Homem tatua logo da MetrôRio após ser aprovado na empresa

"As pessoas costumam tatuar o que gostam, e eu gosto do metrô", declarou o futuro segurança da empresa

por Victor Gouveia ter, 30/04/2019 - 13:27
Reprodução/ Facebook/ Fernando Tatuador Ele foi desencorajado por amigos e familiares mas não abriu mão da tatuagem Reprodução/ Facebook/ Fernando Tatuador

Um homem de 26 anos, morador de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nutria o sonho de trabalhar na empresa administradora do metrô municipal. Devido à admiração, ele resolveu eternizar a logo do MetrôRio em seu corpo.

No ano passado, Rodrigo Reis descobriu que uma vaga de segurança na concessionária estava aberta. Ele se inscreveu para o processo seletivo, fez o treinamento técnico e realizou o curso de capacitação durante seis meses. Aprovado, ele decidiu tatuar a logo da empresa no braço direito. "As pessoas costumam tatuar o que gostam, e eu gosto do metrô", afirmou.

O tatuador admitiu que ficou surpreso com o pedido. "Quando ele me mandou a imagem eu não acreditei. Perguntei: 'você tem certeza?', e ele disse que sim. Depois apliquei o decalque, perguntei novamente, e ele confirmou", contou o artista Fernando Neves, responsável pelo trabalho.

Ainda sem ser efetivado no cargo, Rodrigo revela que recebeu críticas por sua escolha. "Pessoas que nunca me viram criticaram a minha atitude. Outras me elogiaram. Minha mãe veio falar comigo... Mas eu expliquei que fiz a tatuagem para celebrar a conquista de ter passado no processo seletivo do treinamento e, se Deus quiser, devo ser efetivado como segurança".

Desencorajado pelos amigos, ele acredita que esse é o início de uma longa carreira na MetrôRio. "Disseram que era muito difícil, ia ter prova, dinâmica, teste físico... Mas eu me inscrevi, passei em todas as etapas e comecei o curso. Quando entrei na empresa, me apaixonei. Tem funcionário que começou como segurança, e hoje é gerente, com 20, 30 anos de casa. É isso que eu quero para a minha vida".

A formatura está marcada para essa quinta-feira (2), dia em que Rodrigo poderá realizar o sonho. "São pessoas muito diferentes umas das outras. Quando elas recorrem ao segurança, é porque precisam de algo importante. A gente acaba sendo psicólogo”, declarou o futuro segurança e funcionário da MetrôRio.

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