Como fumantes podem se proteger do coronavírus

Adeptos de cigarros eletrônicos e narguilés devem evitar o uso compartilhado

por Junior Coneglian qua, 08/04/2020 - 17:48
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), fumar aumenta o risco de contrair infecções bacterianas e virais, entre elas a Covid-19 causada pelo coronavírus. "Toda vez que os pulmões são comprometidos, facilita a infecção e a pessoa tem mais dificuldade para se recuperar", disse Yasmin Thanaval, professora do Departamento de Imunologia do Roswell Park Comprehensive Cancer Center em Buffalo, Nova York (EUA), em entrevista ao portal Vice.

Na falta de uma vacina ou tratamento direto para o coronavírus, a prevenção é a melhor defesa, o que significa lavar as mãos e não tocar o rosto, tossir no cotovelo, entre outros passos básicos, além do isolamento. Abandornar o tabagismo também é recomendável. "É a hora perfeita para parar de fumar", como orienta Drauzio Varella em seu canal no portal UOL.

Ainda segundo o Inca, entre os pacientes chineses diagnosticados com pneumonia associada ao coronavírus, as chances de agravamento da doença foram 14 vezes maiores os que tinham histórico de tabagismo em comparação com as que não fumavam. Esse foi o fator de risco mais forte entre os examinados.

Em relação ao narguilé, o instituto afirma que o risco de transmissão do vírus cresce substancialmente, já que a mangueira é passada de pessoa a pessoa e todas compartilham a mesma piteira. Assim, tal prática deve ser evitada, bem como com cigarros eletrônicos.

Alguns países da região do Mediterrâneo oriental, como Irã, Kuwait, Paquistão, Catar e Arábia Saudita, proibiram o uso do narguilé em locais públicos, como cafés, bares ou restaurantes, para prevenir a transmissão do coronavírus.

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