Redes sociais levantam bandeira do jornalismo livre
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, ONU convoca o mundo a fortalecer compromisso com a democracia e em defesa da vida
Desde 1993, por proclamação da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), 3 de maio é o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa. Neste ano, jornalistas, órgãos da ONU para refugiados, imigrantes e o conselho de direitos humanos levantaram a Tag #worldpressfreedomday no twitter.
A data serve para lembrar aos governos a importância do compromisso com a liberdade de expressão. Também homenageia jornalistas que perderam a vida no exercício da profissão e informa os cidadãos sobre as violações à liberdade de imprensa.
De acordo com a BBC, emissora pública britânica, pelo menos 95 jornalistas foram mortos em todo o mundo, em 2019, enquanto exerciam a profissão. É o maior número de mortes desde 2006. Além disso, em muitos países há censura, multas e publicações fechadas, com perseguições e ataques a jornalistas, redatores e editores.
Cleyvane Mendonça, estudante do sétimo semestre de Relações Internacionais na UNAMA – Universidade da Amazônia, diz que o dia é muito importante de ser lembrado atualmente. “A gente está vendo países como a Coreia do Norte, em que tudo é controlado pelo governo, e assim a gente tem uma noção do quanto é ruim uma mídia censurada”, observa.
Éric Felipe, também estudante de Relações Internacionais, considera a data muito importante. “Com todos os ataques que vâm acontecendo nas redes sociais, é evidente o quanto o dia de hoje é relevante.”
Por Henrique Herrera.