio para confirmar a vitória.

O Brasil volta à quadra na próxima terça-feira, no Maracanãzinho, às 20h30, quando enfrenta a Alemanha. A seleção brasileira soma cinco pontos, na liderança do Pré-Olímpico.

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

"O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras", comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

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Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

"O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo", se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

INVESTIGAÇÃO POLICIAL

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, policiais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

A seleção brasileira feminina de vôlei está garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em jogo decisivo contra o Japão neste domingo, o Brasil fez um jogo coletivo muito forte para vencer por 3 sets a 2 e garantir vaga nas Olimpíadas. As parciais foram 25/21, 22/25, 27/25, 15/25 e 15/10. O duelo aconteceu no Yoyogi National Gymnasium, em Tóquio, pela sétima rodada do Pré-Olímpico.

Gabi Guimarães foi a grande líder do Brasil em quadra e anotou 23 pontos, a maior marca da partida. O time de José Roberto Guimarães passou por momentos delicados ao longo, como no quarto set, em que o Japão dominou, mas conseguiu superar o tenso duelo contra as donas da casa em conjunto.

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O Brasil fecha o Pré-Olímpico com seis vitórias e uma derrota, justamente contra a Turquia, que garantiu a primeira das duas vagas da chave, com 21 pontos. Com 16, o Brasil ultrapassa o Japão e fica com a outra vaga.

"Sensação de que fizemos o que nos comprometemos a fazer. Foi um ano de muita luta. A gente sabia das dificuldades contra a Turquia, mas este jogo de hoje bateu qualquer um. A gente precisa estar muito bem mentalmente, estou muito feliz pela nossa postura e orgulhosa deste time", afirmou a levantadora Roberta após a partida, em entrevista ao Sportv.

"Tenho muito orgulho desta equipe. A gente não desistiu do jogo em momento algum, todas seguimos acreditando mesmo nos momentos mais difíceis. É esta garra que precisamos levar para Paris. O Pré-Olímpico foi de muita superação, sabíamos que este grupo tinha muito potencial. Temos que nos apresentar ano que vem melhor do que foi neste ano. Nos emocionamos no fim do jogo por causa da Walewska, então fica nossa homenagem por tudo que ela representou para a gente e sempre vai representar", disse a ponteira Gabi, também em fala ao Sportv.

O Brasil começou mais ligado em quadra e comandou os primeiros pontos do jogo, mas o Japão acertou o momento de fazer uma parada técnica e conseguiu equilibrar a partida. O primeiro set seguiu emocionante. Com protagonismo de Julia Bergmann, o Brasil conseguiu abrir vantagem para confirmar o set quando o duelo estava empatado em 21 a 21 e a seleção fechou com vitória por 25 a 21.

A situação se inverteu no segundo set. O Japão começou melhor, abriu 6 a 1 e o Brasil pediu uma parada. O Japão liderava a passos largos e chegou a abrir uma vantagem de 19 a 12 no set, mas o Brasil foi buscar para dar emoção ao torcedor, liderado por grande atuação de Gabi Guimarães. Com seis pontos em sequência, a diferença caiu para um ponto. O Brasil chegou a empatar o set logo, mas os grandes esforços não impediram o Japão de fechar o set por 25 a 22.

O terceiro set foi ainda mais disputado do que os anteriores. As seleções mediram força, ponto a ponto. O Japão conseguiu se manter na frente durante a maior parte do set, mas com o Brasil sempre igualando o marcador. O time de José Roberto Guimarães levou o set ao empate por 25 a 25 e conseguiu a virada, fechando em 27.

Diferente do que havia acontecido até então, o quarto set não teve nada de equilíbrio. O Japão dominou o Brasil do começo ao fim, manteve ao menos seis pontos de folga durante maior parte do set e fechou com 10 de vantagem, 25 a 15, levando o jogo para o quinto set.

O time brasileiro começou muito bem o set decisivo, mas o Japão logo mostrou que não daria vida fácil às adversárias. Com 10 a 10 no placar, Zé Roberto Guimarães pediu tempo para reorganizar o time para a reta final do jogo. A estratégia deu certo, o Brasil emendou quatro pontos em sequência, com direito a ace de Priscila Daroit. Em mais um saque dela, o match point veio logo depois após erro na recepção e cravou a vaga brasileira. O set fechou em 15 a 10.

Invicta no mesmo grupo de Brasil e Japão, a Turquia foi a primeira a conquistar a vaga nas Olimpíadas, com apenas três sets perdidos em sete partidas. Neste domingo, a vaga foi confirmada com vitória por 3 a 0 sobre a Bélgica. Também em qualificatório para as Olimpíadas, em outra chave, a República Dominicana venceu a Holanda por 3 a 2 e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.

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