Pará estuda plano de retomada das atividades econômicas

Números da pandemia em Belém, aparentemente em queda, animam setor produtivo. Mas o novo coronavírus avança para o interior do Estado. Casos da covid-19 são quase 20 mil, com 1.853 mortos.

por Antônio Carlos qui, 21/05/2020 - 18:08
Marcelo Seabra/Agência Pará Policlínica Metropolitana, em Belém, atendeu mais de 30 mil pacientes com suspeita de covid-19 em um mês Marcelo Seabra/Agência Pará

O novo coronavírus avança para os municípios do interior do Pará, segundo informe da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Agora são 19.756 casos de covid-19 no Estado, com 1.853 mortes (veja boletim epidemiológico).

Apesar dos números crescentes da doença, o governador Helder Barbalho tem se reunido com representantes do setor produtivo, no Palácio dos Despachos, para discutir a suspensão do lockdown (isolamento social rígido) e a retomada das atividades econômicas.

O secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame, confirma a tendência do aumento do número de casos no interior do Estado e da necessidade de ampliação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) nos municípios.

“O retorno das atividades econômicas precisa ser gradual e com a convicção de que não há riscos de ocorrer uma segunda onda de contaminação nas regiões onde o pico já chegou ao platô e começou a declinar, assim como estarmos preparados para o avanço da doença no interior ”, disse Beltrame, em entrevista à Agência Pará.  

A capital registra queda de notificações da covid-19. O atendimento na Policlínica Metropolitana, até pouco tempo à beira do colapso, começou a entrar em queda. Veja discussão para a reabertura do comércio de Belém.

Em um mês, a Policlínica realizou 31.800 procedimentos, entre consultas, exames e encaminhamentos para internações de pacientes com sintomas da covid-19. A informação é da Agência Pará. 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adler Silveira, apresentou o projeto “Retoma Pará”, que prevê a metodologia para a retomada responsável, garantida, controlada, monitorada e transparente das atividades não essenciais no Pará. A partir das diretrizes, o governo receberá, até o dia 25 deste mês, sugestões de representantes dos setores produtivo, religioso e demais entes da sociedade para a definição de orientações para reabertura gradual.

Com informações da Agência Pará.

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