A partir das 15 horas desta quinta-feira (19), rodoviários de Ananindeua e Marituba, na região metropolitana de Belém, terão audiência Reprodução/Twitter

Os moradores de Belém, no Pará, enfrentam transtornos nesta quinta-feira (19). Desde à 0h motoristas e cobradores iniciaram uma paralisação e mais de um milhão de usuários foram prejudicados. A única solução encontrada pela população foi recorrer ao transporte alternativo, que cobra cerca de R$ 5.

A partir das 15 horas desta quinta-feira (19), rodoviários de Ananindeua e Marituba, na região metropolitana de Belém, terão audiência com os empresários das frotas de ônibus junto à Desembargadora Francisca Formigosa, no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). A categoria reivindica 10% de reajuste salarial.

Ao portal Diário Online o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintran), Huerllen Ferreira, adiantou que a categoria pretende acatar a proibição da catraca livre, mas a manutenção da frota vai depender de cada motorista e cobrador.

Segundo nota de esclarecimento do Sindicato dos Rodoviários, na capital rodam em torno de 1.200 ônibus e cerca de 6 a 8 mil rodoviários aderiram à paralisação. Caso não entrem em acordo, a categoria vai estender a greve por tempo indeterminado.

Apesar de uma liminar que determina que 80% da frota de ônibus circule durante a greve, nenhum ônibus saiu das garagens nesta manhã, deixando as paradas lotadas.

Por André Cabral