Invólucros de skunk estavam presos ao corpo por fita adesiva Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) prendeu a doméstica Diana Caroline Santos da Silva, de 29 anos, no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, na terça-feira (6). Enrolada no corpo da mulher sob as roupas estava 1,6 kg da droga skunk, tratada pela polícia como "supermaconha".

A doméstica foi abordada após policiais perceberem que ela demonstrava nervosismo, inquietação e impaciência no saguão de embarque. A mulher também apresentava dificuldade para virar o tronco.

Diana foi levada para uma entrevista prévia, na qual entrou em contradição sobre o local em que ficaria hospedada. A PF, então, realizou uma busca pessoal e encontrou quatro invólucros do skunk preso com esparadrapo na altura da barriga da mulher.

Após o flagrante, a presa informou ter sido aliciada por uma mulher em Manaus-AM para levar a droga até Natal-RN. Diana receberia R$ 1,5 mil pelo transporte. Ela foi autuada por tráfico interestadual de entorpecentes.

O skunk é considerado uma das primeiras variedades de Cannabis desenvolvida para cultivo em locais fechados, com luzes artificiais. A droga possui maior concentração da substância psicoativa tetrahidocanabinol (THC). Em julho, a PF já havia feito uma apreensão de skunk no Aeroporto Internacional do Recife e o suspeito também vinha de Manaus com destino a Natal.