Servidores do Ibama criticam ação contra óleo: "Improviso"
Em abril, Bolsonaro extinguiu os colegiados responsáveis pelo Plano de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), considerado pelos servidores uma "improbidade administrativa"
Em nota, servidores de entidades governamentais voltadas à defesa do Meio Ambiente apontaram que a extinção dos órgãos colegiados responsáveis pelo Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo (PNC), feita em abril pelo presidente Jair Bolsonaro, trata-se de 'improbidade administrativa'.
O grupo cobra medidas para conter as manchas de óleo e fala em 'lentidão e improviso' do Governo Federal, caracterizando a ação como um ‘show de horrores’.
Para os técnicos, o despreparo do Ministério do Meio Ambiente expõe a população à insalubridade. “A sociedade tem o direito de participar e acompanhar toda a dimensão do desastre, além de ser informada sobre os riscos inerentes ao manuseio do material, com grande potencial cancerígeno, decorrentes da contaminação do petróleo nas praias do Nordeste”.
Além de identificar a falha na orientação dos voluntários e da sociedade geral, o grupo compreende que tais práticas são “reflexo da atual política [...] que possui lideranças que perseguem, ameaçam e demonstram completo desapreço à conduta de agentes ambientais”, e acredita que a dissolução do PNC foi “unicamente ideológica”.
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